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Usinas nucleares começam a ser demolidas na Alemanha, mas ninguém quer ficar com o lixo atômico Operadoras querem repassar custos de usinas nucleares ao Estado alemão. Empresas não querem arcar com os custos e riscos elevados do armazenamento de lixo nuclear e a demolição das usinas. Para se garantir, empresas pretendem transferir esses encargos ao governo federal, afirma revista. Dessa maneira, as operadoras de energia se desligariam dos altos e arriscados custos resultantes da energia nuclear. A fundação incorporaria toda a indústria atômica, ficando responsável por administrar as nove usinas nucleares restantes, a serem desativadas entre 2015 e 2020, além de coordenar a demolição de 300 centrais nucleares e o depósito final do lixo radioativo. Em contrapartida, o governo federal embolsaria os fundos bilionários já acumulados pelas firmas para a demolição das usinas nucleares e no depósito do lixo radioativo. Segundo o Ministério da Economia, essas reservas chegam a 36 bilhões de euros. Alternativas para garantir financiamento A preocupação com os elevados e incalculáveis custos consequentes da energia nuclear não é nova. Em dezembro de 2013, durante as negociações para a formação da coalizão de governo em Berlim, a União Democrata Cristã (CDU) e o Partido Social Democrata (SPD) debateram sobre um fundo público para financiar a eliminação do lixo atômico. As companhias de energia nuclear deveriam contribuir para o fundo com seu capital reservado. A medida visava também evitar que reservas para esse fim se perdessem, no caso de falência das empresas. Mas, segundo o especialista em energia do SPD Ulrich Kelber, não houve uma decisão sobre tema no contrato da coalizão governamental, por medo de que o fundo debilitasse ainda mais as empresas, já financeiramente abaladas. Ambientalistas temem que as reservas das operadoras de energia não sejam suficientes para a demolição das instalações nucleares e o armazenamento seguro do lixo radioativo por mais de 10 mil anos. Num estudo encomendado pelo Greenpeace, o Fórum para Economia Social e Ecológica de Mercado calculou em 1,8 bilhão de euros os custos reais para a demolição e depósito do lixo de cada usina nuclear. O cálculo se baseou numa pesquisa realizada na Suíça. Além disso, as experiências com projetos de grande porte mostraram têm mostrado que sua realização é sempre mais cara do que o planejado. Assim, segundo o Greenpeace, as empresas de energia precisariam garantir pelo menos 44 bilhões de euros. Críticas da política às operadoras Os planos de uma fundação estatal, revelados pela revista Der Spiegel, foram alvo de críticas e protestos no meio político. "Fiéis ao slogan 'lucros são privatizados, perdas são estatizadas', as empresas de energia nuclear querem uma saída barata para suas responsabilidades pelos danos resultantes do lixo atômico", afirmou Hubertus Zdebel, porta-voz do partido A Esquerda para assuntos de energia nuclear. Para o secretário estadual de Energia e Meio Ambiente de Schleswig-Holstein, Robert Habeck, do Partido Verde, "o governo federal não pode negociar com as empresas de energia sobre uma transferência dos riscos de negócios para uma fundação pública". Já o governador de Hessen, Volker Bouffier (CDU), revelou-se mais receptivo aos planos das empresas de energia sobre um fundo para os custos da energia nuclear: "Não podemos esperar até que as companhias estejam falidas, para no fim o contribuinte assumir todo o problema", argumentou. Responsabilidade das empresas Porém o governo federal manifesta-se mais contido. Não faz sentido ficar especulando sobre algo sem que haja motivo, diz o porta-voz do Ministério de Meio Ambiente Michael Schroeren. Ele reforça que não houve nenhum contato sobre o tema entre seu ministério e a indústria nuclear, portanto o governo parte do princípio que os operadores arcam com toda a responsabilidade pela eliminação dos resíduos – e também com os custos. "Vale o princípio 'quem causa, paga'", enfatiza Schroeren. "Não há nem negociações e nem resoluções sobre esse tema", afirmou o porta-voz do governo federal Steffen Seibert, nesta segunda-feira (12/05). Até o momento, as empresas de energia RWE, Eon e EnBW se recusam a comentar as afirmativas do Spiegel. A organização ambiental Deutsche Umwelthilfe reforça que as companhias de energia fizeram uma fortuna com energia nuclear nas últimas quatro décadas. "Agora que se trata de assumir a responsabilidade, elas querem se safar pela porta dos fundos, com um acordo duvidoso", critica o diretor executivo da associação, Jürgen Resch. (com conteúdo Deutsche Welle)
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