Home Pesquisar Endere�os �teis Meio Ambiente Astronomia Recicle Classificados Dinossauros Anuncie Noticias Fale Conosco

Noticias Gerais

 
Noticias Gerais
Aquecimento global
Ci�ncia
Cidades
Cotidiano
Destaque
Dinossauros
Educa��o
Esportes
Especial
Economia
Internet
Mundo
Pol�tica
Meio Ambiente
Sa�de
Tecnologia
Turismo
Vida Animal
 

Estados do Brasil

Siglas

   
Acre AC
Alagoas AL
Amap� AP
Amazonas AM
Bahia BA
Cear� CE
Distrito Federal DF
Esp�rito Santo ES
Goi�s GO
Mato Grosso do Sul MS
Mato Grosso MT
Maranh�o MA
Minas Gerais MG
Para�ba PB
Par� PA
Paran� PR
Pernambuco PE
Piau� PI
Rio De Janeiro RJ
Rio Grande do Norte RN
Rio Grande do Sul RS
Rond�nia RO
Roraima RR
S�o Paulo SP
Santa Catarina SC
Sergipe SE
Tocantins TO

 

Servi�o
 
�rvore
Bolsa de valores D�lar Euros
Carta ao Leitor
Ci�ncia
Culin�ria
Desaparecidos
Descobrimento do Brasil
Emissoras de R�dios
Endere�os teis
Historia do Brasil
Globaliza��o
Lixo Recicle
Mandamentos
Mapa do Brasil
Meio ambiente
Mulher
Musicas
Paises
Plantas Medicinais
Piadas
Pol�tica
Olimp�adas
Patologia
Sites
Truques do amor
V�deos
Nossa Historia
 

Meio Ambiente

 

O que � Meio Ambiente
Declara��o do Ambiente
Aqu�feros
�gua o liquido precioso
Anf�bios
Arvores
Animais Pr�-hist�rico
Animais em extin��o
Aves
Baleias  ancestrais
C�es
Celenterados ou Cnid�rios
Cobras
Crust�ceos
Equinodermos
Gatos
Grandes Felinos
Insetos
Macacos
Mam�feros em geral
Moluscos
Oceanos e Rios
Peixes �gua doce
Peixes �gua salgada
Por�feros
Protozo�rios
R�pteis em geral
Tartarugas
V�deos de Animais
Donativos volunt�rios
 
 
 

USINAS NUCLEARES

 

INTERIOR DO RIO DE JANEIRO

CAPITAL-RIO DE JANEIRO

   

 

 

Riscos na opera��o da tecnologia nuclear no s�culo 21


Relat�rio preparado para o Greenpeace Internacional

 

 

Sum�rio Executivo

 

  Este relat�rio fornece uma avalia��o ampla dos perigos dos reatores nucleares em
opera��o, dos novos projetos .evolucion�rios. e dos conceitos de futuros reatores
nucleares. Tamb�m trata dos riscos associados ao manejo do combust�vel nuclear
utilizado. A primeira parte do relat�rio descreve os problemas caracter�sticos e
inerentes aos projetos dos principais reatores em opera��o atualmente; a segunda
parte avalia os riscos associados a novos projetos; a terceira parte, o
.envelhecimento. dos reatores em opera��o; a quarta parte, a amea�a terrorista �
energia nuclear; e a quinta parte, os riscos associados aos impactos das
mudan�as clim�ticas . como enchentes . sobre a energia nuclear.
As principais conclus�es s�o:
. Todos os reatores em opera��o possuem falhas de seguran�a inerentes muito
graves, que n�o podem ser eliminadas com atualiza��es tecnol�gicas no sistema
de seguran�a;
. Um grande acidente em um reator de .�gua leve. (a grande maioria dos reatores
em opera��o no mundo utilizam esta tecnologia) pode levar � libera��o de
radioatividade equivalente a centenas de vezes o que foi liberado em Chernobyl, e
cerca de mil vezes o que � liberado por uma arma de fiss�o nuclear. A remo��o
da popula��o pode se tornar necess�ria para grandes �reas (de at� 100.000
km2). O n�mero de mortes por c�ncer poderia exceder um milh�o de casos;
. Novas linhas de reatores s�o concebidas e anunciadas como fundamentalmente
seguras. No entanto, al�m de possu�rem problemas espec�ficos de seguran�a,
esses novos reatores exigiriam grandes investimentos para serem desenvolvidos,
com um resultado incerto;
. A idade m�dia dos reatores do mundo � de 21 anos e muitos pa�ses est�o
planejando estender sua vida �til para al�m daquela prevista em seu projeto
original. Esta pr�tica poder� levar � degrada��o de componentes cr�ticos e a um
aumento nos incidentes de opera��o, podendo culminar num grave acidente. Os
mecanismos de degrada��o relacionados a sua dura��o n�o s�o bem conhecidos
e s�o dif�ceis de se prever;
. A desregulamenta��o (liberaliza��o) dos mercados de eletricidade levou as
operadoras de usinas nucleares a reduzirem os investimentos em seguran�a e a
limitarem seu quadro de funcion�rios. As empresas tamb�m est�o alterando seus
reatores para funcionarem sob press�o e temperatura mais altas, o que eleva a
queima do combust�vel. Isso acelera o envelhecimento do reator e diminui sua
margem de seguran�a. Ag�ncias reguladoras n�o s�o sempre capazes de
administrar esse novo regime de opera��o;
. O combust�vel descartado, altamente radioativo, geralmente � armazenado com
resfriamento cont�nuo. Se o resfriamento falhar, poderia haver um grande
vazamento de radioatividade, bem mais grave do que o do acidente em
Chernobyl, em 1986;
. Os reatores n�o podem ser suficientemente protegidos contra uma amea�a
terrorista. H� diversos cen�rios . como a colis�o de um avi�o com o reator .
que poderia causar um acidente grave;
. Impactos das mudan�as clim�ticas, como enchentes, eleva��o do n�vel do mar e
estiagem extrema, aumentam seriamente os riscos de um acidente nuclear.

