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Donos viram alvos de ataques de seus cães

Toda vez que a empresária Marilei Lambert, 39, chega em casa é a mesma história. Ela deixa o carro já com a bolsa em punho para se proteger. Adivinhe de quem? Do seu próprio cão: Tigrão, 5, um boxer misturado com outra raça, que ela acredita ser pit bull.

"Quando ele era pequeno, nunca fez isso. Era amável. E até que a gente se dava bem. Hoje, se eu virar de costas, ele me ataca", conta Marilei. 

Boxer mistuado com pit bull Tigrão ficou agressivo com a dona
Há dois anos, foi exatamente o que aconteceu. Tigrão aproveitou que a dona estava distraída e a mordeu. Dois meses atrás, a empresária foi mais uma vez vítima dos ataques do cão. "Ainda bem que não foi grave. Mas só o susto me deixou péssima", conta.

Tigrão nunca escondeu sua preferência pelos dois filhos da empresária, Matheus, 16, e Giovanna, 7. Em relação ao marido de Marilei, o servidor público Renato Maellaro, 41, o cachorro sente, na verdade, medo. "Aos dois anos, ele começou com essa implicância comigo, principalmente quando chego sozinha em casa", diz ela.

Marilei conta que a mudança de comportamento coincide com o nascimento do filhote de Tigrão, Thor, 3. Os dois dividem o quintal com a boxer Mel, 4, mãe do filhote, e a são bernardo Paloma, 2. "Desde que o filhote cresceu, ele briga muito com o filho para ver quem domina o território", conta a empresária. "Sempre encuquei com a mudança de humores do Tigrão."

Marilei tem razão em encucar. Por trás da mudança de comportamento de um cão sempre existe um motivo (ou vários), segundo os especialistas. "Ela depende do próprio histórico do animal, da educação que ele recebeu ou, às vezes, até de alguma doença", explica Mauro Lantzman, professor de psicobiologia da PUC, especialista em comportamento animal. "O envelhecimento, por exemplo, também influencia no comportamento."

Foi justamente na velhice que Olívia, um dachsund de 11 anos, começou a morder a dona, a comerciante Laís Fróes, 38. "Ela costumava ser dócil. Com a velhice, ficou bem mais arisca. Se mexo no pé dela durante a noite, Olívia chega a me morder", conta. A cadela sofre há quatro anos um problema de coluna, conseqüência de desgaste físico, o que Laís acredita que acentua sua mudança de comportamento somada à velhice. "Pegar ela no colo hoje é mais difícil. Olívia resiste e rosna."

O veterinário Mauro Anselmo Alves, 45, explica que, na idade avançada, alguns problemas de saúde, como na coluna ou nas articulações, podem levar o cachorro a sentir dor. E morder é sua defesa. "É previsto que eles se tornem mais agressivos em idade avançada porque não enxergam ou não ouvem bem", explica Hannelore Fuchs, médica veterinária, doutora em psicologia e especialista em comportamento animal.

Rebelde com causa

Para Rúbia Burnier, veterinária, uma parte da agressividade pode estar relacionada ao fator genético. São características herdadas do pai e da mãe que podem ser detectadas a partir da quarta semana de vida do animal. "Quando o cão dá a primeira rosnadinha e o dono acha divertido, o animal é estimulado. Também, se ele reprime com agressividade, o animal vai ficar mais contundente da próxima vez, porque entendeu que o caminho é a agressividade", diz Rúbia.

Ela já tratou animais que foram tranqüilos até seus cinco anos, mas, por causa de uma determinada situação, como a ausência de uma pessoa querida ou até traumas decorrentes de maus-tratos, que traz estresse para o cachorro, o potencial agressivo que estava atenuado aflorou.

"A ociosidade, o isolamento e uma alimentação hipercalórica também podem detonar o comportamento agressivo", diz.

Sua colega Hannelore lembra que a mudança repentina de comportamento não está relacionada a determinadas raças. "O que existem são variações de comportamento de acordo com o estágio de desenvolvimento do animal."

A agressividade juvenil, por exemplo, ligada à puberdade, faz parte do desenvolvimento emocional do cão e é bastante comum. "Como qualquer adolescente, o cão vai testar os limites do adulto", diz Mauro.

Uma alternativa para que o animal volte ao comportamento normal é desestimular a agressividade, canalizando sua energia para uma brincadeira, um esporte ou uma outra situação lúdica mais produtiva. "Sempre que ele rosnar ou avançar, o dono precisa, com a guia, tirar o animal do ambiente por 15 minutos", ensina.

Para Mauro Anselmo, o dono deve determinar, até o final da infância do cão, uma condição hierárquica dentro daquela família ou matilha. "O cão percebe que, quando ele agride, as pessoas têm medo dele, o que pode ser uma forma de dominar o ambiente."

Terapia ou adestramento podem ajudar esses bichos rebeldes a ter novamente tranqüilidade em casa. Para alívio dos donos.

