O hidrogénio (português europeu) ou
hidrogênio (português brasileiro) de hidro + gênio, ou
do fr. hidrogène e admitindo-se a grafia dupla pelo
acordo ortográfico) é um elemento químico com número
atômicoPB ou atómico PE 1 e representado pelo símbolo H.
Com uma massa atómica de aproximadamente 1,0 u, o
hidrogênio é o elemento menos denso. Ele geralmente
apresenta-se em sua forma molecular, formando o gás
diatômico (H2) nas CNTP. Este gás é inflamável, incolor,
inodoro, não-metálico, insípido e insolúvel em água.
O elemento hidrogênio, por possuir propriedades
distintas, não se enquadra claramente em nenhum grupo da
tabela periódica, sendo muitas vezes colocado no grupo 1
(ou família 1A) por possuir apenas 1 próton.
O hidrogênio é o mais abundante dos elementos químicos,
constituindo aproximadamente 75% da massa elementar do
Universo. Estrelas na sequência principal são compostas
primariamente de hidrogênio em seu estado de plasma. O
Hidrogênio elementar é relativamente raro na Terra, e é
industrialmente produzido a partir de hidrocarbonetos
presentes no gás natural, tais como metano, após o qual
a maior parte do hidrogênio elementar é usada "em
cativeiro" (o que significa localmente no lugar de
produção). Os maiores mercados do mundo fazem uso do
hidrogênio para o aprimoramento de combustíveis fósseis
(no processo de hidrocraqueamento) e na produção de
amoníaco (maior parte para o mercado de fertilizantes).
O hidrogênio também pode ser obtido por meio da
eletrólise da água, porém, este processo é atualmente
dispendioso, o que privilegia sua obtenção a partir do
gás natural.
O isó do hidrogênio que possui maior ocorrência,
conhecido como prótio, é formado por um único próton e
nenhum nêutron. Em compostos iônicos pode ter uma carga
positiva (se tornando um cátion) ou uma carga negativa
(se tornando o ânion conhecido como hidreto). Também
pode formar outros isós, como o deutério, com apenas
um nêutron, e o trítio, com dois nêutrons. Em 2001, foi
criado em laborário o isó 4H e, a partir de 2003,
foram sintetizados os isós 5H até 7H. O elemento
hidrogênio forma compostos com a maioria dos elementos,
está presente na água e na maior parte dos compostos
orgânicos. Possui um papel particularmente importante na
química ácido-base, na qual muitas reações envolvem a
troca de prótons entre moléculas solúveis. Como o único
átomo neutro pelo qual a Equação de Schrödinger pode ser
resolvida analiticamente; o estudo energético e de
ligações do átomo hidrogênio teve um papel principal no
desenvolvimento da mecânica quântica.
A solubilidade e características do hidrogênio com
vários metais são muito importantes na metalurgia (uma
vez que muitos metais podem sofrer fragilidade em sua
presença) e no desenvolvimento de maneiras seguras de
estocá-lo para uso como combustível. É altamente solúvel
em diversos compostos que possuem Terras-raras e metais
de transição e pode ser dissolvido tanto em metais
cristalinos e amorfos. A solubilidade do hidrogênio em
metais é influenciada por distorções ou impurezas locais
na estrutura cristalina do metal.
História
Descoberta e uso
Dirigível Hindenburg, 1936.O gás hidrogênio, H2, foi o
primeiro produzido artificialmente e formalmente
descrito por T. Von Hohenheim (também conhecido como
Paracelso, 1493–1541) por meio da reação química entre
metais e ácidos fortes. Paracelso não tinha o
conhecimento de que o gás inflamável produzido por esta
reação química era constituído por um novo elemento
químico. Em 1671, Robert Boyle redescobriu e descreveu a
reação entre limalhas de ferro e ácidos diluídos, o que
resulta na produção de gás hidrogênio. Em 1766, Henry
Cavendish foi o primeiro a reconhecer o gás hidrogênio
como uma discreta substância, ao identificar o gás de
uma reação ácido-metal como "ar inflamável" e
descobrindo mais profundamente, em 1781, que o gás
produz água quando queimado. A ele geralmente é dado o
crédito pela sua descoberta como um elemento químico. Em
1783, Antoine Lavoisier deu ao elemento o nome de
hidrogênio (do grego υδρώ (hydro), água e γένος-ου
(genes), gerar) quando ele e Laplace reproduziram a
descoberta de Cavendish, onde água é produzida quando
hidrogênio é queimado.
