Maria-leque-do-sudeste
Nome científico significa: do (grego) onux =
unha, garra; e rhunkhos = bico; onychorhynchus =
bico em forma de garra; e de swainsoni,
swainsonii = homenagem ao artista, naturalista,
e coletor de espécies inglês William Swainson
(1789 - 1855). ⇒ (Ave) com bico em forma de
garra de Swainson.
Características
Mede entre 16 e 17,5 centímetros de comprimento
e pesa entre 13 e 21 gramas. A maria-leque-do-sudeste
possui uma espetacular mas raramente vista
crista colorida. Esta crista é sem dúvida a
característica mais marcante da plumagem desta
espécie. Embora seja geralmente mantida na
posição horizontal e raramente exibida, quando
totalmente estendida forma um grande e
impressionante leque e apresenta uma vívida
combinação de cores, escarlate, preto e azul no
macho. Nas fêmeas a coloração vermelha da crista
é substituída pela coloração alaranjada. Sua
coloração geral é uniformemente marrom fosco. A
cabeça, dorso e asas são marrons.

Nas asas, apresenta poucas marcações branco
amareladas nas penas coberteiras e suas rêmiges
primárias apresentam coloração enegrecida. O
uropígio e a cauda da maria-leque-do-sul
apresentam uma coloração canela brilhante. As
partes inferiores são mais pálidas. A garganta
apresenta uma pequena mancha esbranquiçada, o
peito e ventre são ocráceos e lisos, sem
marcações. A íris é escura. O bico escuro é
relativamente longo e chato e quando aberto
apresenta a vívida coloração interna amarela.
Tarsos e pés são amarelos ou alaranjados.
Subespécies
Espécie monotípica (não
são reconhecidas subespécies).
Alimentação
Com seu bico chato em forma de pinça, captura
insetos alados dotados de grandes asas tais como
borboletas e libélulas, ou perigosos insetos
dotados de ferrões venenosos, como certas
mamangavas e vespas. As longas cerdas que cercam
a base do bico ampliam sua capacidade de
aprisionar grandes insetos. Após capturarem uma
presa em pleno ar, retornam ao poleiro de onde
partiram, batendo-a de encontro ao galho para se
livrarem dos perigosos ferrões ou de suas
grandes asas.
Reprodução
Constrói um ninho em forma
de bolsa que mede de 0,6 a 2,0 metros de
comprimento, com musgo, folhas secas, e outras
fibras vegetais. Esses ninhos longos são tecidos
na extremidade de galhos finos em bordas de
encostas íngremes ou sobre córregos no interior
de matas.
(Clements checklist, 2014).
Hábitos
Ocorre na Mata Atlântica
entre 0 e 800 metros de altitude, como
substituta da maria-leque. Usualmente
encontrados em casais, acompanham bandos mistos
pelos estratos baixos, tanto na mata primária
quanto na secundária.
Distribuição Geográfica
Ocorre de Minas Gerais e
Espírito Santo à Santa Catarina.
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Tyranni
Parvordem: Tyrannida
Superfamília: Cotingoidea
Bonaparte, 1849
Família: Onychorhynchidae
Tello, Moyle, Marchese &
Cracraft, 2009
Espécie: O. swainsoni
Nome Científico
Onychorhynchus swainsoni
(Pelzeln,
1858)
Nome em Inglês
Atlantic Royal Flycatcher
Estado de Conservação
(IUCN 3.1)
Referências
◾ SIGRIST, T. Avifauna Brasileira: The avis
brasilis field guide to the birds of Brazil, 1ª
edição, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2009.
Consulta bibliográfica
sobre subespécies:
◾ CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J.
Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L.
Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of
Birds of the World: Version 6.9; Cornell:
Cornell University Press, 2014.
◾ ITIS - Integrated Taxonomic Information System
(2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
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