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GEOGRAFIA DE GUARÁ |
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Etimologia
O nome da região administrativa tem, como origem, o
Córrego Guará, que corta toda sua área, sendo
batizado em homenagem ao lobo-guará, espécie comum
no Planalto Central. A palavra Guará deriva do tupi
auará, significa "Vermelho" e é associada tanto ao
lobo-Guará quanto a Ave-Guará.
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Bandeira de Guará |
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Geografia
Aspectos físicos
A região administrativa do Guará está assentada
sobre uma grafia plana, de embasamento de
ardósia e quartzito, da série do Bambu do Cambio
Ordoviciano.
Circundado em faixas variáveis, tal que, do córrego
do Guará com aluvião do quaternário (Qa) constituído
de areia e argila não consolidada, podendo
acrescentar em algumas áreas a argila turfosa até a
turfa, na lista de seus membros litológicos, em
altitudes variáveis entre 1055 metros. Possui solos
muito plásticos e saturáveis, facilmente cobertos
por cerrado, cerradão, mata ciliar e
reflorestamento.
No Guará, a rede de drenagem é composta de cursos
d’água que fazem parte da Bacia do Paranoá, cabendo
destaque para os córregos Vicente Pires, a oeste, e
Guará, a leste.
Segundo a classificação de Köppen,
internacionalmente adotada, os tipos de clima do
Distrito Federal, assim como de toda a Região
Centro-Oeste do Brasil, apresentam dois subdomínios
ou variedades: clima quente e semi-úmido.
Observa-se, assim, a existência de duas estações:
uma, chuvosa, no verão e outra, seca, no inverno.
Com o desmatamento feito pelo governo federal em
busca da cana e soja entre 2000 e 2013, o clima está
desorientado, antes 19 graus agora pode ultrapassar
os 40 e poderá ultrapassar os 50 graus nos próximos
anos, como também toda a região ficar sem água.
Aspectos humanos
Prédio residencial no Guará II
A região administrativa do Guará atualmente
compreende a área urbana composta pelo Guará I e II,
as Quadras Econômicas Lúcio Costa, Setor de Oficinas
Sul, Setor de Clubes e Estádios Esportivos Sul e
Setor de Áreas Isoladas Sudoeste. A cidade é formada
por quadras residenciais, com casas e blocos de
apartamentos, além de áreas específicas para
comércio, oficinas e pequenas indústrias.
O Guará I é formado por seis quadras com numeração
ímpar (1 a 11) e onze quadras com numeração par (2 a
22). Cada quadra engloba um determinado número de
blocos de apartamentos, prédios comerciais e
conjuntos de casas, identificados por letras do
alfabeto (bloco A, conjunto B etc.).
A disposição das quadras no Guará I segue um padrão,
formando uma série de quadriláteros. Os blocos e
casas situados dentro de cada quadrilátero formam
uma Quadra Interna. Já os blocos e casas situados ao
redor do quadrilátero formam a Quadra Externa.
Assim, forma-se o endereçamento das quadras na
cidade: Quadra Externa 1, Quadra Interna 1, Quadra
Externa 2, Quadra Interna 2 e assim por diante.
O Guará II é formado majoritariamente por grandes
quadras residenciais em formato quadrangular,
compostas por um número variável de conjuntos de
casas. Cada conjunto é identificado por uma letra do
alfabeto (A, B, C etc.) e essas quadras residenciais
são chamadas de Quadras Externas. Elas recebem
numeração de 13 a 21 (ímpares) e de 24 a 48 (pares).
Já as Quadras Internas, no Guará II, correspondem ao
"miolo" central da cidade, composto por prédios de
apartamentos. As quadras internas do Guará II
recebem somente numeração ímpar (23 a 33), e os
lotes onde se situam os prédios são identificados
por números (lote 1, lote 2 etc.)
Estação Guará do metrô
Também no Guará II situa-se o Centro Administrativo,
Vivencial e Esportivo (CAVE), onde encontram-se a
Administração Regional da cidade e a Feira do Guará,
além de um complexo esportivo com estádio de
futebol, ginásio de esportes, cartódromo e quadras
poliesportivas.