Tipos de reatores comerciais e suas defici�ncias
No in�cio de 2005, havia 441 reatores nucleares, operando em 31 pa�ses. A idade,
o tamanho e o tipo de projeto de todos esses reatores variam consideravelmente.
O projeto predominante em opera��o � o Reator a �gua Pressurizada (PWR),
com 215 deles em opera��o em todo o mundo. O projeto do PWR foi
originalmente concebido para a propuls�o de submarinos militares. Portanto,
esses reatores s�o pequenos se comparados a outros modelos, mas possuem
uma elevada pot�ncia energ�tica. Conseq�entemente, a �gua de esfriamento no
circuito prim�rio do reator tem uma temperatura e uma press�o mais alta do que
em outros modelos de reator compar�veis. Esses fatores podem acelerar a
corros�o de componentes; os geradores de vapor, em particular, freq�entemente
t�m de ser substitu�dos.

De forma semelhante, existe atualmente uma extensa documenta��o sobre os
problemas de rachaduras no dos vasos dos reatores. Essa tampa no da
do vaso de press�o cont�m uma tubula��o que permite que as varas de controle
sejam inseridas no centro do reator, a fim de se monitorar a rea��o em cadeia. No
in�cio dos anos 90, rachaduras come�aram a aparecer no da torre de alguns
reatores na Fran�a.

Foram realizadas investiga��es mundialmente, e problemas similares foram
detectados na Fran�a, Su�cia, Su��a e EUA. O exemplo mais grave descoberto
at� hoje ocorreu no reator Davis Besse em Ohio, EUA. Nesse caso, a rachadura
desenvolveu-se por cerca de uma d�cada sem ser percebida, apesar das
supervis�es de rotina. Quando descoberta, j� havia penetrado o vaso de press�o,
atrav�s de 160 mm de espessura, e apenas 5 mm de seu revestimento de a�o .
que se tornava saliente devido � press�o . impedia uma abertura no sistema de
esfriamento prim�rio, a mais importante barreira de seguran�a de um reator.
De todos os tipos de reatores comerciais, o PWR acumulou o maior n�mero de
anos de funcionamento. � not�vel que, apesar disso, esse tipo de reator ainda
apresente problemas novos e completamente inesperados. Um exemplo
surpreendente � o risco de entupimento da fossa do filtro, que n�o era
reconhecido at� 2000.


O reator russo VVER possui um projeto e uma hist�ria semelhantes ao PWR.
Existem atualmente 53 desses reatores instalados em sete pa�ses do Leste
Europeu, com tr�s tipos de reatores. O mais antigo, VVER 440-230, � um modelo
com problemas graves significativos e, conseq�entemente, o G8 e a Uni�o
Europ�ia (UE) acreditam que economicamente n�o � poss�vel adapt�-lo para um
padr�o de seguran�a aceit�vel. A falta de um sistema de conten��o secund�rio e
de um sistema central de esfriamento de emerg�ncia adequado s�o motivo para
maior preocupa��o, particularmente.
A segunda gera��o de VVERs, a 440-213s, introduziu um sistema central de
esfriamento de emerg�ncia, mas n�o disp�e de um sistema de conten��o
secund�rio.

Um terceiro projeto de VVERs, o 1000-320s, apresentou mudan�as adicionais ao
modelo mas, apesar disso, os reatores n�o s�o considerados t�o seguros como
seus contempor�neos PWRs. De fato, em seguida � unifica��o da Alemanha,
VVERs de todas as gera��es foram fechados, ou sua constru��o foi abandonada.
Para tanto, foram consideradas para essas decis�es tanto quest�es de seguran�a
quanto econ�micas, com mais peso sobre as preocupa��es com a seguran�a.
O segundo desenho de reator mais predominante no mundo � o Reator a �gua
Fervente (BWR) (h� mais de 90 deles em opera��o), que foi desenvolvido a partir
do PWR. A finalidade das modifica��es introduzidas foi de se simplificar mais o
modelo e de se aumentar sua efici�ncia t�rmica, utilizando-se um circuito �nico e
gerando-se vapor a partir do centro do reator. Todavia, tais altera��es n�o
lograram incrementar a seguran�a do modelo. O resultado � um reator que
mant�m a maioria dos riscos do PWR, ao mesmo tempo em que introduz uma
s�rie de novos problemas.

