Gerbo do Egito

(Jaculus jaculus)

  Um modelo de adaptação

  Esse roedor vive nos desertos e nas estepes. O gerbo constitui um dos melhores exemplos de adaptação ao meio ambiente. O gerbo pode ficar sem beber água, se encontra bastantes frutos para comer: urina muito pouco e somente deixa sua toca à noite, depois que passou o calor do dia. O gerbo tem sentidos muito aguçados. Seus longos bigodes estão permanentemente pesquisando o solo. Devido à formação especial do ouvido interno, sua audição do gerbo é aguda; também sua visão é excelente. Inclinando-se sobre sua cauda forte e comprida, o gerbo  pode erguer-se direito e assim aumentar seu raio de visão. Movimenta-se com muita agilidade e salta como um canguru, impulsionando-se nas patas traseiras. Os pêlos nos pés do gerbos evitam que se enterre na areia. E a cauda, com seu tufo de pêlos, funciona como leme.

 Percebendo o perigo, por meio da visão ou da audição, o gerbo pode desaparecer em um piscar de olhos, escapando assim dos seus inimigos, como a raposa e a coruja. A cor do gerbo se confunde com a areia, ajuda também.

Ele só tem a temer a cobra, que invade sua toca; e o homem, que o caça para comer a carne e tirar a pele.
A toca pertence à fêmea. Ela forra o ninho com pêlos arrancados de seu próprio ventre e nutre sozinha seus filhotes.

FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Rodentia
FAMÍLIA: Dipodidae

CARACTERÍSTICAS: Comprimento: 10 a 15 cm.
mais 15 a 25 cm para a cauda
Comprimento das patas traseiras: 5 a 8 cm
Peso: 50 a 70 g
Alimento: sementes, frutos e insetos

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