 

Papagaio Alex, que revolucionou estudo da linguagem, morre aos 3
 

O papagaio cinza africano Alex, provavelmente a ave mais famosa do mundo científico, acaba de deixar um grupo de etólogos órfãos. Destaque de programas de TV e de artigos científicos por saber reconhecer cores, falar mais de cem palavras e contar até seis (incluindo o zero), Alex morreu, de causa ainda desconhecida, na última sexta-feira.

O papagaio, de 31 anos, estava com a psicóloga Irene Pepperberg, pesquisadora das universidades Brandeis e Harvard, havia três décadas. As pesquisas dela com ele renderam avanços científicos significativos sobre cognição das aves e evolução da linguagem no cérebro.


Alex, papagaio que ajudou a revolucionar estudo da linguagem, morreu aos 31 anos
Foi a partir desses estudos que se descobriu que papagaios não apenas repetem sons, mas são capazes entender conceitos.

Em 1977, quando Pepperberg, então aluna de doutorado em química, comprou Alex em uma loja de animais, cientistas tinham poucas expectativas de que uma ave pudesse aprender a se comunicar com seres humanos.

Usando novos métodos de ensino, Pepperberg estimulou Alex a aprender grupos de palavras, que ele podia colocar em categorias, e a contar pequenas quantidades, além de fazer o reconhecimento de cores e de formas. Alex chegou a chamar uma maçã de "banereja", porque a fruta é vermelha por fora (como a cereja) e branca por dentro (como a banana).

O trabalho foi revolucionário. "Mudou a forma como pensávamos o cérebro das aves", disse Diana Reiss, do Hunter College, que trabalha com golfinhos. Outros alertaram para que não se humanizasse suas habilidades. Ele aprendeu e se comunicar em expressões básicas, mas não mostrava o tipo de lógica e capacidade de generalização de uma criança.

No entanto, há relatos de que Alex instruía outros papagaios no laboratório a falarem melhor quando eles gaguejavam. E de vez em quando mostrava frustração com exercícios repetitivos.

Pepperberg diz que Alex ainda não tinha atingindo sua capacidade máxima. Sua última conversa com ele foi na quinta-feira, quando se despediu dizendo: "Comporte-se. Vejo você amanhã. Te amo". Alex respondeu: "Você estará aqui amanhã".

 

Quênia pede a museu dos EUA devolução de "leões comedores de gente"


O Quênia está tentando recuperar os crânios e as peles de dois leões que ficaram famosos por terem matado 140 operários que trabalhavam na construção de uma ferrovia no país, em 1898. 

Leão ("Panthera leo") é grande felino que pode ser encontrado na Europa, Ásia e África
Os restos mortais dos lendários Leões de Tsavo estão atualmente no Chicago Field Museum, nos Estados Unidos, mas o Museu Nacional do Quênia diz que os animais representam uma parte importante da história do país e, portanto, deveriam fazer parte de seu acervo e de uma exposição itinerante que está sendo organizada.

"Vamos usar protocolos internacionais para repatriá-los. Seria bom tê-los de volta", afirmou Connie Maina, uma porta-voz do museu no Quênia.

Os dois leões atacaram os trabalhadores da ferrovia entre Mombasa e lago Victoria durante um período de nove meses, em 1898, e causaram a suspensão das obras. Eles acabaram sendo mortos por um engenheiro britânico, o coronel John Patterson, que mais tarde vendeu os crânios e peles para o museu em Chicago.

Em 1996, Hollywood levou a história dos leões de Tsavo para os cinemas. "A Sombra e a Escuridão" (1996), de Stephen Hopkins, tem no elenco Michael Douglas e Val Kilmer.
 

Baleia foge de caçadores nos EUA com arpão no corpo

 

Uma baleia cinza da Califórnia conseguiu fugir de um grupo de caçadores após ter sido atingida por um arpão no litoral do Estado de Washington (leste dos EUA).

Segundo Kelly Parker, da guarda costeira, cinco pessoas supostamente da tribo indígena makah tentavam abater a baleia no sábado (8). Não se sabe a extensão dos ferimentos no animal, que teria sido atingido também com uma arma calibre 50.

 


Imagem divulgada pela guarda costeira mostra a baleia com o arpão preso no corpo ( Malditos e assassinos pescadores)

Os pescadores foram detidos pelas autoridades, mas não chegaram a ser indiciados, informou Mark Oswell, do Serviço Nacional de Pesca Marinha. A guarda costeira criou uma zona de segurança em torno da baleia, que conseguiu seguir para o mar aberto.

Apesar de a tribo deter direitos relativos à pesca de subsistência, Oswell afirmou que os animais não podem ser mortos dessa forma, considerada ilegal. "Concordamos com as caças dos indígenas por questões culturais. No entanto, esse [o episódio do sábado] não parece ser o caso", considerou.

A tribo makah tem mais de 1.000 integrantes na região de Washington conhecida como Neah Bay.