Os BWRs possuem uma densidade de pot�ncia elevada no nucleo, assim como
press�o e temperatura elevadas em seu circuito de resfriamento, embora todos
esses par�metros sejam de alguma forma mais baixos do que em um PWR. Al�m
disso, a tubula��o do sistema de resfriamento de emerg�ncia � muito mais
complexa em um BWR, e a inje��o de sua barra de controle vem da parte inferior
do vaso de press�o. Portanto, resulta que o desligamento de emerg�ncia n�o
pode depender da gravidade, como no caso dos PWRs, fazendo-se necess�rio
haver sistemas de seguran�a ativos adicionais.
Problemas de corros�o significativos foram observados em muitos BWRs. No
come�o dos anos 90, uma grande quantidade de rachaduras foram detectadas em
diversos BWRs na Alemanha, ao se transportar um material pela tubula��o que
era considerado resistente � chamada fissuras por corros�o de estresse.
Existe outro problema persistente em BWRs, ocorrido em 2001: a ruptura da
tubula��o em Hamaoka-1 (Jap�o) e em Brunsb�ttel (Alemanha). A causa em
ambos os casos foi a explos�o de uma mistura de hidrog�nio e oxig�nio,
TRADU��O PRELIMINAR SUJEITA A REVIS�O T�CNICA 7
produzida por hidr�lise na �gua refrigerante. Se uma explos�o de oxi-hidrog�nio
danificar componentes cruciais do sistema de controle e prote��o do reator e/ou o
inv�lucro de reten��o, ocorrer� um acidente severo, com uma libera��o de
radioatividade catastr�fica, compar�vel � do acidente de Chernobyl.
O pr�ximo reator mais predominante atualmente � o Reator a �gua Pesada
Pressurizada, do qual existem 39 unidades em opera��o em sete pa�ses. O
projeto principal desse modelo � o canadense CANDU, que � abastecido por
ur�nio natural e resfriado e moderado por �gua pesada. A blindagem prim�ria do
reator envolve os 390 cilindros de press�o individuais. O modelo do reator possui
algumas defici�ncias inerentes, mais notavelmente o fato de possuir o coeficiente
de v�cuo positivo, pelo qual o n�vel de reatividade aumentar� caso o reator
desprenda l�quido refrigerante. Em segundo lugar, a utiliza��o de ur�nio natural
eleva significativamente o volume de ur�nio no centro do reator, o que pode
causar instabilidades. Os cilindros de press�o que cont�m os cilindros de ur�nio
est�o sujeitos a um expressivo bombardeio de n�utrons. A experi�ncia no Canad�
demonstrou que os cilindros de press�o se degradaram, exigindo a realiza��o de
caros programas de reparos, em alguns casos depois de apenas 20 anos em
opera��o.

Esses e outros problemas operacionais causaram grandes problemas de
seguran�a e econ�micos para o grupo dos CANDU. Em junho de 1990, seis
reatores dentre os dez melhores do mundo em performance eram CANDU, quatro
dos quais da Ontario Hydro. Em seis anos, sua capacidade caiu drasticamente
devido ao que jornais t�cnicos denominaram .falhas profundas de manuten��o..
Al�m disso, a opera��o de oito reatores CANDU da Ontario Hydro foi suspensa ou
indefinidamente deferida no final dos anos 90 . embora alguns deles tenham sido
agora reativados.

O outro projeto desenvolvido na R�ssia foi o RBMK, que � um reator a �gua
fervente moderado com barras de grafite, usado na usina de Chernobyl na
Ucr�nia, local do pior acidente nuclear do mundo, ocorrido em 1986. O reator
apresenta alguns dos mesmos problemas do modelo CANDU, a saber o
coeficiente de v�cuo positivo e instabilidades no centro do reator. Mas tamb�m
possui uma s�rie de problemas adicionais que exacerbam esses .
particularmente, um grande n�mero de cilindros de press�o (1693 nos RBMK
1000).

Alguns problemas do projeto do RBMK foram retificados como resultado da
experi�ncia adquirida em Chernobyl, e isso levou ao aumento do enriquecimento
de ur�nio e a uma mudan�a nas barras de controle. Por�m, por raz�es t�cnicas ou
econ�micas, outros problemas permanecem. Por exemplo, apenas dois dos 12
reatores ainda existentes instalaram sistemas de desligamento secund�rios
completamente distintos e independentes. Assim, os outros 10 n�o est�o de
acordo com as exig�ncias de seguran�a da AIEA (Ag�ncia Internacional de
Energia At�mica).