Hidrogênio foi liquefeito pela primeira vez por James
Dewar em 1898 ao usar resfriamento regenerativo e sua
invenção se aproxima muito daquilo que conhecemos como
garrafa térmica nos dias de hoje. Ele produziu
hidrogênio sólido no ano seguinte. O deutério foi
descoberto em dezembro de 1931 por Harold Urey, e o
trítio foi preparado em 1934 por Ernest Rutherford,
Marcus Oliphant, e Paul Harteck. A água pesada, que
possui deutério no lugar de hidrogênio regular na
molécula de água, foi descoberta pela equipe de Urey em
1932.
François Isaac de Rivaz construiu o primeiro dispositivo
de combustão interna movido por uma mistura de
hidrogênio e oxigênio em 1806. Edward Daniel Clarke
inventou o cano de sopro de gás hidrogênio em 1819. A
lâmpada de Döbereiner e a Luminária Drummond foram
inventadas em 1823.
O enchimento do primeiro balão com gás hidrogênio, foi
documentado por Jacques Charles em 1783. O hidrogênio
provia a subida para a primeira maneira confiável de
viagem aérea seguindo a invenção do primeiro dirigível
decolado com hidrogênio em 1852, por Henri Giffard. O
conde alemão Ferdinand von Zeppelin promoveu a idéia de
usar o hidrogênio em dirigíveis rígidos, que mais tarde
foram chamados de Zeppelins; o primeiro dos quais teve
seu vôo inaugural em 1900. Vôos programados regularmente
começaram em 1910 e com o surgimento da Primeira Guerra
Mundial em agosto de 1914, eles haviam transportado
35.000 passageiros sem qualquer incidente sério.
Dirigíveis levantados por hidrogênio foram usados como
plataformas de observação e bombardeadores durante a
guerra.
O primeiro cruzamento transatlântico sem escalas foi
realizado pelo dirigível britânico R34 em 1919. Com o
lançamento do Graf Zeppelin nos anos 1920, o serviço
regular de passageiros prosseguiu entre Alemanha, Rio de
Janeiro e Brasil até meados dos anos 1930 sem nenhum
acidente. Com a descoberta de reservas de um outro tipo
de gás leve nos Estados Unidos esse projeto deveria
sofrer modificações, já que o outro elemento prometia um
aumento na segurança, mas o governo dos E.U.A. se
recusou a vender o gás para este propósito. Sendo assim,
H2 foi usado no dirigível Hindenburg, o qual foi
destruído em um incidente em pleno vôo sobre New Jersey
no dia 6 de maio de 1937. O incidente foi transmitido ao
vivo no rádio e filmado. A ignição do vazamento de
hidrogênio foi atribuída como a causa do incidente,
porém, investigações posteriores apontaram à ignição do
revestimento de tecido aluminizado pela eletricidade
estática.
Papel na teoria quântica
Linhas do espectro de emissões do hidrogênio na região
do visível. Estas são as quatro linhas visíveis da série
de Balmer.Devido a sua estrutura atômica relativamente
simples, consistindo somente de um próton e um elétron,
o átomo de hidrogênio, junto com o espectro de luz
produzido por ele ou absorvido por ele, foi de suma
importância ao desenvolvimento da teoria da estrutura
atômica. Além disso, a simplicidade correspondente da
molécula de hidrogênio e o cátion correspondente H2+
permitiu um total entendimento da natureza da ligação
química, que seguiu pouco depois do tratamento mecânico
quântico do átomo de hidrogênio ter sido desenvolvimento
na metade dos anos 1920.
Um dos primeiros efeitos quânticos a ser explicitamente
notado (mas não entendido naquela época) foi a
observação de Maxwell envolvendo hidrogênio, meio século
antes da teoria da mecânica quântica completa aparecer.
Maxwell observou que o calor específico de H2
inexplicavelmente se afasta daquele de um gás diatômico
abaixo da temperatura ambiente e começa a parecer
gradativamente com aquele de um gás monoatômico em
temperaturas criogênicas. Segundo a teoria quântica,
este comportamento surge do espaçamento dos níveis de
energia rotativos (quantificados), os quais são
particularmente bem espaçados em H2 por causa de sua
reduzida massa. Estes níveis largamente espaçados inibem
partições iguais da energia de calor em movimentos
rotativos em hidrogênio sob baixas temperaturas. Gases
diatômicos compostos de átomos mais pesados não possuem
níveis tão largamente espaçados e não exibem o mesmo
efeito.