 

Parques naturais não protegem vida selvagem


Parque da Gorongosa
Os parques nacionais em África estão a falhar na missão de protegerem a vida selvagem dentro das suas fronteiras.
Esta foi a conclusão de um novo estudo publicado pelo Jornal Africano de Ecologia, uma publicação de carácter académico.

Os autores, Tim Caro e Paul Scholte, afirmam que agora estamos numa fase em que as espécies estão a começar a desaparecer dentro dos próprios parques.


Vários estudos demonstram que passamos à fase seguinte - estamos a perder espécies no interior dos próprios parques.


Tim Caro e Paul Scholte, autores do relatório

Idéia ultrapassada

Ainda segundo os autores, "o que os novos dados sugerem é que mesmo as áreas protegidas relativamente bem organizadas não funcionam enquanto áreas de conservação a longo prazo."


Ameaçados de extinção

Os dois estudiosos, da Universidade da Califórnia e da Universidade de Leiden na Holanda, examinaram vários estudos que acompanham o declínio na população de antílopes.

A principal causa por detrás do declínio reside na actividade humana.

Os autores afirmam que muitos parques estão sujeitos ao impacto de caçadores furtivos.


Antigamente os caçadores caçavam para consumo próprio agora o produto da caça é consumido em restaurantes de luxo em Londres ou Paris.


Tim Caro e Paul Scholes, autores do relatório

Outro fator importante é o aumento das populações humanas e na emigração. As comunidades crescem e vão absorvendo terras no interior da reserva.

Nas reservas mais pequenas o aumento do cultivo de terras fechou corredores de migração utilizados pelos animais ao longo do ano.

Não há soluções fáceis

De acordo com Caro e Scholte "não há soluções fáceis" para impedir o declínio no número de antílopes.

Uma das conclusões do estudo é que a ideia original de reservar grandes espaços de terras é uma idéia que tem vindo a perder força. É uma abordagem de conservação que está hoje em dia ameaçada por factores como a utilização da terra, a demografia e a reforma agrária."


Parlamento europeu pede fim de experiências científicas com macacos



Mais de 400 deputados assinaram uma declaração que pede à Comissão Européia um calendário para o fim do uso de primatas na experimentação científica. A informação foi divulgada pelo parlamentar David Hammerstein.

Uso de primatas como o chimpanzé em experiências é alvo de protesto
O texto foi assinado por mais da metade do plenário, ganhando assim caráter de resolução.

O objetivo é influenciar na próxima revisão de uma diretriz sobre experimentos com animais.

"É uma vitória para o bem-estar animal. A utilização de primatas em experiências tem os dias contados. A cada dia que passa, existem mais alternativas confiáveis para evitar essa crueldade", declarou Hammerstein em comunicado.

"Pedimos uma estratégia séria com financiamento para cumprir o desejo expresso da grande maioria da população européia", acrescentou.

Segundo Hammerstein, mais de 10 mil primatas (como chimpanzés) são usados em experimentos na União Européia a cada ano.
 

Empresa aérea do Nepal sacrifica bodes para "consertar" avião

A companhia aérea estatal do Nepal confirmou ter adotado uma técnica bastante inovadora para lidar com uma recente onda de problemas técnicos em suas aeronaves: a solução foi sacrificar dois bodes para agradar um deus hindu.

A Nepal Airlines tem dois aviões Boeing 757, um dos quais vinha apresentando algum problema recentemente.

A exata natureza do problema não foi revelada, mas ele havia provocado uma série de atrasos de vôos e uma certa dose de nervosismo entre os passageiros.

Desesperados, os funcionários da companhia decidiram que o deus hindu da proteção dos céus, Akash Bhairab, cujo símbolo é visto em seus aviões, precisava de um agrado.

Dois bodes sem sorte foram então encaminhados para a frente do avião e sacrificados, em plena pista do aeroporto de Katmandu.

Um representante da empresa disse que após o ritual o avião conseguiu completar com sucesso uma viagem a Hong Kong.

 

Na educação canina, socialização rejeita comandos tradicionais

Don Juan e Don Pablo são dois irmãos dachshund de sete anos que viviam felizes. Perambulavam soltos pela casa da aposentada Maria José Oliveira Pinto, 68, até nos dias de festa. Eis que, em certa reunião de família, Pablo se irritou e, num salto, abocanhou o braço de uma prima da anfitriã. A partir de então o pequeno cão, aparentemente sem motivo, passou a agredir quem lhe cruzasse o caminho.

A solução encontrada por Maria José foi a socialização, uma espécie de escola construtivista para cães. Segundo o suíço Jean Piaget (1896-1980), criador da teoria para humanos, o professor não deve apenas ensinar mas, sim, orientar o caminho da aprendizagem autônoma.

