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Macacos resos,
como os humanos, são capazes de fazer soma
mental
Depois de um
grupo de chimpanzés ter dado um banho em
universitários num teste de memória
numérica, como mostraram cientistas
japoneses no começo do mês, pesquisadores
americanos anunciaram na segunda-feira que
macacos resos, mais distantes dos humanos na
linha evolutiva, não deixam a desejar.
Na comparação com estudantes de faculdade,
os animais se mostraram capazes de fazer
adições mentais tão bem quanto os humanos.
Estudos anteriores já haviam mostrado que
vários animais são capazes de reconhecer
quantidades, mas até então não havia
evidência de que eles tivessem habilidades
matemáticas, como a de somar, explica
Jessica Cantlon, neurocientista da
Universidade Duke e co-autora da nova
pesquisa.
No trabalho, dois macacos, Boxer e
Feinstein, foram comparados com 14
universitários da Duke. A tarefa consistia
em mentalizar dois conjuntos de pontos que
eram rapidamente apresentados em uma tela de
computador. A imagem então mudava e
apareciam duas caixas contendo uma
quantidade X de pontos. Os macacos tinham de
escolher a que apresentava a soma correta.
Os humanos não podiam contar verbalmente
enquanto viam os pontos e deviam dizer
quantos havia na tela o mais rápido
possível. Tanto macacos quanto humanos
responderam em média dentro de um segundo. E
ambos tiveram a mesma taxa de acerto. O
estudo está na revista aberta "PLoS Biology"
("[www.plosbiology.org]"http://www.plosbiology.org/).
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