Reatores RBMK tamb�m cont�m mais liga de zirc�nio no n�cleo do que qualquer
outro tipo de reator (cerca de 50% mais do que um BWR convencional). Eles
tamb�m cont�m uma grande quantidade de grafite (aproximadamente 1700
toneladas). Um inc�ndio com grafite pode agravar seriamente um acidente . o
grafite � um elemento que tamb�m pode reagir violentamente com a �gua em
temperaturas elevadas, produzindo um hidrog�nio explosivo.
Falha em um �nico cilindro de press�o em um RBMK n�o leva necessariamente a
conseq��ncias catastr�ficas. No entanto, o grande n�mero de cilindros e canos
necessita de um n�mero grande similar de soldas, constituindo um sistema de
dif�cil inspe��o e manuten��o. A capacidade de supress�o da press�o do sistema
de inv�lucro dos RBMKs foi aperfei�oada a fim de se poder controlar uma ruptura
de at� nove cilindros de press�o. Entretanto, no caso de um bloqueio do
escoamento ap�s um acidente com perda de l�quido refrigerante, poderia atingirse
temperaturas suficientemente elevadas para se romper um n�mero de at� 40
canais. A conseq��ncia poderia ser a destrui��o catastr�fica do n�cleo do reator.
As falhas fundamentais no projeto desses reatores levaram a comunidade
internacional a classific�-los como .n�o-moderniz�veis. e a buscar seu
fechamento. Isso ocorreu ou ir� ocorrer na Litu�nia e Ucr�nia, mas apesar disso,
na R�ssia, h� esfor�os em andamento para estender a vida desses reatores, em
vez de aposent�-los mais cedo.

O Reino Unido desenvolveu dois projetos de reatores para produ��o de plut�nio: o
Magnox (reator de ur�nio natural moderado com grafite, resfriado a ar) e,
subseq�entemente o Reator Avan�ado Refrigerado a G�s (AGR). Os reatores
Magnox possuem uma densidade de pot�ncia muito baixa e conseq�entemente
n�cleos grandes. Em uma tentativa de superar essa fraqueza observada, a
densidade de pot�ncia foi elevada em um fator de dois no AGR, mas ainda � baixo
se comparado a reatores a �gua leve. No circuito prim�rio, circula di�xido de
carbono. A circula��o do g�s � mais complexa nos AGRs pois a temperatura mais
alta exige um fluxo especial atrav�s do moderador grafite.
Em ambos os projetos, o n�cleo do reator est� localizado dentro de um grande
vaso de press�o. Os reatores Magnox com vasos de press�o de a�o mais antigos
sofreram de corros�o. Esses problemas s�o agravados pelo envelhecimento
relacionado a temperatura de opera��o e pela degrada��o do material causada
pela indu��o de n�utrons, que torna o material do reator quebradi�o.
O vaso de press�o tornando-se quebradi�o pode levar a uma perda total do
l�quido resfriador prim�rio, e possivelmente a liberando grandes quantidades de
radioatividade. Por essa e outras raz�es, uma s�rie de usinas Magnox j� foram
desligadas.

Tanto os reatores Magnox, quanto os reatores AGRs n�o possuem uma
blindagem secund�ria. Os dois tipos de reatores t�m um alto potencial para
libera��o de grandes quantidades de radia��o. Os antigos reatores Magnox
TRADU��O PRELIMINAR SUJEITA A REVIS�O T�CNICA 9
precisam ser considerados particularmente perigosos devido a essas defici�ncias
de seguran�a.

Somando-se aos diferentes problemas inerentes dos v�rios modelos de reatores,
fatores operacionais internos e externos podem conspirar para reduzir ainda mais
as margens de seguran�a. Esses fatores incluem:
Envelhecimento:
Existe um consenso geral de que a extens�o da vida dos reatores � hoje uma das
principais quest�es para a ind�stria nuclear. A Agencia Internacional de Energia
At�mica (AIEA) sugestivamente faz a seguinte afirma��o:
�Se n�o houver mudan�as na pol�tica relativa � energia nuclear, a vida das usinas
� a �nica quest�o mais importante da produ��o de eletricidade nuclear na pr�xima
d�cada�.
Por todo o mundo, durante as �ltimas duas d�cadas houve uma tend�ncia geral
contra a constru��o de novos reatores. Como conseq��ncia, sua idade m�dia em
todo o planeta cresceu ano a ano, e agora est� em 21 anos.
Na �poca de sua constru��o, se presumiu que esses reatores n�o seriam
operados durante mais de 40 anos. Por�m, a extens�o de sua vida �til oferece
uma proposta atraente para os operadores de usinas nucleares, a fim de
maximizarem os lucros.

