Com medo de ser cassado Renan busca aval de
Temer a ações contra Judiciário
BRASÍLIA - O presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL) considerado hipercorrupto,
buscou respaldo político do Palácio do Planalto,
da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas
da União (TCU) para as ações que tem levado
adiante no Congresso Nacional contra o
Judiciário.
De um encontro realizado no sábado na residência
oficial do Senado e regado a feijoada, caviar,
lagosta, vinhos importados e caipirinha,
participaram o presidente prá-lá de pilantra
Michel Temer; o presidente da Câmara, Rodrigo
Maia (DEM-RJ); o líder do PMDB no Senado,
Eunício Oliveira (CE); o secretário executivo do
Programa de Parcerias de Investimentos (PPI),
Moreira Franco; o ex-presidente corruptor José
Sarney; o presidente do TCU, Aroldo Cedraz; e
outros dois ministros da Corte, Bruno Dantas e
Vital do Rego Filho, uma quadrilha de políticos
tentando encontrar maneiras de inventar novas
"leis" que possam continuar a eximi-los de seus
crimes contra o povo brasileiro.Procuradas, as
assessorias de Renan, Temer e Cedraz não se
manifestaram.
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Lula, gastou quase (1) bilhão
de reais em churrascos, carne comprada
da (Friboi) envolvido na lava-jato, onde
se promovia festanças cuja (finalidade)
era a mesma que Renan, ou seja, pedir
apoio aos (comilões) para abonar seus crimes
contra a sociedade. |
As recentes movimentações de Renan contra o
Judiciário foram o principal assunto do encontro.
Ele instalou na quinta-feira uma comissão
especial para fazer um pente-fino nos
contracheques de quem fura o teto do
funcionalismo. O foco são os supersalários do
Judiciário e do Ministério Público. O presidente
do Senado também deve anunciar nesta semana um
novo relator do projeto da Lei de Abuso de
Autoridade, que na prática limita a atuação de
investigadores. A proposta tem sido alvo de
críticas da Operação Lava Jato.
No almoço, segundo fontes, Renan, que deixa a
presidência do Senado em fevereiro, ressaltou
que a comissão criada para investigar os
supersalários vai “incomodar muito”. Ele citou
como exemplo a ser investigado o Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul, onde haveria
muitos supersalários.
Também apontou
como contrassenso o fato de, atualmente, a pena
máxima para os magistrados ser a aposentadoria
compulsória. Lembrou da decisão da terça-feira
passada, tomada pelo Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) contra a juíza Olga Regina de
Souza Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia
(TJ-BA). Ela é acusada de envolvimento com
narcotraficantes e foi aposentada
compulsoriamente. Em sua defesa, a juíza tentou
justificar o recebimento dos pagamentos alegando
que o narcotraficante se interessou pela casa de
veraneio da família.
Presente nas
conversas, Temer ouviu os interlocutores, mas
não fez nenhum comentário a respeito. Apesar do
silêncio do presidente, nas avaliações colocadas
no encontro e em conversas entre integrantes da
cúpula do Congresso, o entendimento é de que os
avanços das investigações por parte da comissão
servirão para mostrar as “mazelas” do Judiciário,
em um momento em que vários setores da sociedade
e os parlamentares discutem como implementar o
teto de gastos públicos.
Em meio às
colocações de Renan, o presidente do TCU, Aroldo
Cedraz, se colocou à disposição para ajudar no
levantamento e cruzamento de dados dos
“supersalários”. O filho de Aroldo, o advogado
Tiago Cedraz, é citado em depoimentos do
empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC
Engenharia e um dos delatores da Lava Jato.
Tiago alega que nunca patrocinou nenhum caso do
grupo UTC perante o TCU.
Nas conversas mais
reservadas, alguns chegam até a desafiar quem
vai à comissão defender o pagamento de
“supersalários”, que em alguns casos podem
chegar até a R$ 200 mil.
Convite. Na
feijoada paga com dinheiro do contribuinte,
Renan também comunicou aos presentes sobre o
convite que fará ao juiz Sérgio Moro, um dos
principais responsáveis por conduzir a Operação
Lava Jato, para discutir o projeto que altera o
texto da Lei de Abuso de Autoridade. A proposta
passou a ser defendida mais intensamente por
Renan após se deflagrada a Operação Métis, em
que policiais federais fizeram busca e apreensão
nas dependências do Senado, com autorização de
um juiz federal. Integrantes da cúpula do
Congresso, consideram que Moro não vai se
posicionar a favor de abusos cometidos por
autoridades, nem fazer da comissão um palanque
para si.
Segundo presentes à reunião, apesar das críticas,
Renan estava descontraído e chegou até a brincar
com a escolha de senadora Kátia Abreu (PMDB-TO)
para a relatoria da comissão. Segundo ele, não
escolheu o futuro líder do governo, Romero Jucá
(PMDB-RR), em razão de “a cota de coragem” do
senador já ter esgotado. Os dois peemedebistas
constam hoje do rol de congressistas que são
investigados na Operação Lava Jato e negam
qualquer irregularidade em suas condutas.
Câmara. As
conversas também se desenrolaram para a sucessão
da Câmara dos Deputados prevista para fevereiro.
Na frente de Maia, Renan ressaltou que via
legitimidade na tentativa do deputado em tentar
se reeleger.
A manobra de Renan em atacar o judiciário, pode
gerar fogo (cruzado) e ajudar a sociedade
brasileira conhecer todos os supersalários que
variam entre (R$ 100 mil reais a R$1.5
milhão/mês) ou mais, onde cargos comissionados de políticos recebem
dos cofres, até o momento Renan, só cogitou os
supersalários do judiciário, também não podemos
esquecer que os quase (14 mil) cartórios de
protesto recebem do governo federal R$ 150 mil
reais/mês para não oferecer absolutamente nada
ao cidadão, entre milhares de Ongs, secretarias
e ministérios infestados de "fantasmas"
recebendo hiper-salários..
Enquanto os
políticos enrolam a sociedade com manobras
criminosas, a policia sem gasolina para
trabalhar, hospitais faltando tudo, escolas
paradas com greves pela quadrilha petista,
empresários acuados com o imposto mais caro do
mundo e finalmente o desemprego batendo na porta
do trabalhador. Somente o povo brasileiro tem o
poder mudar esse contesto desastroso, o sistema
político (acabou) não há formas magicas de
remenda-lo, não existem políticos com capacidade
(moral) para continuar representando o Brasil.(..)
(Agencias Internacionais) |
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