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 Jerome Kerviel, 31 anos, seria o maior fraudador da história


O Société Générale, um dos três maiores bancos franceses, revelou nesta quinta-feira ter perdido 7 bilhões de euros (US$ 10,15 bilhões) - cerca de 5 bilhões de euros (US$ 7,24 bilhões) de perdas provocadas por um de seus corretores na maior fraude da história financeira mundial.

O funcionário responsável pela fraude, que operava em Paris, foi demitido. Segundo a agência de notícias AP e o jornal Wall Street Journal, o corretor seria Jerome Kerviel, francês de 31 anos e que entrou no Société Générale em agosto de 2000.

Em plena tormenta nas bolsas mundiais, o banco anunciou esta fraude interna de 4,9 bilhões de euros (US$ 7,1 bilhões), aos quais somam-se 2 bilhões de euros (US$ 2,89 bilhões) de desvalorizações ligadas à crise dos "subprimes".

O funcionário era responsável, segundo o jornal, pela mesa de operações de mercados futuros europeus, na sede do banco. Segundo a própria instituição, o conhecimento adquirido em funções anteriores no Société possibilitou a Kerviel burlar todos os sistemas de segurança implementados pela empresa. A fraude teria sido descoberta no último dia 19 de janeiro.

Segundo o Société, o corretor teria usado "seu conhecimento profundo dos procedimentos de controle para dissimular suas posições graças a uma montagem elaborada de transações fictícias".

Após terem sido suspensas a pedido do banco, as ações do Société Générale registravam uma forte baixa na Bolsa de Paris depois de sua reativação (-4,84%, às 9h43, horário de Brasília).

O Société Générale liquidou depois suas posições, mas, levando-se em conta seu tamanho e "as condições do mercado particularmente defavoráveis", esta fraude teve um impacto negativo de 4,9 bilhões de euros sobre seu resultado líquido.

Durante uma entrevista coletiva à imprensa convocada com urgência, o presidente da Société Générale, Daniel Bouton, tentou se explicar sobre esta fraude gigantesca e pediu desculpas aos acionistas.

"Apenas um homem construiu uma empresa de fachada no interior do grupo utilizando os instrumentos do Société Générale e teve a inteligência de escapar de todos os procedimentos de controle", declarou.

Ele indicou que o corretor agiu ao longo de todo o ano de 2007 e que uma queixa foi apresentada contra ele.

O advogado de dezenas de acionistas do banco afirmou ter apresentado uma queixa por "estelionato, abuso de confiança, falsidade ideológica, cumplicidade e receptação".

O Banco de França anunciou logo em seguida que uma investigação será iniciada para examinar as condições nas quais esta fraude ocorreu.

Consultado em Davos, na Suíça, onde se encontra para a reunião dos representantes das principais economias mundiais, o primeiro-ministro francês, François Fillon, falou em uma fraude "enorme e de um caso muito sério". Entretanto, ressaltou que não tinha "nada a ver" com a atual tempestade atravessada pelos mercados mundiais e lembrou que a Société Générale registrava, apesar de tudo, um balanço positivo.

De fato, apesar dos 6,9 bilhões de euros (US$ 10 bilhões) perdidos, o banco anunciou um lucro líquido em 2007 estimado entre 600 e 800 milhões de euros (US$ 869 milhões e US$ 1,1 bilhão). Mas a queda é espetacular em relação ao resultado líquido de 5,221 bilhões de euros (US$ 7,5 bilhões) em 2006.

Para enfrentar a situação, o Société Générale informou que vai efetuar um aumento de capital de 5,5 bilhões de euros (aproximadamente US$ 8 bilhões).

O banco já havia sido criticado pelos analistas financeiros por seu silêncio nos últimos dias em meio à turbulência provocada pela crise dos "subprimes" (empréstimos imobiliários de risco americanos).

Perdeu mais de 20% de seu valor desde o início do ano, e mais de 40% nos seis últimos meses. Preocupado em tranqüilizar os mercados, o primeiro banco francês, o BNP Paribas, afirmou que suas contas não registram "qualquer perda" e anunciou que publicará antecipadamente seus resultados de 2007.

Outros casos
Em setembro passado, uma iniciativa pouco afortunada, mas não fraudulenta de um corretor que trabalhava no banco francês Credit Agricole, em Nova York, custou ao banco 230 milhões de euros.

Nos anos 90, um funcionário do grupo japonês Sumitomo bateu um recorde e fez sua companhia perder 2,6 bilhões de dólares ao realizar transações fraudulentas no mercado do cobre.

Em fevereiro de 1995, um corretor britânico de 28 anos operando em Cingapura, Nick Leeson, causou uma perda de 1,4 bilhão de dólares ao Barings, o mais antigo banco britânico, em razão de "más posições" tomadas sobre os mercados derivados. A instituição foi à bancarrota.

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