Processos de envelhecimento s�o de dif�cil detec��o porque geralmente ocorrem
no n�vel microsc�pico da estrutura interna dos materiais. Eles freq�entemente se
tornam aparentes somente depois da falha de um componente, por exemplo,
quando ocorre o rompimento de uma tubula��o. .
As conseq��ncias do envelhecimento podem ser descritas com base em dois
�ngulos distintos. Primeiramente, o n�mero de incidentes e eventos report�veis
em uma usina de energia at�mica aumentar� . pequenos vazamentos,
rachaduras, curtos-circuitos devido a falhas em cabos etc. Em segundo lugar, o
processo de envelhecimento est� levando ao enfraquecimento gradual de
materiais que poderiam causar falhas catastr�ficas de certos componentes, com
subseq�entes libera��es radioativas severas. O mais not�vel � a fragiliza��o do
vaso de press�o do reator, que eleva o risco de que simplesmente exploda. A
eventual falha do vaso de press�o de um PWR ou BWR constitui um acidente que
ultrapassa o alcance do projeto original, para o qual n�o h� nenhum sistema de
seguran�a capaz de evitar uma conseq�ente libera��o catastr�fica de material
radioativo no meio ambiente. Enquanto as usinas nucleares do mundo tornam-se
velhas, h� esfor�os para se minimizar o papel desse processo de envelhecimento.
Esses esfor�os incluem convenientes redu��es da defini��o de envelhecimento.
Al�m disso, a falha mais b�sica e mais grave das normas regulat�rias
internacionais reside no fato de que nenhum pa�s possui um conjunto de crit�rios
t�cnicos abrangente para se decidir quando a opera��o de uma usina nuclear n�o
deve mais ser permitida. Est� claro que o risco de acidentes nucleares cresce
significativamente a cada ano, uma vez que uma usina nuclear esteja em
opera��o por cerca de duas d�cadas.
Amea�as terroristas para:
Usinas de Energia Nuclear.

Mesmo antes dos ataques em Nova York e Washington em 2001, se havia
levantado preocupa��es sobre o risco de atentados terroristas a usinas nucleares.
Instala��es nucleares j� foram destru�das no passado, como no ataque de Israel
ao reator Osirak, no Iraque. As amea�as de ataques terroristas e atos de guerra
contra usinas de energia nuclear podem ser resumidas da seguinte forma:
● Devido a sua import�ncia para o sistema de fornecimento de eletricidade, �s
severas conseq��ncias da libera��o de radioatividade e ao seu car�ter simb�lico,
as usinas de energia nuclear s�o .atrativas. para ataques tanto terroristas como
militares.

● Um ataque a uma usina de energia nuclear pode levar � libera��o de
radioatividade equivalente a v�rias vezes o que foi liberado em Chernobyl.
Areloca��o da popula��o pode ser necess�ria para grandes �reas (de at� 100.000
km2). O n�mero de mortes por c�ncer poderia ultrapassar um milh�o.
● Usinas de energia nuclear poderiam ser alvos em caso de guerra se houver
suspeita de que existe uso militar da mesma.
● O espectro de modos poss�veis de ataques � muito diverso. Ataques poderiam
ser levados a cabo por ar, terra ou �gua. Diferentes meios ou armas podem ser
usados.
● Medidas de prote��o contra atentados s�o muito limitadas. Al�m disso, uma
s�rie de medidas conceb�veis n�o pode ser implementada em uma sociedade
democr�tica.

Usinas de Reprocessamento e �reas de Armazenamento de Combust�vel Usado.
A quantidade de plut�nio sendo armazenado est� crescendo sem parar. Enquanto
os EUA e a R�ssia concordaram em desfazer-se, cada um, do .excesso., de 34
toneladas de plut�nio com especifica��o para armamentos, as reservas .civis. de
plut�nio ultrapassam 230 toneladas. No fim de 2002, o maior detentor de reservas
de plut�nio era o Reino Unido, com mais de 90 toneladas, seguido pela Fran�a
com 80 toneladas, e a R�ssia com mais de 37 toneladas. O plut�nio tem duas
caracter�sticas particulares: � de alto valor estrat�gico como ingrediente prim�rio
para armamentos e � altamente radiot�xico. Poucos quilogramas desse material
s�o suficientes para se fabricar uma arma nuclear simples, e apenas poucos
microgramas inalados s�o suficientes para se desenvolver c�ncer.
Infelizmente, nenhum dos pr�dios das usinas de Sellafield ou La Hague foram
projetados para suportar impactos extremos . por exemplo, de um avi�o de
grande porte com o tanque cheio ou por m�sseis bal�sticos. A probabilidade de que
resistiriam a tais impactos � limitada. O pior mecanismo para a libera��o do
plut�nio, geralmente armazenado na forma de �xido, seria por um grande
inc�ndio, que transformaria as part�culas de plut�nio suspensas no ar em micropart
�culas de tamanho facilmente inal�vel.

As instala��es de armazenamento do combust�vel nuclear utilizado e do lixo
radioativo cont�m de longe os maiores invent�rios de subst�ncias radioativas de
qualquer outra parte de uma usina em toda a cadeia do combust�vel nuclear. O
combust�vel usado mantido em tanques de resfriamento, assim como os altos
n�veis de res�duos radioativos n�o-acondicionados, encontrados na forma l�quida e
de lodo, s�o especialmente vulner�veis a ataques. A principal raz�o � que eles se
encontram em um estado que de f�cil dispers�o, em instala��es de
armazenamento que n�o s�o projetadas para suportar uma colis�o de um grande
avi�o ou um atentado com armas pesadas. Instala��es de armazenamento em
usinas de reprocessamento cont�m v�rias centenas de vezes mais radioatividade
do que a quantidade que foi liberada como conseq��ncia do desastre de
Chernobyl.

