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Historia do Teatro Pedro II Ribeirão Preto SP

 

Nos anos 20, a cidade de Ribeirão Preto viveu seu apogeu econômico e político, desencadeado pela Cultura Cafeeira e pela implantação da Cia Mogiana de Estradas de Ferro em 1876.

         Com a abertura industrial em 1911, instalava-se na cidade a Companhia Cervejaria Paulista, hoje Antártica Níger.

         No início da década de 20 Adalberto de Oliveira Roxo adquiriu alguns velhos prédios na esquina das ruas Duque de Caxias e Álvares Cabral para a construção de um Hotel, o Central Hotel. Este edifício deu início ao Conjunto Arquitetônico conhecido como "Quarteirão Paulista".
 

         Os outros terrenos localizados em frente à Praça XV de Novembro, até a esquina com a rua General Osório, foram adquiridos pela Cia Cervejaria Paulista, com a finalidade de construir um conjunto arquitetônico composto por um teatro e um edifício de escritórios. Posteriormente foi adquirido também o edifício recém-construído do Central Hotel, que passou a ser chamado de Palace Hotel.
 

         Para a execução desse projeto, Meira Júnior, um dos fundadores da Cia Cervejaria Paulista, contratou, entre 1928 e 1930, o Arquiteto Hippolyto Gustavo Pujol Júnior, e a parte estrutural da construção coube à empresa alemã Kemmitz, dirigida por Fritz Hans Urlass.
 

         O Theatro Pedro II foi inaugurado em 8 de outubro de 1930, em plena crise econômica, com capacidade para 2.000 lugares, exibindo uma sessão Cinematográfica de "Alvorada de Amor", estrelando Maurice Chevalier e Janette MacDonald.

         Até fins dos anos 60, o Theatro Pedro II, constituiu-se em importante marco cultural e artístico da cidade e da região, seu glamour durou quase 30 anos.
 

 

 

 

         Na década de 70, o prédio foi arrendado por uma companhia exibidora que transformou seus 2.000 lugares em um cinema de 800 lugares.
 

 

           Em 1978, o teatro já estava fechado ao público devido ao péssimo estado de conservação, e dois anos depois, em 1980, um incêndio destruiu boa parte das instalações.
 

 

         A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto chegou a fazer um concerto de protesto, quatro meses depois do incêndio, sob a regência do Maestro Isaac Karabtcheswski e Lutero Rodrigues, atraindo cerca de 10 mil pessoas.

         Graças a uma grande mobilização da sociedade local, em 1982 o prédio foi tombado pelo CONDEPHAAT, iniciando-se em 1990 um trabalho de Restauração e Modernização do edifício.