A psicóloga (de humanos) e socializadora de cães Kátia Regina Aiello, 34, explica que enquanto essa vertente ensina os pets a se comportar em grupo e a enfrentar situações adversas com naturalidade --leia-se visitas, por exemplo--, o adestramento convencional castra os instintos dos animais. Hoje, mais do que saber sentar ou deitar, eles precisam entender seu espaço na casa e agir com naturalidade a estímulos externos. "Se ele se sente ameaçado, pode ficar agressivo ou medroso. A socialização o ensina a conviver melhor com humanos e com outros da mesma espécie", diz a adestradora Carla Venturelli, 26, que também usa a técnica em seu trabalho.

Para Kátia, o adestramento clássico, aquele com palavras de comando ("senta", "deita", "fica"), se tornou obsoleto. "O cão socializado não ficará estático diante de alguém novo na casa. Ele pode até cheirar quem chega, mas depois volta à rotina dele. Assim, se torna menos dependente dos humanos", diz.

Nas aulas, que acontecem sempre em grupo e em parques fechados da cidade, a especialista mistura na mesma matilha cães socializados veteranos e novatos. Ninguém fica preso ou amarrado nas árvores. E os donos não precisam acompanhar o processo. "Algumas pessoas são superprotetoras, exatamente como pais ou mães. E não permitem que seus filhotes se desenvolvam com naturalidade", diz Kátia.

A SRD Zefa, 2, costuma ser o primeiro elemento apresentado aos iniciantes. "Como ela se deixar cheirar e vira de barriga para cima mesmo quando recebe um rosnado como resposta, não há rabugento que resista a ela." Na verdade, Zefa já tomou algumas mordidas, mas Kátia conta que dificilmente alguma briga vai para frente quando não há pressão ou medo entre os humanos.

Depois, por etapas, são introduzidos outros amigos. Um labrador animado, que não divide suas bolinhas, um chow chow blasé e assim por diante. Todos são cães de clientes e alguns pertencem a Kátia, que os treina para zooterapia em hospitais e asilos.

Logo eles começam a fazer grupos por afinidade e amizade. "Os filhotes machos preferem a companhia de machos mais velhos. As fêmeas, quando se agrupam, são menos ativas fisicamente, formam uma espécie de clube da Luluzinha", conta.

O veterinário Mauro Ancelmo Alves, 46, diz que a observação da socializadora está certa, mas não é regra. "É provável que um lhasa apso goste mais do colo da dona do que de brincadeira com o grupo, porque a raça foi criada para isso. Da mesma forma que um akita, que era o cão de companhia dos samurais, fica mais feliz com o dono e longe da matilha."

Bom cidadão

Mauro conta que socialização é usada há 15 anos nos Estados Unidos, onde os cães recebem um certificado de "good citzen" (bom cidadão) das prefeituras por bom comportamento social. "O correto é que essa primeira educação seja feita ainda pelos criadores, antes de os filhotes serem vendidos", diz. Ou seja, nesse aspecto, a eficácia da socialização é igual à do adestramento: depende do treino precoce.

Segundo a socializadora, em dois meses de socialização é possível perceber melhora no comportamento. "O ideal é que eles venham para o grupo duas vezes por semana", diz. As aulas de Kátia custam R$ 35 por hora.

O irmãos Don Juan e Don Pablo freqüentam o grupo de socialização há dois anos e levaram quatro meses para entrar no carro com outros colegas sem acontecer nenhum arranca-rabo, literalmente. "Hoje, consigo até levá-los para tomar banho no pet shop sem que ataquem quem os lava. Mas sempre fico com o pé atrás, acho que essa braveza pode ser a natureza deles", diz a dona, Maria José.

Esse é um dos aspectos que o socializador deve levar em conta. Assim como humanos, pets têm personalidades diferentes, que precisam ser respeitadas. Além, claro, das características de cada raça. "É um pecado ter um border collie num apartamento. Ele precisa correr e brincar muito", explica Kátia. Para situações assim, ela diz que não há socialização que aquiete o facho do bicho. É provável que, se ele não passear muito, vá roer a casa toda, fazer xixi fora do lugar e chamar a atenção do dono de todas as maneiras possíveis.

Kátia ressalta que a socialização não funciona para todo tipo de cão. "Um rottweiler de guarda não pode se mostrar amigo do bandido, por exemplo."

Sem violência

Para o gerente do Kenel Clube São Paulo, Eduardo Mangolini, 43, não se usa mais violência para ensinar cachorros. "Antigamente, os adestrados tinham seus instintos castrados pelo medo de apanhar. Hoje, o método de um bom adestrador é a recompensa."

Mas o próprio Eduardo, que se diz apaixonado por cockers ingleses, cães brincalhões e arteiros, não adestrou nem socializou nenhum dos cinco que moram com ele. "Meus orelhudos sabem que não podem roubar comida da mesa, que não devem subir na cama nem no sofá. Fazem xixi no lugar certo. E só. O resto, é só brincadeira."
 

Uma raça de animal de criação é extinta por mês no mundo, diz ONU


Uma raça de animal de criação desaparece por mês no mundo, segundo um alarmante estudo da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação). A entidade aconselha a preservação desse capital natural em bancos genéticos, particularmente o das espécies latino-americanas, asiáticas e africanas, que são as mais afetadas.