Instala��es de armazenamento de barris de combust�vel usado.
Como em outras formas de armazenamento, o combust�vel usado mantido em
barris � vulner�vel a ataques terroristas. A resultante libera��o de radioatividade,
por�m, dever� ser mais reduzida do que aquela que resulta de ataques �s
piscinas de armazenamento. Por outro lado, os barris aparentemente s�o mais
acess�veis do que as piscinas de armazenamento de combust�vel usado
localizadas em grandes pr�dios. Melhorias do conceito de armazenamento s�o
poss�veis, no entanto, elas provavelmente s� ter�o chance de ser implementadas
se a quantidade de res�duo n�o for muito grande.
Transporte Nuclear.

Atentados terroristas contra o transporte de material radioativo podem ocorrer
praticamente em qualquer lugar de qualquer pa�s altamente industrializado. �
improv�vel que a carga de cada carregamento ultrapasse algumas toneladas,
portanto, a libera��o esperada de radioatividade ser� de menor magnitude do que
a resultante de ataques a instala��es de armazenamento . mesmo se os
cont�ineres transportados forem seriamente danificados. Por outro lado, n�o �
poss�vel prever o lugar em que a libera��o ocorrer�, j� que os ataques podem
ocorrer, em princ�pio, em qualquer lugar ao longo das rotas de transporte como
estradas de ferro ou portos.
Mudan�as clim�ticas e Tecnologia Nuclear:
As mudan�as clim�ticas globais s�o uma realidade. Existe um amplo consenso no
meio cient�fico sobre essa quest�o. A temperatura m�dia da superf�cie do planeta
se elevou em 0,6�0.2�C desde o fim do s�culo 19. Os resultados das pesquisas
desenvolvidas por estudiosos do clima indicam que mesmo leves mudan�as na
temperatura acarretam um impacto tremendo no n�mero correspondente de
eventos clim�ticos extremos. Precipita��es mais intensas, assim como
tempestades, ocorrer�o mais freq�entemente, o que causar� (e j� causou)
impactos sobre a opera��o das instala��es nucleares, e particularmente das
usinas de energia nuclear.

Cerca de 700 eventos naturais perigosos foram registrados no mundo todo em
2003. Desses, 300 foram tempestades e eventos clim�ticos severos, e
aproximadamente 200 deles foram grandes inunda��es. Esses eventos clim�ticos
severos n�o usuais afetam a opera��o das instala��es nucleares ao causarem
inunda��es ou secas, afetando o sistema de resfriamento ou outros sistemas de
seguran�a. Soma-se a isso o fato de que as tempestades podem afetar direta ou
indiretamente a opera��o da usina nuclear, danificando a rede el�trica. Fortes
tempestades podem levar a m�ltiplos danos �s linhas de transmiss�o, e assim �
perda de eletricidade via rede.

Toda usina nuclear possui suprimento de eletricidade de emerg�ncia, que
geralmente funciona a �leo diesel. Entretanto, sistemas de energia emergenciais
movidos por geradores a diesel s�o notoriamente propensos a problemas. Se os
geradores de emerg�ncia falham, a situa��o na usina torna-se cr�tica (.blackout na
usina.). Um blackout em uma usina de energia nuclear � um forte colaborador
para o agravamento de danos no n�cleo do reator. Sem eletricidade, o operador
perde a instrumenta��o e a capacidade de controle, levando � impossibilidade de
resfriar o n�cleo do reator. Um desastre natural que atinge as linhas que levam
eletricidade para uma usina nuclear, aliado a falha dos geradores de emerg�ncia
locais, pode resultar em um acidente grave.
As regulamenta��es e normas pr�ticas determinando essas precau��es ainda
refletem as condi��es dos anos 80 e n�o s�o apropriadas para o presente
momento, marcado por amea�as crescentes � rede el�trica, devido �s mudan�as
clim�ticas e � liberaliza��o dos mercados de eletricidade e � ataques terroristas.
Novos projetos de reatores
Enquanto h� somente cerca de 25 reatores em constru��o no mundo . alguns
dos quais podem nunca virem a ser conclu�dos . o desenvolvimento da
tecnologia continua e pode ser dividido em duas categorias.

