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  HISTORIA DE SÃO LUIS  
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   As técnicas conhecidas atualmente por nós são um conjunto de experiências acumuladas por milênios, que tem inicio no antigo oriente.

Os azulejos já eram conhecidos e usados no antigo Egito, Babilônia, pérsia, caldeia, assíria. Porem a grande contribuição foi dos árabes do qual esta arte entrou na Europa através da colonização árabe na península ibérica (Espanha e Portugal).  

A arte árabe de pintar azulejos desenvolveu-se sob a forma de ornamentos geométricos ou florais pelo simples fato de que o maometanismo proibia a ilustração de figuras humanas por causa da idolatria. Essa forma de expressão artística ficou conhecida como arabescos, foi largamente usada na decoração de palácios e mesquitas.

Já na Península Ibérica os portugueses e espanhóis mudaram o estilo criando paisagens e motivos religiosos para igrejas. Na América a grande influência foi espanhola e portuguesa, sendo que os portugueses introduziram a pintura em azulejos no Brasil. No Brasil houve também influência francesa e holandesa.

Os franceses deixaram alguns azulejos em São Luiz do Maranhão ao lado dos azulejos portugueses. Já os holandeses durante o período de ocupação em Pernambuco desenvolveram um estilo diferente dos tradicionais motivos religiosos portugueses, os holandeses usavam-no para decorar casas ou pintavam figuras em azulejos isolados. Porem a grande influência brasileira ainda é a influência portuguesa e espanhola que perdura até hoje.  

A capital maranhense, lembrada hoje pelo enorme casario de arquitetura portuguesa, no início abrigava apenas ocas de madeira e palha e uma paisagem quase intocada. Aqui ficava a aldeia de Upaon-Açu, onde os índios tupinambás - entre 200 e 600, segundo cronistas franceses - viviam da agricultura de subsistência (pequenas plantações de mandioca e batata doce) e das ofertas da natureza, caçando, pescando, coletando frutas. 

Em 1535, a divisão do país em capitanias hereditárias deu ao tesoureiro João de Barros a primeira oportunidade de colonizar a região. Na década de 1550 foi fundada a cidade de Nazaré, provavelmente onde hoje é São Luís, que acabou sendo abandonada devido à resistência dos índios e a dificuldade de acesso à ilha.

Daniel La Touche, conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens, chegou à região em 1612 para fundar a França Equinocial e realizar o sonho francês de se instalar na região dos trópicos. Uma missa rezada por capuchinos e a construção de um forte marcaram a data de fundação da nova cidade: 8 de setembro. Logo se aliaram aos índios, que foram fiéis companheiros na batalha contra portugueses vindos de Pernambuco decididos a reconquistar o território, o que acabou por acontecer alguns anos depois.

Comandada por Alexandre de Moura, a tropa lusitana expulsou os franceses em 1615 e Jerônimo de Albuquerque foi destacado para comandar a cidade. Dos fundadores restou o nome de São Luís, uma homenagem ao rei francês Luís XIII estranhamente mantida pelos portugueses.

Açorianos chegaram à cidade em 1620 e a plantação da cana para produção de açúcar e aguardente tornou-se então a principal atividade econômica na região. Os índios foram usados como mão-de-obra na lavoura. A produção foi pequena durante todo o séc. XVII e, como praticamente não circulava dinheiro na região, os excedentes eram trocados por produtos vindos do Pará, Amazônia e Portugal. Rolos de pano eram um dos objetos valorizados na época, constando inclusive nos testamentos dos senhores mais abastados.

Em 1641, foi a vez dos holandeses de Maurício de Nassau, que já comandavam Pernambuco, tomarem a cidade. Chegaram pelo porto do Desterro, saquearam a igreja que nele fica e só foram vencidos três anos depois. Preocupado com o isolamento geográfico e os constantes ataques à região, o governo colonial decidiu então fundar o Estado do Maranhão e Grão Pará, independente do resto do país.

A criação da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, em 1682, integrou a região ao grande sistema comercial mantido por Portugal. As plantações de cana, cacau e tabaco eram agora voltadas para exportação, tornando viável a compra de escravos africanos.

 

A Companhia, de gestão privada, passou a administrar os negócios na região em substituição à Câmara Municipal. O alto preço fixado para produtos importados e discordâncias quanto ao modelo de produção, geraram conflitos nas elites que culminaram na Revolta de Beckman, considerada a primeira insurreição da colônia contra Portugal. O movimento foi prontamente reprimido pelas forças governistas.

Na segunda metade do séc. XVIII, devido a Guerra da Secessão, os Estados Unidos interrompem sua produção de algodão e abrem espaço para que o Maranhão passe a fornecer a matéria-prima demandada pela Inglaterra. Em 1755 é fundada a Companhia Geral do Comércio do Grão Pará e o porto de São Luís ganha enorme movimento de chegada e saída de produtos. Com a proibição do uso de escravos indígenas e o aumento das plantações, sobe muito o número de escravos negros.

Se desde o final do séc. XVII novos elementos da civilização européia já chegavam a São Luís por vias marítimas (com destaque para os religiosos carmelitas, jesuítas e franciscanos, que também passaram a educar a população), este processo de modernização aumentou no novo ciclo econômico, trazendo benefícios urbanos para a cidade. Durante o período pombalino (1755-77), acontece a canalização da rede de água e esgotos e a construção de fontes pela cidade.