O estudo foi apresentado nesta segunda-feira por cientistas reunidos na cidade suíça de Interlaken pela FAO durante a abertura da primeira conferência internacional sobre recursos zoogenéticos.

"Raças insubstituíveis desaparecem a um ritmo preocupante", advertiu Carlos Seré, diretor geral do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Gado (ILRI), com sede em Nairóbi. O problema é de grande envergadura, uma vez que 70% das raças de gado do mundo se encontram em países em desenvolvimento, de acordo com estimativas do ILRI, que dispõe de uma base de dados de 669 raças de bovinos, ovinos, caprinos, suínos e aves da África e na Ásia.

A FAO estima que no mundo haja cerca de 7.000 raças de animais de criação.

O gado de países industrializados tem "uma base genética muito estrita e altamente especializada", já que 90% vêm de apenas seis raças rigorosamente definidas, acrescentou Seré. Políticas estatais e alguns criadores conservaram a maior parte das raças autóctones da Europa e da América do Norte, acrescentou.

No entanto, países em desenvolvimento e pequenos produtores agrícolas abandonaram a criação de animais tradicionais em favor de raças de rendimento mais elevado importadas dos Estados Unidos e da Europa.

De acordo com os especialistas, será impossível salvar todas as raças ameaçadas, o que torna necessário o estabelecimento rápido de bancos de genes a fim de conservar o esperma e os óvulos dos animais das raças em risco de extinção.

Raças

A vaca Holstein Friesian, grande produtora leiteira, está presente em 128 países. As criações das galinhas poedeiras White Leghorn e os porcos Large White de rápido crescimento também se estenderam sensivelmente.

Em Uganda, a raça autóctone de bovinos Ankol, famosa por seus grandes chifres, poderia desaparecer em 25 anos, já que ela vem sendo substituída pelas Holstein Frisonne, que produz mais leite.

Numa seca recente que assolou esse país, no entanto, apenas os produtores que tinham mantido suas vacas da raça Ankol puderam salvar seu rebanho. A raça ugandense foi capaz de chegar a fontes d'água mais longínquas, o que não possível entre as vacas importadas.

Outro exemplo é o Vietnã. No norte desse país, a população de porcos em 1994 era composta por 72% de raças locais, enquanto hoje esse número é de apenas 26%.

Os cientistas ressaltam que as espécies oriundas dos países em desenvolvimento são indispensáveis para a adaptação do gado às condições climáticas e sanitárias difíceis de alguns países.

Meio de vida

Bilhões de pessoas em todo o mundo trabalham atualmente na criação de animais e 70% das populações rurais pobres dependem dessa atividade, explicaram os cientistas. "Os animais de criação continuarão dando a milhões de pessoas os meios para escapar da pobreza absoluta", afirmou Seré.

Segundo os cientistas reunidos na Suíça, é fundamental preservar o capital genético das raças ameaçadas de extinção, o que implica fomentar, também de maneira financeira, a criação de espécies autóctones.

Os especialistas estimam que será impossível impedir que todas essas raças autóctones sejam extintas, o que torna necessário estabelecer rapidamente bancos genéticos para conservar esperma e óvolos das espécies ameaçadas. "Em muitos casos, não conhecemos o real valor de uma raça até que desapareça", concluiu Seré.
 

Aranhas fazem teia duas vezes maior que campo de futebol nos EUA


Uma gigantesca teia de aranha foi encontrada no parque estadual Lake Tawakoni, no Estado do Texas (EUA).


Teia de aranha gigantesca em parque dos EUA tem extensão de dois campos de futebol
A teia foi criada por milhões de pequenas aranhas, que conseguiram fazer com que ela ficasse com o dobro do tamanho de um campo de futebol.

A teia cobre uma distância de 180 metros, uma área de árvores e arbustos do parque.

Guardas florestais dizem não saber a razão pela qual as aranhas juntaram suas forças. Eles descrevem a teia gigante como um "fato raro".

A superintendente do parque, Donna Garde, convidou especialistas em insetos e aracnídeos para estudar a teia.

Os guardas florestais dizem esperar que a teia resista até o outono no hemisfério norte, quando as aranhas começarão a morrer.
 

Elefante supera dependência de heroína após tratamento com metadona



Um elefante superou sua dependência em heroína com um tratamento para humanos à base de metadona, informou o jornal estatal "China Daily".

Manada de elefantes seria vendida ilegalmente por grupo de caçadores no sul da China
O animal, chamado Big Brother, vivia na província de Yunnan, no sul da China, onde traficantes de elefantes começaram a alimentá-lo com bananas que continham heroína para obrigá-lo a guiar a manada ao local onde venderiam os animais ilegalmente.

A dependência se tornou tão forte que o elefante babava e rugia quando não recebia uma dose da droga.

