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  HISTORIA DE SABINO  
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Fazenda Santa Cruz, 11000 alqueires, propriedade de Antônio Sabino Pereira, casado com a Sra. Maria Castilho Pereira. Do matrimônio nasceram 4 filhos:

1. Isaltina Pereira de Franchi
2. Isaura Pereira Castilho
3. Antônio Sabino de Castilho Pereira
4. Adelino de Castilho Pereira.

No ano de 1904 o Sr. Antônio Sabino Pereira passou a Fazenda Santa Cruz para os seus 4 filhos supra citados.

A filha Isaltina residindo na Itália, vendeu sua parte na propriedade para o seu irmão Antônio Sabino de Castilho Pereira.

O Sr. Adelino, sendo formado em Direito na Faculdade do Largo de São Francisco, São Paulo, capital, foi exercer a profissão nas cidades de Novo Horizonte, Lins, e São Paulo, onde na capital foi Assessor Jurídico do Estado junto ao Supremo Tribunal Federal. Por não estar mais aqui na região, não tendo tempo para cuidar da sua parte da Fazenda Santa Cruz que lhe pertencia, Adelino resolveu dividi-la em lotes e vender para os desbravadores e trabalhadores que por estas terras férteis foram atraídos.

Começa então a surgir uma pequena vila denominada Vila Sabino.

O Sr. Antônio Sabino de Castilho Pereira sentindo a necessidade imperiosa de incentivar a rápida formação de um núcleo residente com o objetivo de atrair forasteiros para a comunidade, alcançou o seu objetivo construindo a 1ª serraria e cerâmica no local, respectivamente Serraria São João e Cerâmica Santo Antônio.

A Serraria São José possuindo todo o maquinário que se faz necessário a uma grande produção, tinha como contador o Sr. Elio Antunes e gerente geral Frederico Peverari que também era o Juiz de Paz do distrito, mantinham grande estoque de madeiras utilizadas comercialmente em outras cidades, mas, principalmente no vilarejo, onde eram utilizadas na construção das casas dos trabalhadores. Desdobrando troncos seculares, vão as serras da Serraria São José aparelhando caibros, vigotas, taboas e muitas outras peças, que iriam concorrer para o progresso e o bem estar de diversas populações.

A Cerâmica Santo Antônio, que fabricava telhas do sistema francês, colonial e paulista tinha sua matéria-prima retirada de jazidas as margens do Rio Tietê, e como não havia energia elétrica as máquinas eram movidas por locomóvel a vapor. As telhas ali produzidas foram consideradas as melhores telhas da região e cobriam centenas e centenas de vivendas em toda a extensão do Noroeste, bem como muitas outras de outros centros, mesmo da Capital do Estado, graças a sua excelente qualidade. Vale ressaltar que uma parte das telhas da Cerâmica Santo Antônio foram doadas para a construção da Escola de Sabino.

A energia só chegou ao vilarejo por volta do ano de 1956/1957.

Gradativamente muitas famílias aqui aportaram, contribuindo para a povoação local, trazendo seu trabalho, produto este que representa o bem estar da coletividade. Sendo elevado o número de famílias que merecem uma citação especial na vida do Município, não devemos faze-los, pois fatalmente muitas ficariam no esquecimento, e assim procedendo poderíamos chama-las de "heroínas anônimas do passado", por saberem construir alicerce forte nesta povoação.

Reconhecendo o mérito do núcleo formado, o governo assinou o Decreto nº 66.556 de 13 de julho de 1934, tornando-a Distrito de Paz de Vila Sabino, no Município de Lins, passando para simplesmente Sabino em 04 maio de 1940, pelo Decreto Estadual nº 2.104.

A elevação de Distrito de Lins para Município, iniciou-se em 1948.

Sabino foi elevada à categoria de município pela Lei 2.456 de 30 de dezembro de 1953, obtendo total autonomia da cidade de Lins em 20 de janeiro de 1954.

No momento de transição, havia necessidade de adequar o município às mínimas condições financeiras, para tanto se providenciou local para instalação da sede da Prefeitura e da futura Câmara Municipal. Por outro lado, o Governo Estadual encarregou-se de dotar o município das principais repartições públicas e a nomeação de seus funcionários.

A 03 de outubro de 1954, elegia-se o primeiro Prefeito Municipal do novel município paulista, assim como se elegia sua primeira edilidade.

Com o crescimento populacional fez-se necessário à instalação de uma instituição educacional voltada para o ensino dos filhos da comunidade, para tal fim, criou-se o Grupo Escolar de Sabino, instalado a Av; Olavo Bilac 740, funcionando com apenas 3 classes e atendendo aluno de 1ª a 3ª séries num total de 117 alunos sob a direção do Sr. Adamastor Baptista. Hoje o local onde estava localizado o Grupo abriga a Prefeitura Municipal.

Para atender a demanda escolar, em 1959 foi construído um novo prédio de propriedade do Estado com 08 salas e demais dependências administrativas situado a Av: 7 de Setembro nº 1060.