Ocorrência natural
NGC 604, uma gigante região de hidrogênio ionizado na
Galáxia do Triângulo.Hidrogênio é o elemento mais
abundante no universo, compondo 75% da matéria normal
por massa e mais de 90% por número de átomos. Este
elemento é encontrado em grande abundância em estrelas e
planetas gigantes de gás. Nuvens moleculares de H2 são
associadas a formação de estrelas. O elemento tem um
papel vital em dar energia às estrelas através de
cadeias próton-próton e do ciclo CNO de fusão nuclear.
Pelo universo, o hidrogênio é geralmente encontrado nos
estados atômico e plasma, cujas propriedades são bem
diferentes das do hidrogênio molecular. Como plasma, o
elétron e o próton de hidrogênio não estão ligados,
resultando em uma condutividade elétrica elevada e alta
emissividade (produzindo a luz do Sol). As partículas
carregadas são altamente influenciadas por campos
elétricos e magnéicos. Por exemplo, no vento solar elas
interagem com a magnetosfera da Terra, fazendo surgir as
correntes de Birkeland e a aurora. Hidrogênio é
encontrado em estado atômico neutro no meio interestelar.
Acredita-se que a grande quantidade de hidrogênio neutro
encontrado nos sistemas úmidos Lyman-alfa domina a
densidade cosmológica bariônica do Universo até o desvio
para o vermelho z=4.
Em Condições Normais de Temperatura e Pressão na Terra,
o hidrogênio existe como um gás diatómico, H2 (para
dados ver tabela). Entretanto, o gás de hidrogênio é
muito raro na atmosfera da Terra (1 ppm volume) devido à
sua pequena densidade, o que o possibilita escapar da
gravidade da Terra mais facilmente que gases mais
pesados. Entretanto, o hidrogênio (na forma combinada
quimicamente) é o terceiro elemento mais abundante na
superfície da Terra. A maior parte do hidrogênio da
Terra está na forma de compostos químicos tais como
hidrocarbonetos e água. O gás de hidrogênio é produzido
por algumas bactérias e algas, e é um componente natural
do flato. Metano é uma fonte de hidrogênio de crescente
importância.
Propriedades
Combustão
A Turbina Principal do Ônibus Espacial queima hidrogênio
líquido com oxigênio puro, produzindo uma chama quase
invisível.Gás hidrogênio (dihidrogênio) é altamente
inflamável e queimará em concentrações de 4% ou mais H2
no ar.[26] A entalpia de combustão para o hidrogênio é
−286 kJ/mol; ele queima de acordo com a seguinte equação
balanceada.
2 H2(g) + O2(g) → 2 H2O(l) + 572 kJ (286 kJ/mol)
Quando misturado com oxigênio por entre uma grande
variedade de proporções, o hidrogênio explode por
ignição. Hidrogênio queima violentamente no ar, tendo
ignição automaticamente na temperatura de 560 °C. Chamas
de hidrogênio-oxigênio puros queimam no alcance de cor
ultravioleta e são quase invisíveis a olho nu, como
ilustrado pela faintness da chama das turbinas
principais do ônibus espacial (ao contrário das chamas
facilmente vísiveis do foguete acelerador sólido). Então
ele necessita de um detector de chama para detectar se
um vazamento de hidrogênio está queimando. A explosão do
dirigível Hindenburg foi um caso infame de combustão de
hidrogênio; a causa é debatida, mas os materiais
combustíveis na pele do dirigível foram responsáveis
pela coloração das chamas. Outra característica dos
fogos de hidrogênio é que as chamas tendem a ascender
rapidamente com o gás no ar, como ilustrado pelas chamas
do Hindenburg, causando menos dano que fogos de
hidrocarboneto. Dois terços dos passageiros do
Hindenburg sobreviveram ao incêndio, e muitas das mortes
que ocorreram foram da queda ou da queima do combustível
diesel.
H2 reage diretamente com outros elementos oxidantes. Uma
reação violenta e espontânea pode ocorrer em temperatura
ambiente com cloro e flúor, formando os hálitos de
hidrogênio correspondentes: Cloreto de hidrogênio e
fluoreto de hidrogênio.
Níveis de energia do elétron
Ver artigo principal: Átomo de hidrogênio
Representação de um átomo de hidrogênio mostrando o
diâmetro de quase o dobro do raio do átomo de Bohr.O
nível de energia em estado fundamental do elétron de um
átomo de hidrogênio é −13,6 eV, o que é equivalente a um
fóton ultravioleta de aproximadamente 92 nm.