Os traficantes conseguiram fazer com que ele guiasse a manada até a floresta onde pretendiam vender todos os animais, mas foram detidos pela polícia florestal.

Após ser resgatado, o elefante começou a sofrer síndrome de abstinência, e, como não conseguia superar a crise, os cuidadores optaram por realizar um tratamento à base de metadona.

Durante sua reabilitação, que durou um ano, o animal seguiu uma rígida dieta à base de ervas frescas, cana-de-açúcar e frutas, além de receber massagens e banhos freqüentes.

O elefante, já recuperado, voltará em breve à floresta, segundo seus cuidadores.
 

Chinês filma golfinho de água doce considerado extinto

Um chinês diz ter avistado e filmado um exemplar do golfinho baiji, espécie encontrada no rio Yang-tsé declarada funcionalmente extinta neste mês, informou hoje a imprensa local.

O pesquisador Wang Kexiong, do Instituto de Hidrobiologia da Academia de Ciências da China, confirmou, após assistir à gravação, que se trata realmente de um baiji, cetáceo pré-histórico, tímido e quase cego também conhecido como golfinho branco.


Golfinho chinês de água doce, conhecido como baiji, tem como habitat o rio Yang-tsé
"Nunca tinha visto um animal tão grande na água. Então, quando o avistei, filmei. Estava a cerca de mil metros de distância e saltou da água várias vezes", disse Zeng Yujiang, o morador de Tonglin, na província de Anhui (leste), que fez a descoberta no último dia 19.

Neste mesmo mês, a espécie foi declarada funcionalmente extinta em um relatório de cientistas chineses e estrangeiros. Em dezembro, os pesquisadores rastrearam sem sucesso 3.400 quilômetros do rio em busca de espécimes do animal, do qual restavam apenas 400 indivíduos nos anos 80.

A expedição, patrocinada pelo ambientalista suíço August Pfluger e equipada com tecnologia de ponta, não encontrou sinais da espécie, um dos quatro golfinhos de águas doces do mundo, junto com os botos da Amazônia.

Segundo Pfluger, embora possam ter sobrevivido um ou dois espécimes, o golfinho poderia ser considerado funcionalmente extinto.

Para declarar a extinção definitiva de uma espécie, é preciso passar 50 anos sem que nenhum exemplar do animal seja visto, de acordo com a União Mundial de Preservação (IUCN, em inglês).

A constante redução do número de baijis até seu desaparecimento foi devida aos métodos ilegais de pesca (com explosões e descargas elétricas), à navegação excessiva, à poluição e à construção de hidrelétricas --entre elas a maior do mundo, a represa das Três Gargantas.

 

Porco-espinho e pardal correm perigo de extinção no Reino Unido


Os porcos-espinhos e os pardais foram incluídos na lista de animais em extinção do Reino Unido. As causas se devem a mudanças em seu habitat natural. A lista, organizada pelo grupo "Plano de Ação pela Biodiversidade" (PAB), identificou 1.149 espécies e 65 habitat naturais em perigo no país, informa a agência "Ansa".

O pardal é uma das 59 espécies de aves em perigo de extinção no Reino Unido
O PAB iniciou o trabalho em 1997, quando havia identificado 557 espécies. Atualmente, aqueles que necessitam de maior proteção são 59 espécies de aves, 14 de peixes, 10 de répteis, 337 de plantas e fungos, 441 de invertebrados e 18 de mamíferos terrestres.


Também têm prioridade 88 espécies de flora e fauna marinha e 212 de plantas vasculares.
A ministra para a Biodiversidade do Reino Unido Joan Ruddock, declarou que a pesquisa ajudará as políticas de conservação do governo. 'Conservar a biodiversidade é essencial se quisermos deixar um meio ambiente saudável às gerações futuras', disse Ruddock.

 

Sauditas investigam morte misteriosa de camelos
 

As autoridades da Arábia Saudita estão investigando há duas semanas a morte repentina, por causas até o momento desconhecidas, de aproximadamente dois mil camelos em várias regiões do país.

O ministro da Agricultura saudita, Fahd Balghneim, citado neste domingo pelos meios de comunicação locais, descartou a possibilidade de uma epidemia, e disse que a causa pode ser "algum tipo de veneno no alimento" dado aos animais.

Especialistas sauditas estão fazendo testes com a ração e com amostras do estômago e da carne dos camelos mortos, os quais também estão sendo repetidos na França.

O ministro disse ainda que as autoridades estão trabalhando com a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) para descobrir a causa da morte dos camelos.

Balghneim estimou em 1.982 o número de animais mortos em todo o país até sábado, especialmente na região de Dawaser, ao sul de Riad.

A Arábia Saudita é o maior país entre os membros do CCG (Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico), também integrado por Kuait, Emirados Árabes Unidos, Catar, Bahrein e Omã.

Nesses países, os camelos têm uma especial importância por sua carne, enquanto algumas raças são utilizadas nas corridas que se organizam várias vezes ao ano.
 