A educação de 1ª a 4ª séries não satisfazia aos anseios dos pais e alunos, assim lutaram para a criação de uma nova escola, evitando o deslocamento de crianças para a cidade vizinha de Lins para prosseguirem os seus estudos.

De acordo com a Lei nº 5.031 de 18/12/1958 criou-se o então Ginásio Estadual de Sabino, cuja instalação se deu em 03/03/1960 no antigo Prédio Escolar de Sabino.

Considerando que a população ansiava para seus filhos um grau mais elevado de instrução e fazia-se necessário o atendimento em nível de 2ºGrau. Pela Lei nº 51.407 de 21/02/1969 e instalado em 10/03/1969 o então Ginásio Estadual de Sabino passa a denominar-se Colégio Estadual de Sabino, funcionando em prédio recém construído e inaugurado em 08/08/71 na Av: Padre Anchieta nº 1155.

A outra entidade de ensino, Grupo Escolar de Sabino que atendia alunos da pré-escola à 4ª série conseguiu em 1972 a instalação de duas 5ª séries em período noturno recebendo a denominação de Escola Estadual de Primeiro Grau Prof.º João Cândido Fernandes Filho. Pela resolução de 22/01/76 houve a fusão do Grupo Escolar com o Colégio Estadual, passando a denominar-se Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau (EEPSG) Prof.ºJoão Cândido Fernandes Filho.
Com cerca de 400 prédios na sede e apreciável arrecadação, dois belos templos religiosos, praça forte de comércio, indústrias modestas mais producentes, fonte de águas sulfurosas naturais, 8 linhas de ônibus ligando a cidade às cidades vizinhas de Lins, Catanduva, Promissão, Cafelândia, Novo Horizonte e outras, Sabino albergava dentro de seus limites rurais cerca de 500 propriedades agrícolas em franca produção. Sua zona urbana tinha uma área inicial de 605.000 metros quadrados com população estimada acima de 9 mil habitantes, sendo 3 mil na sede e 6 mil na zona rural.

A riqueza econômica do Município era baseada na produção agropecuária de suas 507 propriedades rurais que totalizam 6.804 hectares de área cultivada e 2.842 hectares de matas. A lavoura dedicava-se à policultura e seus principais produtos em 1956 foram: café beneficiado - 1 138 toneladas = 42 milhões de cruzeiros; algodão sem caroço - 1 125 toneladas = 3,6 milhões de cruzeiros; arroz sem casca - 441 toneladas = 3 milhões de cruzeiros, além da produção temporária de: milho, soja, amendoim, feijão, banana e napiê. Há ainda o cultivo de leguminosas como: pimentão e abóbora, destacando-se também as frutas como: tomate, melão e morango.

A produção agrícola, além de ser consumida no próprio município tem seu excedente exportado para Lins, Novo Horizonte e Cafelândia.
A pecuária também teve papel significante na economia municipal, pois seus rebanhos foram estimados em: bovinos - 18 mil cabeças; muares 4 500 cabeças; outras espécies 2 500 cabeças, tendo como produção anual estimada em 1,8 milhões de litros.
Isto é Sabino um dos municípios caçulas do Estado!

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Os fundadores do município, os irmãos Antônio e Adelino Sabino de Castilho Pereira, fixaram residência nas terras herdadas de seu pai - a Fazenda Santa Cruz, localizada no território de Lins. Em 1927, lotearam a Fazenda, reservando 60 hectares para patrimônio da futura povoação. Suas terras férteis logo atraíram desbravadores e trabalhadores.

Um serraria e uma olaria incentivaram as construções no povoado que após construção de uma igreja, em 1928, recebeu muitas famílias, entre elas as de Lourenço Gomes Gonzales, Francisco de Assis Alfenas, João Carvalho Sobrinho, Luís Carnicer e José Ravagnani.

Por iniciativa dos primeiros moradores, o patrimônio passou a chamar-se Sabino, em homenagem aos fundadores.


Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Vila Sabino, pelo decreto nº 6556, de 13-07-1934, subordinado ao município de Lins.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o distrito de Vila Sabino figura no município de Lins.

Pelo decreto estadual nº 9775, de 30-11-1938, o distrito de Vila Sabino passou a denominar-se simplesmente Sabino.

A mudança o topônimo, de Vila Sabino para Sabino foi estabelecida pelo decreto estadual nº 11069, de 04-05-1940, baixado em virtude do decreto-lei federal no 2104, de 02-04-1940.

Em divisão territorial datada de I-VII-1950, o distrito de Sabino permanece no município de Lins.

Elevado à categoria de município com a denominação Sabino, pela lei estadual nº 2456, de 30-12-1953, desmembrado de Lins. Sede no antigo distrito de Sabino. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1955.

Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Alteração nímica distrital

Vila Sabino para Sabino, alterado pelo decreto estadual nº 9775, de 30-11-1938.

Referencias
Wikipédia
Ache Tudo e Região



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