Obesidade mordida pode criar "tsunami" de
doença cardíaca
Mais de meio bilhão de pessoas, ou 10% da população
adulta mundial, são obesas, afirmaram pesquisadores na
quinta-feira. O número de obesos dobrou em relação a
1980 e cada vez mais atinge países pobres.

Embora as nações desenvolvidas tenham feito grandes
progressos no combate ao colesterol e à hipertensão, a
número global de hipertensos saltou de 600 milhões em
1980 para quase 1 bilhão em 2008, graças ao
envelhecimento e crescimento da população.
"O sobrepeso e a obesidade, a hipertensão e o colesterol
alto não são mais problemas ocidentais ou problemas de
nações ricas", disse Majid Ezzati, do Imperial College
London e da Universidade Harvard, responsável pelos
estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS),
publicados na revista Lancet.
A pesquisa mostra que na América do Norte, por exemplo,
houve uma grande melhora no controle da hipertensão
masculina, enquanto Austrália, Nova Zelândia e Nova
Guiné tiveram avanços no combate à pressão alta entre
mulheres.
Já o índice de massa corporal, principal medida para
aferir a obesidade, cresceu de forma ampla. "O mundo
está ficando cada vez mais acima do peso e obeso", disse
Ezzati.
O sobrepeso e a obesidade elevam o risco de doenças
cardíacas, diabete, artrite e alguns tipos de câncer. A
hipertensão, outro importante fator de risco para
doenças cardíacas, é a maior causa mundial de mortes.
Doenças relacionadas à obesidade respondem por quase 10%
dos gastos médicos nos EUA, ou cerca de 147 bilhões de
dólares por ano. Na Europa, mais de metade dos adultos
tem sobrepeso ou obesidade, sobrecarregando os
orçamentos de saúde.
Os estudos mostraram, porém, que esses riscos cardíacos
não são mais um problema restrito a países ricos.
"Deixando de lado dois ou três países - EUA, Austrália e
Nova Zelândia -, a obesidade é mais elevada nos países
de renda média", disse Ezzati.
O índice médio de colesterol total no sangue caiu na
América do Norte, Austrália, Nova Zelândia, Nova Guiné e
Europa, mas subiu no Leste e Sudeste Asiático e na
região do Pacífico. A hipertensão é um problema mais
grave nos países bálticos e na África Oriental e
Ocidental.
Ezzati elogiou iniciativas de alguns países para reduzir
o consumo de sal e gorduras saturadas, o que ajuda no
combate à hipertensão e colesterol, e disse que isso
poderia ser adotado em países com diversos níveis de
desenvolvimento.
A Assembleia Geral da ONU realizará em setembro uma
reunião especial para discutir a crescente ameaça de
doenças crônicas como distúrbios cardíacos, câncer e
diabete, principalmente em países mais pobres.
Pedimos, por favor sua atenção;
Novo sistema de governo (inventado), é (Apolítico). Se
deseja um Brasil justo sem roubalheiras de políticos,
sem destruição do meio ambiente, de o seu apoio no site
abaixo.
http://sfbbrasil.org