HISTORIA DE OLINDA   
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FUNDADA por Duarte Coelho Pereira, donatário da Capitania de Pernambuco, Olinda foi oficialmente reconhecida como vila por Alvará Régio de 12 de março de 1537.

O donatário tudo fêz pelo desenvolvimento da terra. Fundou o primeiro engenho de açúcar, desenvolveu a agricultura, estabeleceu um livro de Tombo e em 1537 ordenou a construção de um edifício destinado ao funcionamento do Senado da Câmara de Olinda, prédio êste doado, em 1676, ao primeiro bispo de Olinda, Dom Estevam Brioso de Oliveira, que o converteu em palácio episcopal, título que ainda hoje conserva. Elevada à categoria de cidade, em 16 de novembro de 1676, quando também a igreja da Sé foi elevada a catedral.

Em 1630, Olinda foi tomada pelos holandeses que a incendiaram no ano seguinte; em 1654, novamente sob domínio português, voltou a ser a sede oficial do govêrno, muito embora os Governadores residissem no Recife. Por volta de 1800, com a fundação do Seminário Diocesano e, em 1828, do Curso Jurídico, transformou-se num burgo de estudantes. Deixou de ser a Capital da Província em 1827.

Sob certos aspectos Olinda rivalizava com a metrópole portuguêsa. Seus velhos sobrados tinham dobradiças de bronze, enquanto as igrejas, principalmente a Sé, ostentavam em suas portas principais dobradiças de prata e chaves fundidas em ouro.

Foi no Senado da Câmara de Olinda que, a 10 de novembro de 1710, o sargentomor Bernardo Vieira de Melo deu o primeiro grito em prol da independência nacional.

Os primeiros Cursos Jurídicos do Brasil, criados pelo Decreto Imperial de 11 de agôsto de 1827, foram inaugurados solenemente no Mosteiro de São Bento, a 15 de maio de 1828. Antes de sua transferência para o Recife, os Cursos Jurídicos funcionaram no prédio em que atualmente se encontra a Prefeitura.

Gentílico: olindense

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Olinda, pelo alvará de 29-01-1787.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Olinda ex-Aldeia Marim, em 1537.

Elevado à condição de cidade, em 16-11-1637. Foi a capital até no ano de 1827.

Pela lei provincial nº 238, de 11-06-1850, é criado o distrito de Nazaré, subordinado ao município de Olinda.

Por ato do conselho do governo de 20-05-1833, desmembra do município de Olinda

o distrito de Nazaré. Elevado à categoria de vila. Pela lei municipal nº 219 de 28-12-1907, é criado o distrito de Paulista e anexado ao município de Olinda. Pela lei municipal nº 231, de 02-06-1908, é criado o distrito de Beberibe e anexado ao município de Olinda.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Olinda, Paulista e Beberibe.

Pela lei municipal nº 486, de 14-11-1922, são criado os distritos de Caboatam, Canoas, Jardim, Nobre, Praia da Conceição e anexados ao município de Olinda.

Pela lei estadual nº 1931, de 11-09-1928, desmembra do município de Olinda o distrito de Beberibe anexado ao município de Recife. Sob a mesma lei acima citada, desmembra do município de Olinda o distrito de Paulista. Elevado à categoria de município.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 6 distritos: Olinda, Caboatam, Canoas, Jardim, Nobre, Praia da Conceição.

Pelos decretos nºs 268, de 25-11-1930, e 56 de 23-01-1931, foi extinto o município de Paulista, sendo seu território voltando a categoria de distrito.

Pela lei estadual nº 11, de 04-11-1935, desmembra do município de Olinda o distrito de Paulista. Elevado novamente à categoria de município.