A cidade conta com dois terminais de ônibus urbanos:
um na Quadra Externa 16, no Guará I, e outro na
Avenida Contorno do Guará II. Possui, ainda, duas
estações do Metrô de Brasília: a estação Feira, em
operação desde 2001, e a estação Guará, inaugurada
em 2010.
Os escassos investimentos em transporte público ao
longo das últimas três décadas fizeram com que cada
vez mais moradores do Guará optassem pelo uso do
automóvel particular em seus deslocamentos para
outras regiões administrativas do Distrito Federal.
A consequência natural desse quadro foi o aumento da
ocorrência de engarrafamentos nos acessos e saídas
da cidade, que se tornaram um dos grandes problemas
enfrentados atualmente pela comunidade do Guará.
Alterações recentes no Plano Diretor da cidade
permitiram a construção de prédios mais altos e fora
do miolo do Guará II, além da criaç������o de novas
quadras residenciais em áreas limítrofes com
Candangolândia e Núcleo Bandeirante.
A expansão da área urbana do Guará deverá causar um
aumento considerável na população da cidade, com
impacto na infraestrutura atualmente oferecida. A
expectativa oficial é de que, até 2012, a população
cresça até 20 por cento.3 O Guará mudou totalmente o
seu perfil nos últimos quarenta anos, concentrando,
hoje, grande parte da classe média do Distrito
Federal.
As casas originais da época do mutirão, construídas
pela antiga Sociedade Habitacional de Interesse
Social nas décadas de 1960 e 1970, cederam lugar
para sobrados e condomínios de bom nível,
evidenciando a seleção socioeconômica de sua
população. Segundo pesquisas da Codeplan, o Guará
tem a sexta maior renda per capita entre as regiões
administrativas do Distrito Federal.
A área dos terrenos das casas chega a, no máximo,
360 metros quadrados. Devido ao tamanho limitado dos
terrenos, combinado com a valorização imobiliária da
região, o Guará tem um dos metros quadrados de
imóveis mais caros do Distrito Federal. A
arquitetura das casas prima pela criatividade, com
uma grande variedade de projetos interessantes e
diferentes de casas térreas e sobrados. O Guará
surgiu como um loteamento destinado a moradia
popular. A partir de meados da década de 1980, o
perfil socioeconômico da cidade mudou. Hoje, o Guará
é considerado um dos principais redutos de classe
média do Distrito Federal.
A Quadra Externa 15, no Guará II, é a maior quadra
da cidade em número de ruas de casas, com 23
conjuntos. A Quadra Externa 01, no Guará I é a
menor, com seis conjuntos. As quadras internas do
Guará I têm traçado simétrico. Assim, a disposição
dos blocos e conjuntos de casa dentro de uma
determinada quadra interna repete-se nas demais. Por
exemplo: o conjunto D está sempre no meio da quadra;
o bloco P está sempre ao lado do conjunto R etc. No
Guará, existe uma escola de samba chamada Império do
Guará, fundada no ano de 1988.
Turismo
Alguns pontos de atração do Guará são:
Casa Park
ParkShopping
Parque Ecológico Ezequias Heringer (conhecido como
"Parque Ecológico do Guará")
CAVE (Centro Administrativo Vivencial e Esporte),
onde se encontram:
Estádio Antônio Otoni Filho (conhecido como "Estádio
do CAVE")
Feira do Guará
Ginásio do CAVE
Cartódromo
Teatro de Arena
Praça da 17
Educação
Inicialmente, por volta do ano de 1985, a Gerência
Regional de Ensino chamava-se Complexo Escolar "A"
do Guará. Hoje, o Guará possui 22 escolas públicas e
11 conveniadas.
Referencia:
Wikipédia
Ache Tudo e Região
1.Ir para cima Pesquisa Distrital por Amostra
de Domicílios - 2004 (PDF). Companhia de
Planejamento do Distrito Federal (Codeplan)
(dezembro de 2004). Página visitada em 30 de julho
de 2009.
2.Ir para cima Ranking decrescente do IDH-M
das Regiões Administrativas do Distrito Federal.
Secretaria de Planejamento e Orçamento do Governo do
Distrito Federal (SEPLAN/DF) (2000). Página visitada
em 22 de julho de 2012.
3.Ir para cima Correio Braziliense, 1º/8/2010.
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