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  ILHA DE PASCOA BRASIL 



Mística, pequena, inóspita e isolada, a quase 4 mil quilômetros de distância do continente mais próximo fica a Ilha de Páscoa, ou Rapa Nui, como é chamada por seus habitantes em idioma polinésio.

O lugar já abrigou uma das mais intrigantes culturas da humanidade, recheada de riquezas culturais fazem com que pessoas de todas as partes do mundo vão até ela em busca de lendas e mistérios jamais explicados.



Estudos comprovaram que havia uma densa floresta na Ilha, foram cortadas pelos nativos para construir as gigantescas estatuas de pedra, acreditavam que elas os protegiam de “algo”, mas não sabiam que sem as árvores morreriam de fome e de sede, cortaram a última árvore e seu povo pereceu, sem saber que eram as árvores que os protegiam e não as estatuas.

Ainda hoje a ilha é palco de estudo, onde o misticismo paíra pela ilha.

Atualmente é usada pelo Chile como atração turística, onde historias e mais historias são contadas para entreter turistas.



A ilha é controlada pelo Chile e o único aeroporto fica no único vilarejo , Hanga Roa, ao desembarcar os nativos recebem os turistas com a tradição polinésia com
colares de flores.
 
 O pico de visitantes acontece no princípio de fevereiro, quando seus 3 mil habitantes lembram o passado dos antigos ilhéus com rituais de invocação dos mortos, canibalismo e a cerimônia do homem pássaro, para a escolha do soberano de mandato anual.

Os primeiros habitantes teriam migrado do Tahiti há centenas anos antes do descobrimento da ilha.

Por todos os lados encontra-se inscrições nas pedras, os chamados petróglifos, inscrições talhadas nas paredes de pedra das grutas, e nas grandes pedras do lugar, representam animais sagrados e locais de antigos rituais.

De acordo com os fatos históricos, a ilha foi descoberta em 1722 num domingo de páscoa, daí o nome, pelo navegador holandês Jakob Roggeveen. Na época haviam 8 mil nativos na ilha e metade foi levada para trabalhar como escravos nas fazendas peruanas.

Em 1888 o Chile anexou a ilha a seu território, nela haviam somente 111 pessoas, a maioria doente.

Os Moais

O principal símbolo da ilha e seu maior mistério são os Moais, esculturas gigantescas com formas humanas esculpidas em pedra espalhadas por toda a ilha. São mais de mil estátuas de várias formas e tamanhos.



Os mais antigos estimam-se que sejam do século 8 e são os menores, cerca de 5 metros.

Os mais novos, datam do século 13 e ainda estão presos as grandes pedras onde eram esculpidos, estes chegam 21 metros e tem suas faces mais definidas.



Quase todas estas estátuas foram esculpidas na cratera do vulcão Rano Raraku.

Não se sabe até hoje o porquê destas estátuas e como elas eram levadas a longas distâncias até os extremos da ilha.

Quase todos estão de costas para o mar, olhando para o interior, os nativos dizem que é uma forma dos moais proteger Rapa Nui. Segundo eles cada tribo possuía seus moais e acreditavam que de seus olhos eram emanados energia para seu povo.

Isso pode explicar o porque de muitos moais estarem caídos com os rostos para o chão.

Durante séculos de guerras entre as tribos de Rapa Nui, eram derrubados os moais para que estes parassem de emitir força para seus respectivos povos.

Por volta do século 15, não se sabe o por que, o culto aos moais foi deixado de lado e a ilha passou a se interessar pelo Tangata Manu, ou Homem Pássaro.

Homem Pássaro

Tangata Manu era o ritual anual para o deus Makemake, no início do inverno, nadadores representado os chefes tribais da ilha disputavam que pegasse o primeiro ovo posto pela andorinha negra, a Manu Tara, em uma ilhota a 1.600 metros da costa.



O vencedor dava o título de Homem Pássaro a seu líder e durante todo o ano ele era o soberano absoluto da ilha.

As competições aconteciam em Orongo, cidade cerimonial de formato triangular no cume do vulcão
Ponto de onde os homens saltavam para o desafio de Tangata Manu Rano Kau.


A última cerimônia teria acontecido em 1876, quando missionários católicos proibiram o ritual.

Mística e esotérica

O lado esotérico é forte na ilha, a começar por seu formato triangular, que é um importante símbolo místico, além de que a ilha tem exatos 22 por 11 quilômetros, o que deixa intrigado os numerólogos.

A ilha tem vários pontos usados para meditação, sobre um de suas montanhas pode-se ver o sol se nascendo e a lua se pondo na mesma linha.

Páscoa possui três grandes crateras vulcânicas, uma em cada um dos três vértices da ilha.

Os antigos polinésios sentiam que a ilha era um dos chacras do planeta, ou seja um dos sete pontos de grade concentração de energia, a ilha era chamada de "o umbigo do mundo".


 



Não estamos sozinhos
, é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou seremos também eliminados do planeta. Proteger as árvores, os animais, rios e mares são dever cívico de cada cidadão. Seremos todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo a natureza.

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