Em divisão territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído do distrito sede. Todos os distritos que figura na divisão de 1933, foram extintos.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído do distrito sede.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

IBGE - pagina visitada em 15/03/2013

Mais historia e informação

Localizada no estado de Pernambuco, é uma das mais antigas cidades brasileiras, tendo sido fundada (ainda como um povoado) em 1535 por Duarte Coelho. O donatário fez tudo pelo desenvolvimento da terra. Fundou o primeiro engenho de açúcar, desenvolveu a agricultura, estabeleceu um livro de Tombo e em 1537 foi elevada a vila no dia 12 de março. Duarte Coelho ordenou a construção de um edíficio destinado ao funcionamento da Câmara do Senado de Olinda, prédio este doado, em 1676, ao primeiro bispo de Olinda, Dom Estevam Brioso de Oliveira, que o converteu em um palácio episcopal, tudo que ainda hoje conserva. Olinda era sede da capitania de Pernambuco, mas foi incendiada pelos holandeses devido à sua localização. Segundo a concepção holandesa de fortificação, Olinda detinha um perfil de difícil defesa. Diante disso, a sede foi transferida para o Recife.

Em 1630, Olinda foi tomada pelos holandeses que a incendiaram no ano seguinte; em 1654, os portugueses retomaram o poder e expulsaram os holandeses. Olinda volta a ser capital de Pernambuco, muito embora os governadores residissem no Recife.Por volta de 1800, com a fundação do Seminário Diocesano e, em 1828, do Curso Jurídico, transformou-se num burgo de estudantes. Deixou de ser a Capital da Província em 1837, perdendo o título de capital para o Recife.

Sob certos aspectos Olinda rivalizava com a metrópole portuguesa. Seus velhos sobrados tinham dobradiças de bronze, enquanto as igrejas, principalmente a Sé, ostentavam em suas portas principais dobradiças de prata e chaves fundidas em ouro.

Foi no Senado da Câmara de Olinda que, a 10 de novembro de 1710, o sargento mor Bernardo Vieira de Melo deu o primeiro grito em prol da independência nacional.

Os primeiros cursos jurídicos do Brasil, criados pelo Decreto Imperial de 11 de agosto de 1827, foram inaugurados solenemente no mosteiro de São Bento, a 15 de maio de 1828. Antes de sua transferência para o Recife, os Cursos Jurídicos funcionaram no prédio em que atualmente se encontra a prefeitura.

Banhada por praias do litoral norte de Pernambuco, Olinda situa-se a apenas 6 km do centro da cidade do Recife, capital do estado, e a 12 km do Aeroporto Internacional dos Guararapes, com acesso por modernas rodovias e um eficiente sistema de transporte urbano.

Olinda, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Mais que o nome pomposo, luz para os olhos. Do alto de suas ladeiras, avistam-se coqueiros e casarios, ao fundo sua irmã Recife e o mar azul infinito. Às seis horas tocam os sinos de suas incontáveis igrejas, arrebatam-se os sentidos.

 

Um Carnaval profundamente festivo e profano!
O que falar do carnaval de Olinda? Subindo e descendo suas ladeiras estreitas, pulando e cantando, encontram-se pobres e ricos, velhos e moços, turistas e nativos, todos embalados ao som do frevo, com um único objetivo: se divertir. O carnaval de Olinda não é somente popular, como dá outra dimensão à palavra: lá não se paga para pular, não há cordões de isolamento, não há superbandas nem mega empreendimentos: a animação é resultado da alegria dos moradores, e da sua vontade de festejar o carnaval.

O CARNAVAL EM OLINDA

Em Olinda, o carnaval começa uma semana antes da data oficial. A cidade efervesce, despontando nas ruas centenas de agremiações, desfilando ao som frenético do frevo. O povo desce e sobe ladeiras num entusiasmo contagiante, atrás dos tradicionais bonecos gigantes. Enfim, há de tudo para ver, sentir, participar.
A irreverência, criatividade e alegria tornaram o carnaval de Olinda um dos mais famosos do mundo. 