Macacos atormentam mulheres de vilarejo no Quênia



Um grupo de macacos-vervet está dando muito trabalho e tirando o sono de moradores de um vilarejo do Quênia, ao destruir plantações e causar escassez de alimentos.

Em meados deste mês, um deputado local, Paul Muite, pediu ao governo que ajude a conter seu comportamento agressivo.

Mas Muite provocou risos no Parlamento em Narióbi, capital do país, ao dizer que os macacos estavam intimidando e caçoando das mulheres em um vilarejo.

As mulheres em Nachu, no sudoeste de Kikuyu, estão reclamando justamente disso.

Elas estimam que até 300 macacos invadem as fazendas ao amanhecer, e comem o milho, batatas, feijões e outras colheitas que pertencem ao vilarejo.

E como as mulheres são as responsáveis pelas fazendas, elas é que estão tendo que encarar mais o problema, pois tentam proteger as suas colheitas.

Elas dizem que os macacos têm mais medo de homens jovens do que de mulheres e crianças e os mais ousados atiram pedras e correm atrás das mulheres para que elas deixem a plantação.

As mulheres de Nachu vestiram as roupas de seus maridos em uma tentativa de enganar os macacos - de fazer com que pensassem que se tratava de homens. A tática, contudo, não funcionou, dizem.

"Quando nós aparecemos para expulsar os macados (das plantações), vestíamos calças e usavávamos chapéus, então a aparência era de homens", disse a moradora Lucy Njeri.

"Mas os macacos podem distinguir (entre homens e mulheres) e não correram de nós. Eles apontaram para nossos seios. Eles nos ignoraram e continuam a roubar as colheitas."

Além de roubar as colheitas, os macacos também fazem gestos sexualmente explícitos para as mulheres, dizem elas.

"Os macacos agarram os seus seios e fazem gestos para nós enquanto apontam para suas partes íntimas. Temos medo de que eles queiram nos intimidar sexualmente", afirmou Njeri.

O Serviço de Vida Selvagem do Quênia disse que não é incomum que macacos intimidem mulheres e tenham menos medo delas do que dos homens. Mas nunca tinham ouvido falar de macacos fazendo gestos sexualmente explícitos como forma de comunicação com seres humanos.

A comunidade predominantemente agrícola agora está tendo que receber suprimentos em caráter humanitário.

Os moradores dizem que os macacos mataram animais de rebanho e cães de guarda, o que os deixou temerosos pela segurança de bebês e crianças.

Todas as tentativas dos moradores do vilarejo de controlar os macacos fracassaram - os animais escapam de armadilhas, fazem vigílias para alertar outros de ataques iminentes e rejeitam comida envenenada oferecida pelos moradores.

"O grupo tem vigias que ficam de guarda e quando eles percebem que estamos nos aproximando, dão sinais para que os que estão nas fazendas fujam", disse uma outra moradora da área, Jacinta Wandaga.

A cidade foi alertada pelo Serviço de Vida Selvagem do Quênia para não ferir ou matar nenhum dos macacos, pois isso é crime.

Sem muita opção, os moradores estão realizando a colheita mais cedo para tentar salvar o que podem neste ano.

Infelizmente isso só tem estimulado os macacos a invadir suas casas e roubar os produtos armazenados.

Até a formação de um "esquadrão anti-macacos" para vigiar os movimentos dos animais e mantê-los à distância fracassou.

A área é vasta demais para ser coberta por um punhado de voluntários, dizem.

Alguns moradores perderam a esperança e abandonaram casas e fazendas.

Para a sorte dos animais
 

Gavião-real será monitorado via satélite no Brasil



Pesquisadores vão usar satélites e tecnologia GPS para monitorar um filhote de gavião-real.



Gavião-real terá rota monitorada por pesquisadores brasileiros
O gavião-real, também conhecido como harpia, é a maior águia das Américas.

A idéia é acompanhar seu deslocamento para descobrir como o desmatamento, o crescimento das cidades e o avanço da agricultura influem na proliferação e no processo de extinção da espécie.

Em julho, um filhote de quatro meses da região de Parintins (AM) recebeu um transmissor.

Pelos próximos três anos, o equipamento vai enviar aos satélites os dados sobre a posição da ave.

O projeto é uma parceria entre Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e o Ibama.

Dinossauro do tamanho de um gato foi bípede mais rápido do mundo



Um dinossauro do tamanho de um gato que viveu há 150 milhões de anos foi o animal mais rápido sobre duas patas que existiu, segundo um novo estudo publicado pela revista "Proceedings of the Royal Society".

O animal, semelhante a um lagarto, foi batizado como compsognato (Compsognathus longipes). Ele pesava três quilos e podia cobrir cem metros em pouco mais de seis segundos --velocidade que envergonharia os modernos atletas olímpicos.