Os níveis de energia do hidrogênio podem ser calculados
razoavelmente com precisão usando o modelo de Bohr para
o átomo, o qual conceitualiza o elétron como "orbitando"
o próton em analogia à órbita da Terra em relação ao
Sol. Entretanto, a força eletromagnética atrai elétrons
e prótons para cada um, enquanto planetas e objetos
celestiais são atraídos uns aos outros pela gravidade.
Por causa da discretização do momento angular postulado
por Bohr no começo da mecânica quântica, o elétron no
modelo de Bohr pode somente ocupar certas distâncias
permitidas do próton, e portanto, somente certas
energias permitidas.
Uma descrição mais precisa do átomo de hidrogênio parte
de um tratamento puramente mecânico quântico que utiliza
a equação de Schrödinger ou a equivalente integração
funcional de Feynman para calcular a densidade de
probabilidade do elétron perto do próton.
Formas moleculares elementais
Ver artigo principal: Isômeros spin do hidrogênio
Primeiras faixas observadas em uma câmara de bolhas de
hidrogênio líquido no Bevatron.Existem duas moléculas
diatômicas diferentes de isômeros spin de hidrogênio que
diferem pelo spin relativo de seu núcleo. Na forma de
orto-hidrogênio, os spins dos dois prótons são paralelos
e formam um estado triplo; na forma de para-hidrogênio,
os spins são antiparalelos e formam um singular. Nas
condições normais de temperatura e pressão, o gás
hidrogênio contém aproximadamente 25% da forma para- e
75% da forma orto-, também conhecido como a "forma
normal". A taxa de equilíbrio de orto-hidrogênio para
para-hidrogênio depende da temperatura, mas já que a
forma orto- é um estado excitado e possui energia mais
alta que a forma para-, é instável e não pode ser
purificado. Em temperaturas muito baixas, o estado de
equilíbrio é composto quase exclusivamente da forma para-.
As propriedades físicas do para-hidrogênio puro diferem
ligeiramente daquelas da forma normal. A distinção orto-/para-
também ocorre em outros grupos funcionais ou moléculas
que contêm hidrogênio, como água e metileno.
A interconversão não-$atalisada entre para- e orto- H2
aumenta com a temperatura crescente; portanto, H2
rapidamente condensado contém grandes quantidades da
forma orto- de alta energia que convertem para a forma
para- muito lentamente. A taxa orto-/para- no H2
condensado é uma consideração importante na preparação e
armazenagem do hidrogênio líquido: a conversão de orto-
para para- é exotérmica e produz calor suficiente para
evaporar o hidrogênio líquido, levando a perda do
material liquefeito. Catalizadores para a interconversão
orto-/para-, como o óxido férrico, carbono ativado,
asbesto platinizado, raros metais alcalinos-terrosos,
compostos de urânio, óxido crômico, ou compostos de
níquel, são usados durante o resfriamento de hidrogênio.
Uma forma molecular chamada hidrogênio protonado
molecular, ou H3+, é encontrado no meio interestelar,
onde ele é gerado pela ionização do hidrogênio molecular
dos raios cósmicos. Também tem sido observado na
atmosfera mais alta do planeta Júpiter. Esta molécula é
relativamente estável no ambiente do espaço sideral
devido a baixa temperatura e densidade. H3+ é um dos
íons mais abundantes no Universo, e possui um papel
notável na química do meio interestelar.
Compostos
Ver artigo principal: Compostos de hidrogênio
Compostos orgânicos e covalentes
Apesar do hidrogênio, em sua forma gasosa (H2) não
reagir muito nas CNTP, em sua forma atômica ele está
combinado com a maioria dos elementos da Tabela
Periódica, formando compostos com diferentes
propriedades químicas e físicas. Ele pode formar
compostos com elementos mais eletronegativos, tais como
os do grupo 17 da Tabela Periódica (halogênios: (F, Cl,
Br, I); nestes compostos, o hidrogênio é marcado por
atrair para si uma carga parcial positiva. Quando unido
a flúor, oxigênio, ou nitrogênio, o hidrogênio pode
participar na forma de forte ligação não-covalente
chamada ligação de hidrogênio, que é essencial à
estabilidade de muitas moléculas biológicas. Hidrogênio
também forma compostos com menos elementos
eletronegativos, como metais e semimetais, nos quais
gera uma carga parcial negativa. Estes compostos são
geralmente conhecidos como hidretos.
