Lagosta Espinhosa

                 Ela migra em fila indiana

  Quando a lagosta-espinhosa vibra as antenas compridas e espinhosas, como se fossem pequenos chicotes, dá impressão de estar gritando. O som é um rangido desagradável, cuja origem, durante muito tempo, foi um mistério. Sabe-se agora que o som é produzido pelo atrito de uma saliência carnosa, na base das antenas, contra uma borda da abertura da carapaça, por onde passam as antenas. Acredita-se que esse ruído desempenhe um papel na migração de algumas lagostas-espinhosas norte-americanas. Aos milhares, elas seguem umas às outras, em fila indiana, por 100 km ou mais.

  Encontram-se espécies semelhantes no litoral das Américas, África, Austrália e nas costas do  Atlântico e do Mediterrâneo, na Europa.

   A lagosta-espinhosa é o maior dos crustáceos de cauda longa. A cauda, na verdade, é um feixe de músculos fortes, coberto por seis placas, na parte posterior do corpo. A lagosta usa essa cauda para saltar para trás.

   O cefalotórax é duro, grande e coberto por aguçados espinhos.

   Ao contrario da lagosta-comum, ela não tem as patas bifurcadas. Suas pernas são curtas e terminam numa garra curva. A fêmea não toma conta dos ovos. As larvas nadam e alimentam-se do plancto.

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