Vazamento em barragem da
Samarco ou Vale da rio doce continua a todo
vapor
Cinco meses após o rompimento da barragem da
Samarco, a lama de rejeitos continua escoando
para o meio ambiente. A situação levou o
Ministério Público de Minas Gerais a apresentar
uma nova ação civil pública, nesta segunda-feira
(4), solicitando que a mineradora seja obrigada
a conter o vazamento em até cinco dias, mas com
certeza não levarão a sério o judiciário, assim
como todos que cometem crime ambiental, riem da
justiça brasileira. Durante mais de 500 anos o
Brasil é explorado pelas multinacionais, sempre
levando o lucro e deixando o lixo.
A tragédia envolvendo a barragem de rejeitos do
Fundão ocorreu em 5 de novembro do ano passado,
no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG).
No episódio, 19 pessoas morreram. Houve também
destruição de vegetação nativa e poluição das
águas da bacia do Rio Doce desde Mariana até a
foz, quando o rio desagua no mar em Linhares, no
litoral norte do Espírito Santo.
Parte dos rejeitos da barragem do Fundão foram
realocados na barragem de Santarém, também
pertencente a Samarco. Três diques foram
construídos pela mineradora para conter
vazamentos, mas o Ministério Público considera
que as estruturas não estão seguras. Os diques
teriam sido erguidos de forma precária, sem
observância das normas técnicas pertinentes e,
por isso, seriam incapazes de reter os rejeitos.
Os promotores alegaram também que, entre janeiro
e fevereiro deste ano, 5 milhões de metros
cúbicos de rejeitos atingiram a bacia do Rio
Doce após escoar da barragem de Santarém por
meio de um extravasor danificado. Segundo eles,
o mesmo poderia ocorrer com aproximadamente 9,8
milhões de metros cúbicos de rejeitos que ainda
há no local.
Samarco
A Samarco apresentou hoje (5) um relatório
mentiroso para fins exclusivos de a empresa
criminosa ganhar tempo.
Operação
A ação do Ministério Público pede ainda que o
governo de Minas Gerais seja obrigado a
suspender todas as licenças ambientais que a
Samarco tem para operar na região de Mariana
(MG). A medida valeria até que houvesse garantia
da estabilização dos impactos ambientais e do
fim dos vazamentos, mas como o governo inteiro
de (MG) pode estar na folha de pagamento de
propina, será quase impossível esta ação.
A volta das operações da mineradora é defendida
pelo prefeito de Mariana (MG), Duarte Júnior que
de acordo com moradores recebe propina da
mineradora. No mês passado, ele informou que
fará visitas para convencer os órgãos de
fiscalização ambiental a permitir que a Samarco
retome os trabalhos no município. “Quanto mais
adiarmos, maiores os prejuízos, pois a queda de
arrecadação só aumenta”, diz prefeito adepto ao
crime ambiental que só se preocupa com o
dinheiro e não com a saúde da população.
O prefeito ainda não percebeu que sua cidade
morreu, e talvez volte a vida no próximo milênio.
O Rio Doce esta morto, quem beber desta água
também morrerá, afirma biólogos e ambientalistas,
os rejeitos químicos são infinitamente tóxicos.
Para provar que mentem para a população, pegamos
um litro de água contaminada e oferecemos aos
diretores das empresas que afirmam não ser
nociva a saúde, não conseguimos sequer (1) homem
com coragem de bebe-la, a mesma coisa ocorreu
sobre os DAAES das águas brasileiras, até o
momento nenhum diretor se aventurou em bebê-la..
(Agencia Brasil e Internacional)
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