Quando o hidrogênio se combina com o carbono, ele pode
formar uma infinidade de compostos. Devido à marcante
presença destes compostos nos organismos vivos, eles
vieram a ser chamados de compostos orgânicos; o ramo da
química que estuda as propriedades destes compostos é
conhecido como Química Orgânica e seu estudo no contexto
de organismos vivos é conhecido como bioquímica. Por
algumas definições, compostos "orgânicos" necessitam
apenas da condição de conter carbono. Entretanto, a
maior parte destes compostos também contém o hidrogênio
e, uma vez que é a ligação carbono-hidrogênio que dá a
esta classe de compostos suas características químicas
particulares, isso faz com que algumas definições de "Química
Orgânica" incluam a presença de ligações químicas entre
carbono-hidrogênio.
Na Química Inorgânica, hidretos podem também servir como
ligantes de ponte, responsáveis pelo elo entre dois
centros metálicos em um composto de coordenação. Esta
função é particularmente comum em elementos do grupo 13,
especialmente em boranos (hidretos de boro) e complexos
de alumínio, assim como em carboranos agrupados.
Na natureza conhece-se milhões de hidrocarbonetos mas
eles não são formados pela reação direta do hás
hidrogênio com o carbono (apesar da produção de gás de
síntese segundo o processo de Fischer-Tropsch para criar
hidrocarbonetos ter chegado próxima de ser uma exceção,
uma vez que isto inicia-se com carvão e o hidrogênio
elementar é gerado no local).
Hidretos
Compostos de hidrogênio são freqüentemente chamados de
hidretos, um termo que é usado bem livremente. Para
químicos, o termo "hidreto" geralmente implica que o
átomo H adquiriu um caráter negativo ou aniônico,
denotados H−. A existência do aniôn hidreto, sugerida
por Gilbert N. Lewis em 1916 para hidretos similares ao
sal nos grupos I e II, foi demonstrada por Moers em 1920
com a eletrólise de hidreto de lítio (LiH) derretido,
que produziu uma quantidade de hidrogênio
estequiométrica no ânodo. Para outros hidretos além dos
metais de grupo I e II, o termo é bem enganoso,
considerando a eletronegatividade de hidrogênio baixa.
Uma exceção nos hidretos do grupo II é BeH2, o qual é
polimérico. No hidreto de alumínio e lítio, o ânion
AlH4− carrega centros hidreticos firmamente ligados ao
Al(III). Ainda que hidretos podem ser formados com quase
todos os elementos do grupo principal, o número e
combinação de possíveis compostos varia vastamente; por
exemplo, existem mais de 100 hidretos binários de borano
conhecidos, mas somente um hidreto binário de alumínio.
Hidreto binário de índio ainda não foi identificado,
apesar de complexos mais largos existirem.
Prótons e ácidos
Ver artigo principal: Reação ácido-base
Oxidação de hidrogênio, a fim de remover seu elétron,
formalmente gera H+, não contendo elétrons e um núcleo,
que é geralmente composto de um próton. É por isso que
H+ é frequentemente chamado de próton. Esta espécie é
central à discussão de ácidos. Sob a teoria de Brønsted-Lowry,
ácidos são doadores de prótons, enquanto bases são
receptores de prótons.
Um próton H+ puro não pode existir em solução devido a
sua forte tendência de se ligar a átomos ou moléculas
com elétrons. Entretanto, o termo 'próton' é usado
livremente para se referir ao hidrogênio de carga
positiva ou catiônico, denotado H+.
Para evitar a ficção conveniente do "próton em solução"
nu, soluções ácidas aquáticas são às vezes consideradas
a conter o íon hidrônio (H3O+), que é organizado em
grupos para formar H9O4+. Outros íons oxônio são
encontrados quando a água está em solução com outros
solventes.
Ainda que exóticos na terra, um dos íons mais comuns no
universo é o íon H3+, conhecido como hidrogênio
protonado molecular ou cátion trihidrogênio.[56]
Isós
Prótio, deutério e trítio.O isó mais comum do
hidrogênio não possui nêutrons, existindo outros dois, o
deutério (D) com um e o trítio (T), radioativo com dois.
O deutério tem uma abundância natural compreendida entre
0,0184 e 0,0082% (IUPAC). O hidrogênio é o único
elemento químico que tem nomes e símbolos químicos
distintos para seus diferentes isós.
O hidrogénio possuiu ainda outros isós altamente
instáveis (do 4H ao 7H) e que foram sintetizados em
laboratório, mas nunca observados na natureza.
¹H, conhecido como prótio, é o isó mais comum do
hidrogénio com uma abundância de mais de 99,98%. Devido
a que o núcleo deste isó é formado por um só protão
ele foi baptizado como prótio, nome que apesar de ser
muito descritivo, é pouco usado.
