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Passageiros do vento
Com suas penas cinzentas, cauda angulosa e dorso branco, estas aves
das tormentas planam sem esforço na mais forte ventania. Voam rente à água,
silenciosas como morcegos e, se o mar está agitado, vão arrastando as pernas
dentro da água, enquanto deslizam sobre as ondas mais altas. Só de vez em
quando pousam por um momento. Vista à luz do luar. sua dança aquática é
realmente fantástica.
Quando as procelárias (ou fulmares) seguiam os navios, os marinheiros
sabiam que era iminente a aproximação de uma tempestade, pois estas aves
sempre acompanham os ventos. Por isso, eram consideradas sinal de má sorte.
Na verdade, as procelárias são aves pacatas, amantes do sossego. Em terra,
esses exímios voadores e pescadores são desajeitados e indefesos. |
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Na época do acasalamento, esperam a
noite para vir em terra, até o local rochoso onde fazem ninho.
Macho e fêmea se revezam para chocar os
ovos. Os filhotes, depois que nascem, só são alimentados à noite. Seu
crescimento é lento. As poucas espécies aparentadas ao fulmar que chegam aos
mares do Brasil são chamadas pelos marinheiros de andorinhões das tormentas ou,
às vezes, almas de mestre, nome que lembra a época dos grandes veleiros. |
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Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Procellariiformes
Família: Hydrobatidae |
Características:
Comprimento: cerca de 54 cm
Asas compridas e retas
Bico curvo
Narinas reduzidas a um único
tubo
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