Gera��o III
Em todo o mundo, h� por volta de 20 conceitos diferentes para a pr�xima gera��o
de reatores nucleares, conhecida como a Gera��o III. A maior parte deles � de
projetos .evolucion�rios., desenvolvidos a partir dos modelos da Gera��o II (a
atual), com algumas modifica��es mas sem mudan�as dr�sticas. Alguns deles
representam abordagens mais inovadoras. Somente no Jap�o existem reatores da
Gera��o III em opera��o, em escala comercial . os Reatores Avan�ados a �gua
Fervente (ABWR). Em seguida, o projeto mais avan�ado � o Reator Europeu a
�gua Pressurizada (EPR), que est� sendo constru�do na Finl�ndia, e tamb�m
poder� ser estabelecido na Fran�a.
Esses reatores tendem a ser vers�es modificadas de reatores j� existentes. No
caso do EPR, o reator � simplesmente uma vers�o mais recente de projetos
correntes . o reator franc�s N4 e o alem�o Konvoiwith com alguns
aperfei�oamentos, mas tamb�m com redu��es nas margens de seguran�a e
maior fragilidade para alguns sistemas de seguran�a.
Gera��o IV
Sob a lideran�a dos EUA, o .F�rum Internacional da Gera��o IV. (GIF) foi criado
em 2000. Atualmente, existem seis projetos de reatores sendo considerados,
incluindo: Sistema de Reator R�pido Resfriado a G�s; Sistema de Reator R�pido
Resfriado a Chumbo; Sistema de Reator a Salmoura; Sistema de Reator Resfriado
a �gua Supercr�tica; Sistema de Reator R�pido Resfriado a S�dio; Sistema de
Reator a Temperatura Muito Alta. No entanto, n�o est� claro qual projeto ser�
promovido, qual � o tamanho mais apropriado, se o ciclo de combust�vel deveria
ser aberto ou fechado, ou qual � a data almejada para comercializa��o.
Os conceitos b�sicos da .nova gera��o. surgiram com a pr�pria energia nuclear,
mas foram for�ados para fora do mercado nos anos iniciais pelos reatores a �gua
leve . n�o sem raz�o, considerando as experi�ncias at� o momento, dominadas
por problemas t�cnicos e econ�micos, al�m de defici�ncias de seguran�a. A fim
de se superar esses problemas, � necess�rio desenvolver-se materiais, processos
e regimes operacionais que sejam significativamente diferentes dos atualmente
empregados nos sistemas em opera��o ou anteriores. � preciso levar adiante a
pesquisa e o desenvolvimento para se confirmar a viabilidade e a seguran�a das
abordagens dos novos projetos.
Cada um desses reatores possui grandes varia��es e vantagens relativas e
desvantagens em compara��o uns aos outros. Contudo, atualmente, eles s�o
apenas projetos de papel, e uma previs�o otimista para sua comercializa��o situaa
em 2045.
C: Envelhecimento, Extens�o da vida �til de uma usina (PLEX) e Seguran�a
Conclus�es

1 - A partir da discuss�o acima, fica claro que as empresas operadoras de usinas
nucleares enfrentam um dilema, que se torna mais urgente quanto maior o tempo
de funcionamento da usina nuclear, e os mecanismos de envelhecimento tornamse
mais virulentos: Medidas para a extens�o da vida �til (assim como para a
gera��o de mais energia) por um lado podem ser economicamente atrativas e
oferecer uma chance para se melhorar o balan�o geral da opera��o de usinas
nucleares. Por outro lado, elas ampliam os perigos do envelhecimento e
aumentam o risco de uma cat�strofe nuclear com graves libera��es de
radioatividade.

Com poucas exce��es, os programas de extens�o da vida �til de uma usina
(PLEX) priorizam os aspectos econ�micos em detrimento da seguran�a. A
situa��o � particularmente grave j� que tal programa geralmente s� faz sentido
econ�mico para propriet�rios de usinas se a mesma � operada durante uma ou
duas d�cadas mais, depois de sua implementa��o.
Os programas de extens�o da vida �til de uma usina (PLEX) , de um ponto de
vista econ�mico, s�o mais vantajosos que a constru��o de novas usinas
nucleares. Mas isso n�o � de forma alguma verdadeiro quando a compara��o �
feita com outras alternativas para gera��o de energia, como a constru��o de
modernas usinas a g�s.

Assim, os PLEX criam uma forte press�o para manter as usinas nucleares na rede
el�trica, para se garantir um retorno de investimento adequado, e para se ignorar
ou minimizar os perigos do envelhecimento. Existe ainda uma forte press�o para
investimento no aumento do potencial de gera��o de energia aliado a
manuten��o dos gastos com os PLEX os mais baixos poss�veis.
Tudo isso est� ocorrendo em um contexto econ�mico de liberaliza��o do mercado
de energia, uma press�o generalizada de custos e uma concorr�ncia crescente, o
que est� gerando diminui��o das margens de seguran�a, redu��o de pessoal e
redu��o de esfor�os para a realiza��o de inspe��o e manuten��o . enquanto o
curso em dire��o ao envelhecimento das usinas nucleares requereriam
exatamente o oposto.

Ao mesmo tempo, o aumento da capacidade de gera��o leva a uma redu��o das
margens de seguran�a e a um aumento do consumo de combust�vel nuclear.