²H, o outro isó estável do hidrogénio, é conhecido
como deutério e o seu núcleo contém um protão e um
neutrão. O deutério representa 0,0026% ou 0,0184% (segundo
seja em fracção molar ou fracção atómica) do hidrogénio
presente na Terra, encontrando-se as menores
concentrações no hidrogénio gasoso, e as maiores (0,015%
ou 150 ppm) em águas oceânicas. O deutério não é
radioactivo, e não representa um risco significativo de
toxicidade. A água enriquecida em moléculas que incluem
deutério no lugar de hidrogénio ¹H (prótio), denomina-se
água pesada. O deutério e seus compostos empregam-se em
marcações não radioactivas em experiências e também em
dissolventes usados em espectroscopia ¹H - RMN. A água
pesada utiliza-se como moderador de neutrões e
refrigerante em reactores nucleares. O deutério é também
um potencial combustível para a fusão nuclear com fins
comerciais.
³H é conhecido como trítio e contém um protão e dois
neutrões no seu núcleo. é radioactivo, desintegrando-se
em ³2He+ através de uma emissão beta. Possui uma
meia-vida de 12,33 anos. Pequenas quantidades de trítio
encontram-se na natureza por efeito da interacção dos
raios cósmicos com os gases atmosféricos. Também foi
libertado trítio para a realização de provas de
armamento nuclear. O trítio usa-se em reacções de fusão
nuclear, como traçador em Geoquímica Isotópica, e em
dispositivos luminosos auto-alimentados. Antes era comum
empregar o trítio como radiomarcador em experiências
químicas e biológicas, mas actualmente usa-se menos.
O hidrogénio é o único elemento que possui diferentes
nomes comuns para cada um de seus isós (naturais).
Durante o começo dos estudos sobre a radioactividade, a
alguns isós radioactivos pesados foram-lhes
atribuídos nomes, mas nenhum deles se continua a usar).
Os símbolos D e T (em lugar de ²H e ³H) usam-se às vezes
para referir-se ao deutério e ao trítio, mas o símbolo P
corresponde ao fósforo e, portanto, não pode usar-se
para representar o prótio. A IUPAC declara que ainda que
o uso destes símbolos seja comum, ele não é aconselhado.
Reações biológicas
Ver artigo principal: Biohidrogénio
H2 é um produto de alguns tipos de metabolismo
anaeróbico e é produzido por vários microorganismos,
geralmente via reações catalizadas por enzimas contendo
ferro ou níquel chamadas hidrogenases. Estas enzimas
catalizam a reação redox reversível entre H2 e seus
componentes, dois prótons e dois elétrons. A criação de
gás hidrogênio ocorre na transferência para reduzir
eqüivalentes produzidos durante fermentação do piruvato
à água.
A separação da água, na qual a água é decomposta em seus
componentes prótons, elétrons, e oxigênio, ocorre na
fase clara em todos os organismos fotossintéticos.
Alguns organismos — incluindo a alga Chlamydomonas
reinhardtii e cianobactéria — evoluiram um passo adiante
na fase escura na qual prótons e elétrons são reduzidos
para formar gás H2 por hidrogenases especializadas no
cloroplasto. Esforços foram feitos para modificar
geneticamente as hidrogenases das cianobactérias para
sintetizar o gás H2 eficientemente mesmo na presença de
oxigênio. Esforços também foram tomados com com algas
geneticamente modificadas em um bioreator.
Produção
Ver artigo principal: Produção de hidrogênio
O gás H2 é produzido em laboratórios de química e
biologia, muitas vezes como sub-produto da
desidrogenação de substratos insaturados; e na natureza
como meio de expelir equivalentes redutores em reacções
bioquímicas.
Laboratório
No laboratório, o gás H2 é normalmente preparado pela
reacção de ácidos com metais tais, como o zinco, por
meio do aparelho de Kipp.
Zn + 2 H+ → Zn2+ + H2
O alumínio também pode produzir H2 após tratamento com
bases:
2 Al + 6 H2O + 2 OH- → 2 Al(OH)4- + 3 H2
A electrólise da água é um método simples de produzir
hidrogénio. Uma corrente elétrica de baixa voltagem
corre através da água, e oxigénio gasoso forma-se no
ânodo enquanto que hidrogénio gasoso forma-se no cátodo.