Anualmente milhares de foliões chegam de todas as partes para desfrutar da beleza do carnaval que acontece dia e noite nas estreitas e ladeirosas ruas da cidade tombada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade. 
Uma das marcas do carnaval olindense são os bonecos gigantes que arrastam milhares de foliões ao som do frevo. Além deles, mais de 500 agremiações, registradas oficialmente, alegram a cidade durante o carnaval. Na verdade, este número é bem maior já que todos que brincam em Olinda se fantasiam e criam seus próprios blocos.
 

FREVO
Música genuinamente pernambucana do fim do século 19 - acredita-se que sua origem vem das bandas de músuca, dobrados e polcas. Segundo alguns é a única composição popular no mundo onde a música nasce com a orquestração. Os passos da dança simbolizam uma mistura de danças de salão da Europa, incluindo passos de ballet e passos dos cossacos.

Hoje, parada no tempo, a cidade inspira e abriga dezenas de artistas que não cansam de retratar tudo o que vêem ao redor. A Rua do Amparo é o endereço da maioria deles e também o mais belo conjunto arquitetônico do período colonial, que está em processo de revitalização. Os casarões estão sendo restaurados e adaptados para abrigar bares, restaurantes, pousadas e espaços culturais. Será uma nova atração. Mas continuará sendo apenas e sempre a mesma e bela Olinda.

No Alto da Sé ficam a praça de artesanato, o Museu de Arte Sacra de Pernambuco e os ângulos mais bonitos para quem quer tirar belas fotografias. Pode-se também comer uma tapioca quentinha de uma das barracas do Alto da Sé, em frente à Igreja, apreciando a vista panorâmica de Recife. E não são poucos os visitantes. Na verdade, todo turista que vai ao Recife deveria ir à Olinda. Mesmo se estivesse distante da capital, seu casario colonial mereceria ser visitado. Mas Olinda é quase um bairro do Recife e, nessa situação, torna-se um passeio indispensável para qualquer viajante.

A arquitetura colonial portuguesa se faz presente de forma notável em Olinda; igrejas, conventos, mosteiros, imponentes sobrados e senhoriais casarões. Neles, podem ser observados beirais de três águas, asas de andorinhas, janelas de guilhotinas e preciosas fachadas recobertas de azulejos de grande beleza.

A influência das culturas que aqui estiveram; africana, indígena e européia, Olinda dos muitos temperos, uma gastronomia rica e exótica, baseada nos seus produtos naturais: mandioca, frutos do mar, côco, frutas, folhas e raízes. Os excelentes restaurantes de nível internacional ou em descontaídos barzinhos, com frequencia de jovens e preços populares. Destacamos em especial a oxótica tapioca, feita na hora, o quijo de coalho assado, os biscoitos e licores artesanais, produzidos nos conventos e mosteiros seculares. Fria ou quente, doce ou salgada, Olinda possui o sabor do que a de melhor na cultura gastronômica regional.

FUNDAÇÃO DE OLINDA


A povoação de Olinda teve início em 1535. Ano em que o donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho Pereira, deslocou-se de Igarassu e caminhou para o Sul pelo litoral onde descobriu as colinas de Marim habitada, na época, por uma grande povoação de índios, (os Caetés). Apossando-se dela, estabeleceu-se no ponto culminante de Olinda entre as igrejas da Catedral e da Misericórdia. Construiu um castelo com o objetivo de defender-se dos ataques dos índios e de alojar toda a sua gente.

O melhor de Olinda é que aquele cenário e aquele espírito profano conseguiram resistir é influência do tempo. Para se divertir na Cidade Alta é preciso, acima de tudo, sensibilidade.

Referências:


a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009). Página visitada em 16 de agosto de 2009.
Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
a b Produto Interno Bruto a preços correntes e Produto Interno Bruto per capita segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios 2003-2007. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (20 de dezembro de 2009). Página visitada em 20 de dezembro de 2009.

Wikipédia

 

 

 

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