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Grupo transforma pele humana em neurônios


Um grupo de pesquisadores dos EUA conseguiu alterar células extraídas da pele de uma mulher de 82 anos sofrendo de uma doença nervosa degenerativa e conseguiram transformá-las em células capazes de se transformarem virtualmente em qualquer tipo de órgão do corpo. Em outras palavras, ganharam os poderes das células-tronco pluripotentes, normalmente obtidas a partir da destruição de embriões.

 

Divulgação

Pesquisadores dos EUA deram a células retiradas da pele a capacidade de se transformarem em qualquer tipo de órgão

O método usado na pesquisa, descrita hoje na revista "Science", existe desde o ano passado, quando um grupo liderado pelo japonês Shinya Yamanaka criou as chamadas iPS (células-tronco de pluripotência induzida). O novo estudo, porém, mostra pela primeira vez que é possível aplicá-lo a células de pessoas doentes, portadoras de ELA (esclerose lateral amiotrófica), mal que destrói o sistema nervoso progressivamente.

O sucesso do experimento ainda não pode ser traduzido em terapia --os neurônios não foram reimplantados nas pacientes--, mas cria uma ferramenta inédita para estudo da doença em laboratório.

O estudo começou com a equipe de Christopher Henderson, da Universidade Columbia, de Nova York, extraindo células de duas irmãs, de 89 e 82 anos, portadoras de ELA.

Em 90% dos casos, a doença mata rapidamente as células que transmitem impulsos nervosos da coluna vertebral para os músculos, os neurônios motores. A maioria das vítimas morre em até cinco anos.

O segunda etapa foi cumprida por Kevin Eggan, da Universidade Harvard, que modificou geneticamente as células de pele das pacientes usando um vírus para enxertar quatro genes especiais dentro do núcleo celular, criando então as células iPS. Em seguida, mergulhou algumas delas numa solução de moléculas que as fez adotar características neuromotoras.

Ao contrário da forma comum de ELA, que tem origem em interações complexas entre genes e ambiente, a variedade da doença que aflige as pacientes do estudo tem causa simples, atribuída a um gene. Assim, cientistas esperam que a ELA se manifeste nas células neuromotoras criadas em laboratório para estudá-las melhor.

Pela primeira vez, seremos capazes de observar células com ELA ao microscópio e ver como elas morrem", disse Valerie Estess, diretora do Projeto ALS (sigla da ELA, em inglês), que financiou parte da pesquisa. Observar em detalhes a degeneração pode sugerir novos métodos para tratar a ELA.

Os pesquisadores, entretanto, ainda não viram nada nas amostras de células. "Não sabemos ainda se elas vão se degenerar", disse Henderson.

O objetivo a longo prazo da pesquisa é descobrir um jeito de corrigir os defeitos das células neuromotoras produzidas a partir das iPS e transplantá-las para os pacientes.

Há ainda o desafio de encontrar outra maneira de tornar as células pluripotentes. O vírus usado para criar as iPS, bem como um dos genes que faz esse serviço, podem provocam câncer. Além disso, ninguém sabe como consertar as células neuromotoras sofrendo de ELA.

Os autores do estudo afirmam que não podem abrir mão da destruição de embriões para obter células, criticada por católicos. "É essencial continuar a trabalhar com células-tronco embrionárias; elas permanecem como o padrão de ouro das células-tronco", disse Eggan.
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