Tipicamente, o cátodo é feito de platina ou outro metal
inerte (geralmente platina ou grafite) quando se produz
hidrogénio para armazenamento. Se, contudo, o gás
destina-se a ser queimado no local, é desejável haver
oxigénio para assistir à combustão, e então ambos os
eléctrodos podem ser feitos de metais inertes (eletrodos
de ferro devem ser evitados, uma vez que eles
consumiriam oxigênio ao sofrerem oxidação). A eficiência
máxima teórica (electricidade usada versus valor
energético de hidrogénio produzido) está entre 80 e 94%.
2H2O(aq) → 2H2(g) + O2(g)
Em 2007, descobriu-se que uma liga de alumínio e gálio
em forma de pastilhas adicionada a água podia ser usada
para gerar hidrogénio. O processo também produz alumina,
mas o gálio, que previne a formação de uma película de
óxido nas pastilhas, pode ser reutilizado. Isto tem
potenciais implicações importantes para a economia
baseada no hidrogénio, uma vez que ele pode ser
produzido no local e não precisa de ser transportado.
Industrial
O hidrogénio pode ser preparado por meio de várias
processos mas, economicamente, o mais importante envolve
a remoção de hidrogénio de hidrocarbonetos. Hidrogénio
comercial produzido em massa é normalmente produzido
pela reformação catalítica de gás natural. A altas
temperaturas (700-1100 °C), vapor de água reage com
metano para produzir monóxido de carbono e H2.
CH4 + H2O → CO + 3 H2
Esta reacção é favorecida a baixas pressões mas é no
entanto conduzida a altas pressões (20 atm) uma vez que
H2 a altas pressões é o produto melhor comercializado. A
mistura produzida é conhecida como "gás de síntese"
porque é muitas vezes usado directamente para a produção
de metanol e compostos relacionados. Outros
hidrocarbonetos além do metano podem ser usados para
produzir gás de síntese com proporção de produtos
variáveis. Uma das muitas complicações para esta
tecnologia altamente optimizada é a formação de carbono:
CH4 → C + 2 H2
Por consequência, a reformação catalítica faz-se
tipicamente com excesso de H2O. Hidrogénio adicional
pode ser recuperado do vapor usando monóxido de carbono
através da reacção de mudança do vapor de água,
especialmente com um catalisador de óxido de ferro. Esta
reacção é também uma fonte industrial comum de dióxido
de carbono:
CO + H2O → CO2 + H2
Outros métodos importantes para a produção de H2
incluindo oxidação parcial de hidrocarbonetos:
2 CH4 + O2 → 2 CO + 4 H2
e a reacção de carvão, que pode servir como prelúdio
para a "reacção de mudança" descrito acima
C + H2O → CO + H2
Hidrogénio é por vezes produzido e consumido pelo mesmo
processo industrial, sem ser separado. No processo de
Haber para a produção de amoníaco, é gerado hidrogénio a
partir de gás natural. Electrólise de salmoura para
produzir cloro também produz hidrogénio como produto
secundário.
Termoquímicos solares
Alguns laboratórios (incluindo França, Alemanha, Grécia,
Japão e os EUA) estão a desenvolver métodos
termoquímicos para produzir hidrogénio a partir de
energia solar e água.
Aplicações
Grandes quantidades de H2 são necessárias nas indústrias
de petróleo e química. A maior aplicação de H2 é para o
processamento ("aprimoramento") de combustíveis fósseis,
e na produção de amoníaco. Os principais consumidores de
H2 em uma fábrica petroquímica incluem
hidrodesalquilação, hidrodessulfurização, e
hidrocraqueamento. H2 também possui diversos outros usos
importantes. H2 é utilizado como um agente
hidrogenizante, particularmente no aumento do nível de
saturação de gorduras insaturadas e óleos (encontrado em
itens como margarina), e na produção de metanol. É
semelhantemente a fonte de hidrogênio na manufatura de
ácido clorídrico. H2 também é usado como um agente
redutor de minérios metálicos.
Além de seu uso como um reagente, o H2 possui amplas
aplicações na física e engenharia. É utilizado como um
gás de proteção nos métodos de soldagem como soldagem de
hidrogênio atômico. H2 é usado como cooler de geradores
em usinas, por que tem a maior conductividade térmica de
qualquer gás. H2 líquido é usado em pesquisas
criogênicas, incluindo estudos de supercondutividade.
Uma vez que o H2 é mais leve que o ar, tendo um pouco
mais do que 1/15 da densidade do ar, foi certa vez
vastamente usado como um gás de levantamento em balões e
dirigíveis.