D.1 � Vulnerabilidade das Usinas Nucleares a Atos de Terrorismo e Guerras.
As amea�as de ataques terroristas e atos de guerra a usinas nucleares podem ser
resumidos desta forma:
● Devido a sua import�ncia para o sistema de fornecimento de eletricidade, �s
severas conseq��ncias da libera��o de radioatividade, e a seu car�ter simb�lico,
as usinas de energia nuclear s�o .alvo atrativos. para ataques tanto terroristas
como militares.
● Usinas de energia nuclear poderiam ser alvos em caso de guerra se h� suspeita
de que existe uso militar da mesma.
● O espectro de modos poss�veis de ataques � muito diverso. Ataques poderiam
ser levados a cabo por ar, terra ou �gua. Diferentes meios ou armas podem ser
empregados.
● Um ataque a uma usina de energia nuclear pode levar � libera��o de
radioatividade equivalente a v�rias vezes o que foi liberado em Chernobyl. A
reloca��o da popula��o pode ser necess�ria para grandes �reas (de at� 100.000
km2). O n�mero de mortes por c�ncer poderia ultrapassar um milh�o.
● Medidas de prote��o contra atentados s�o muito limitadas. Al�m disso, uma
s�rie de medidas conceb�veis n�o pode ser implementada em uma sociedade
democr�tica.
● N�o h� prote��o contra ataques militares, particularmente se forem utilizadas
armas pesadas. Considerando-se a vulnerabilidade das usinas nucleares como
discutido acima, � bastante claro que a energia nuclear � parte de um caminho .de
alto impacto. de fornecimento de eletricidade, e n�o de um caminho .de baixo
impacto. e sustent�vel . e que o gradual fim da energia nuclear seria a melhor
resposta para a amea�a terrorista.
A utiliza��o de energia nuclear exige a constru��o e opera��o de um n�mero
relativamente pequeno de instala��es grandes e centralizadas, com uma enorme
concentra��o de capital, assim como de poder econ�mico e pol�tico. Sistemas .de
alto impacto. de energia sempre possuem marcadas implica��es militares. Essa
centraliza��o tamb�m leva a uma vulnerabilidade particular contra ataques
terroristas ou relacionados � guerra.
O caminho .de baixo impacto., com um m�ximo de efici�ncia de uso energ�tico e
o apoio em fontes renov�veis, implica uma produ��o de eletricidade em usinas
numerosas, pequenas e descentralizadas. Sistemas energ�ticos .de baixo imacto.
e sustent�veis n�o est�o sob suspeita de serem utilizados para fins militares e,
assim, n�o ser�o alvos de ataques por raz�es como essa . ao contr�rio das
TRADU��O PRELIMINAR SUJEITA A REVIS�O T�CNICA 16
instala��es nucleares. Al�m disso, eles s�o geralmente menos vulner�veis a
ataques do que os sistemas .de alto impacto..

D1.2- Vulnerabilidade a Ataques Terroristas das Usinas de Reprocessamento
e Dep�sitos de Combust�vel Nuclear Usado.
As instala��es de armazenamento de res�duos radioativos e combust�vel nuclear
usado cont�m de longe as maiores quantidades de subst�ncias radioativas de
quaisquer instala��es ao longo de toda a cadeia do combust�vel nuclear.
Combust�vel em tanques de resfriamento assim como rejeitos altamente
radioativos (l�quido ou lodo) s�o particularmente vulner�veis a ataques.
A principal raz�o para isso � que eles est�o guardados de uma forma que podem
ser facilmente dispersos, em instala��es de armazenamento que n�o s�o
projetadas para suportar a colis�o de grandes aeronaves ou um ataque com
armas pesadas. Instala��es de armazenamento em usinas de reprocessamento
cont�m centenas de vezes a quantidade de radioatividade liberada como
conseq��ncia do desastre de Chernobyl.
Al�m disso, instala��es de reprocessamento armazenam dezenas de toneladas
de plut�nio, o qual poderia em parte ser disperso como resultado de um grande
inc�ndio provocado por um acidente ou ataque terrorista. A inala��o de poucas
dezenas de microgramas (a milion�sima parte de uma grama) pode provocar um
c�ncer de pulm�o letal.
O plut�nio tamb�m pode ser desviado para prop�sitos de armamentos. V�rios
quilogramas s�o suficientes para a fabrica��o de um dispositivo nuclear bruto.
A situa��o na instala��o de La Haque levanta muitas quest�es. A aten��o p�blica
at� agora esteve focada no risco potencial dos tanques de combust�vel utilizado,
enquanto em Sellafield o armazenamento dos res�duos l�quidos altamente
radioativos foi objeto de grande preocupa��o. No entanto, o s�tio em La Hague
tamb�m manteve quantidade significativa (> 1.100 m3 em setembro de 2004) de
rejeitos l�quidos altamente radioativos sem condicionamento, um fato que n�o foi
sujeito a nenhum estudo por parte de um especialista independente, ou a qualquer
aten��o p�blica at� agora.
 

 

 

 

 

Novo sistema de governo (inventado) para o Brasil � (Apol�tico), ou seja, sem pol�ticos, troque a irresponsabilidade pela responsabilidade, de o seu apoio no site: http://sfbbrasil.org

 

Conhe�a o Ache Tudo e Regi�o  o portal de todos Brasileiros. Coloque este portal em seus favoritos. Cultive o h�bito de ler, temos diversidade de informa��es �teis ao seu dispor. Seja bem vindo, gostamos de suas cr�ticas e sugest�es, elas nos ajudam a melhorar a cada ano.

 

Fa�a parte desta comunidade, venha para o Ache Tudo e Regi�o.
 
 

PUBLICIDADE

 
 

Copyright � 1999 [Ache Tudo e Regi�o]. Todos os direitos reservado. (Politica de Privacidade). Revisado em: 19 novembro, 2022. Melhor visualizado em 1280x800 pixel