Em 1780 é construída a Praça do Comércio, na Praia Grande, que se torna centro da ebulição econômica e cultural de São Luís. Tecidos, móveis, livros e produtos alimentícios, como o azeite português e a cerveja da Inglaterra, eram algumas das novidades vindas do velho continente.

Os filhos dos senhores eram enviados para estudar no exterior, enquanto na periferia da cidade, longe da repressão da polícia e das elites, os escravos fermentavam uma das culturas negras mais ricas do país. Entre as abastadas famílias de comerciantes estava a senhora Ana Jansen, conhecida por maltratar, torturar e até matar seus escravos. Além de dar nome a uma lagoa que fica na parte nova da cidade, Ana Jansen é também lembrada através de uma lenda: sua carruagem, puxada por cavalos brancos sem cabeça, estaria circulando ainda hoje pelas ruas escuras de São Luís.

O grande fluxo comercial de algodão, que chegou a fazer da capital maranhense a terceira cidade mais populosa do país (atrás apenas do Rio de Janeiro e Salvador), entrou em decadência no fim do século XIX, devido à recuperação da produção norte-americana e a abolição da escravatura. A produção agrícola foi aos poucos sendo suplantada pela indústria têxtil que, além de matéria-prima, encontrou mão-de-obra e mercado consumidor na região. A nova atividade colaborou para a expansão geográfica da cidade e surgimento de novos bairros na periferia.

 

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Mais historia

 

A cidade de São Luís, capital do Maranhão, formou-se na penísula que avança sobre o estuário dos rios Anil e Bacanga, estando a 2º 31` 47``de latitude, 44º 18`10`` longitude, e a uma altitude de 24,391 m. Limita-se com o Oceano Atlântico, ao Norte; com o Estreito dos Mosquitos, ao Sul; com a Baía de São Marcos, a Oeste.

Fundada em 8 de setembro de 1612, pelos franceses Daniel de La Touche e Fraçois de Rasilly, cujo objetivo comum, dentro do contexto da economia mercantilista, era estabelecer a França Equinocial, a capital maranhense encontra na homenagem ao então Rei da França, Luís XIII, as raízes da sua nomenclatura: São Luís.

Conquistada e incorporada do domínio português, apenas três anos depois de sua fundação pelos franceses (1615), a cidade de São Luís sucumbiria, ainda no decorrer do século XVII, ao domínio holandês. Todavia, assim como acontecera com os fraceses, também os holandeses, abatidos em guerra pelos portugueses, foram expulsos decorridos três anos da invasão, em 1645. É quando se inicia, de fato em definitivo, a colonização portuguesa da antiga Upaon Açu ou Ilha Grande, segundo a denominação tupinambá para a Ilha de São Luís.

Nascida no mar, caracterizada como porto fluvial e marítimo, à semelhança de outras cidades brasileiras da época colonial, a capital do Maranhão desempenhou importante papel na produção econômica do Brasil - Colônia durante os séculos XVII e XIX, tendo sido considerada o quarto centro exportador de algodão e arroz, depois de Salvador, Recife e Rio de Janeiro.

Data desta época o conjunto urbanístico de caráter civil que compõe o Centro Histórico da capital maranhense e se constitui num dos mais representativos e ricos exemplares do traçado urbano e da tipologia arquitetônica produzidos pela colonização portuguesa.

Na realidade, a tipologia arquitetônica que corresponde aos séculos XVIII e XIX difere, em muito, das casas em taipa e madeira que caratecterizam os edifícios de caráter civil do século XVII: constituem-se em sólidas construções em alvenaria de pedra e argamassa com óleo de peixe, serralheria e cantarias de lioz de origem européia, e madeira de lei. De qualquer maneira, os mais representativos exemplares da arquitetura de São Luís datam, sobretudo, da segunda metade do século XIX. Trata-se dos sobrados de fachadas revestidas em azulejos portugueses que se consubstanciam num dos aspectos mais peculiares da expressão civil maranhense.
 


Formação Administrativa

Elevado à condição de cidade com a denominação de São Luís, em 08-09-1612.

Pela lei municipal nº 17, de 17-12-1896, é criado o distrito de São Luís.

Pela lei municipal nº 17, de 17-12-1896, é criado o distrito de Bacanga.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 3 distritos: São Luís, Bacanga e Turu.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído do distrito sede.

Pelo decreto estadual nº 47, de 27-02-1931, o município de São Luís adquiriu o extinto município de Paço do Lumiar.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 3 distritos: São Luís, Paço do Lumiar e São José de Ribamar.

Pelo decreto-lei estadual nº 159, de 06-12-1938, é extinto o distrito do Paço do Lumiar, sendo seu território anexado ao distrito sede de São Luís.

Pelo decreto estadual nº 820, de 30-12-1943, desmembra do município de São Luís o distrito de São José de Ribamar. Elevado à categoria de município com a denominação de Ribamar.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído do distrito sede.

Pelo ato das disposições constitucionais transitórias do estado do Maranhão, promulgadas de 2807-1947, adquiriu o extinto município de Ribamar.

Pela lei estadual nº 269, de 31-12-1948, é criado o distrito e Anil anexado ao município de São Luís.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: São Luís, Anil e Ribamar. Pela lei estadual nº 758, de 24-09-1952, desmembra do município de São Luís o distrito de Ribamar. Elevado novamente à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: São Luís e Amil.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VI-1995.

Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município aparece constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.


Referencias:

IBGE

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