Em aplicações mais recentes, o hidrogênio é utilizado
puro ou misturado com nitrogênio (às vezes chamado de
forming gas) como um gás rastreador para detectar
vazamentos. Aplicações podem ser encontradas nas
indústrias automotiva, química, de geração de energia,
aeroespacial, e de telecomunicações. Hidrogênio é um
aditivo alimentar autorizado (E 949) que permite o teste
de vazamento de embalagens, entre outras propriedades
antioxidantes.
Os isós mais raros do hidrogênio também possuem
aplicações específicas para cada um. Deutério
(hidrogênio-2) é usado em aplicações de fissão nuclear
como um moderador para neutrons lentos, e nas reações de
fusão nuclear. Compostos de deutério possuem aplicações
em química e biologia nos estudos da reação dos efeitos
de isós. Trítio (hidrogênio-3), produzido em
reatores nucleares, é utilizado na produção de bombas de
hidrogênio, como um selo isotópico nas ciências
biológicas, e como uma fonte de radiação em pinturas
luminosas.
A temperatura de equilíbrio do hidrogênio em ponto
triplo é um ponto fixo definido na escala de temperatura
ITS-90 à 13.8033 kelvins.
Portador de energia
Ver artigo principal: Economia do hidrogênio
Hidrogênio não é um recurso de energia, exceto no
contexto hipotético das usinas comerciais de fusão
nuclear usando deutério ou trítio, uma tecnologia
atualmente longe de desenvolvimento. A energia do Sol
origina-se da fusão nuclear de hidrogênio, mas este
processo é difícil de alcançar controlavelmente na
Terra. Hidrogênio elementar de fontes solares,
biológicas ou elétricas requerem mais energia para criar
do que é obtida ao queimá-lo, então, nestes casos, o
hidrogênio funciona como um portador de energia, como
uma bateria. Ele pode ser obtido de fontes fósseis (como
metano), mas estas fontes são insustentáveis.
A densidade de energia por unidade volume de ambos
hidrogênio líquido e gás de hidrogênio comprimido em
qualquer pressão praticável é significantemente menor do
que aquela de fontes tradicionais de combustível, apesar
da densidade de energia por unidade massa de combustível
é mais alta. Todavia, o hidrogênio elementar tem sido
amplamente discutido no contexto da energia, como um
possível portador de energia futuro em uma grande escala
da economia. Por exemplo, CO2 sequestramento seguido de
captura e armazenamento de carbono poderia ser conduzido
ao ponto da produção de H2 a partir de combustíveis
fósseis. O hidrogênio usado no transporte queimaria
relativamente limpo, com algumas emissões de NOx, porém
sem emissões de carbono. Entretanto, os custos de
infraestrutura associados com a conversão total a uma
economia de hidrogênio seria substancial.
Indústria de semicondutores
Hidrogênio é empregado para saturar ligações quebradas
de silício amorfo e carbono amorfo que ajudam a
estabilizar propriedades materiais. É também um
potencial doador de elétron em vários materiais óxidos,
incluindo ZnO, SnO2, CdO, MgO, ZrO2, HfO2, La2O3, Y2O3,
TiO2, SrTiO3, LaAlO3, SiO2, Al2O3, ZrSiO4, HfSiO4, e
SrZrO3.
Segurança e precauções
A explosão no dirigível Hindenburg.O hidrogênio gera
vários perigos à segurança humana, de potenciais
detonações e incêndios quando misturado com o ar a ser
um asfixiante em sua forma pura, livre de oxigênio. Em
adição, hidrogênio líquido é um criogênico e apresenta
perigos (como congelamento) associados a líquidos muito
gelados. O elemento dissolve-se em alguns metais, e,
além de vazar, pode ter efeitos adversos neles, como a
fragilização por hidrogênio.[96] O vazamento de gás
hidrogênio no ar externo pode espontaneamente entrar em
combustão. Além disso, o fogo de hidrogênio, enquanto
sendo extremamente quente, é quase invisível, e portanto
pode levar a queimaduras acidentais.
Até mesmo interpretar os dados do hidrogênio (incluindo
dados para a segurança) é confundido por diversos
fenômenos. Muitas propriedades físicas e químicas do
hidrogênio dependem da taxa de
para-hidrogênio/orto-hidrogênio (geralmente levam-se
dias ou semanas em uma dada temperatura para alcançar a
taxa de equilíbrio, pelo qual os resultados usualmente
aparecem. os parâmetros de detonação do hidrogênio, como
a pressão e temperatura críticas de detonação, dependem
muito da geometria do contenedor.
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