Espécie de pequeno dinossauro teria sido o bípede mais rápido que já existiu na Terra
Sua velocidade máxima era próxima de 64 km/h, segundo simulações feitas em computador. Era mais rápido que o avestruz, o mais veloz de todos os bípedes de hoje.

Segundo a simulação, a velocidade máxima de um avestruz de 65 quilos é de 55,4 km/h, muito superior à de qualquer humano, mas inferior à do compsognato. O pequeno animal superaria em velocidade todos os outros dinossauros conhecidos, inclusive o velociraptor, segundo um modelo de biomecânica desenvolvido pela Universidade de Manchester (Reino Unido).

O especialista em biomecânica Bill Sellers e o paleontólogo Philip Manning usaram um computador de grande capacidade para reconstruir as velocidades de outros quatro dinossauros: velociraptor, tiranossauro, dilofossauro e alossauro.

O computador utilizou os detalhes da anatomia de cada um desses animais, de pesos que variavam de três quilos (no caso do compsognato) a seis toneladas (tiranossauro), para determinar a biomecânica ideal de cada um.

O sucesso do filme "Parque dos Dinossauros" reforçou as perguntas sobre a velocidade dos "grandes lagartos". Alguns cientistas inclusive duvidam de que o maior deles, o tiranossauro, pudesse correr. Mas os dois pesquisadores britânicos respondem que ele chegaria a cerca de 29 km/h.
 

Justiça do Vietnã condena à prisão grupo que envenenou tigre

Um tribunal vietnamita condenou 11 homens a penas de até 11 anos de prisão por terem envenenado um tigre num zôo e vendido seu cadáver no mercado negro da medicina tradicional chinesa.


Tráfico ilegal de animais selvagens como tigre pode ser punido com pena de até 12 anos
O julgamento terminou na segunda-feira (20), segundo Vo Van Trung, funcionário do Tribunal Popular de Can Tho, uma província do sul do Vietnã. Os condenados, todos entre 22 e 39 anos, receberam penas de sete a 11 anos de prisão. Além disso, cada um terá de indenizar em 448 milhões de dongs (US$ 28 mil) uma fazenda de criação de serpentes na província de Tien Giang, de onde roubaram o animal.

O grupo invadiu o local e matou o tigre com veneno. Seu corpo foi dividido em pedaços. Os órgãos também foram separados. Os ladrões retiraram todo o esqueleto, cujos ossos são usados para elaborar uma poção medicinal gelatinosa que custa mais de US$ 5.000 o quilo no mercado negro.

Segundo a legislação vietnamita, o tráfico ilegal de animais selvagens como o tigre pode ser punido com pena de até 12 anos de prisão e multas de até US$ 1.300. Só restam algumas centenas de exemplares da espécie nas selvas do sul do país.
 

Corpo de quinto gorila raro é encontrado no Congo


Equipes de conservação que trabalham na República Democrática do Congo descobriram os restos de um quinto gorila de uma espécie rara da montanha, semanas depois que foram encontrados quatro primatas ameaçados mortos a tiros, disseram autoridades das Nações Unidas.
O filhote de quatro meses da gorila também deve estar morto, o que coloca em meia dúzia o número de machos sobreviventes sem fêmeas para reprodução, acrescentaram representantes da organização cultural da ONU, a UNESCO.

O ataque misterioso do último mês, em que as carcaças foram deixadas dentro do Parque Nacional Virunga e não levados para alimentação ou para a venda da carne, foi um golpe nos esforços para evitar a extinção da espécie.

Existem menos de 700 gorilas da montanha, todos na África central, perto da intersecção entre Congo, Uganda, Ruanda e Burundi - região atingida por muitos anos de guerra e onde milícias armadas ainda rondam pelas florestas depois da guerra do Congo, entre 1998 e 2000, o que levou seis exércitos estrangeiros para o país.

Uma equipe de investigadores da ONU estava no posto de Bukima, a 30 quilômetros ao norte da capital da província, Goma, na quinta-feira quando um guarda florestal encontrou os restos. "O bebê que estava com ela não tem idade suficiente para viver sem a mãe", disse Yvette Kaboza, especialista da Unesco.

As equipes resgataram outro bebê órfão, uma fêmea, dias depois do ataque. Ela foi levada para uma reserva em Goma porque ainda não havia desmamado e era muito nova para viver na natureza sem a mãe.
 

Campanha de US$ 37 mi quer salvar 189 pássaros

O grupo de conservação internacional BirdLife International vai lançar amanhã um ambicioso plano de mais de cerca de US$ 37 milhões para salvar 189 espécies de pássaros ameaçados de extinção nos próximos nove anos.

 


O dinheiro, arrecadado de empresas, organizações de proteção e contribuições individuais, pretende proteger os habitats das aves e desenvolver campanhas públicas sobre a necessidade de protegê-las.

A campanha chega no momento em que o número de aves extintas está crescendo, a maioria vítimas de caça ilegal e perda de habitat. Nas últimas três décadas, 21 espécies desapareceram.

Segundo a BirdLife, os primeiros pássaros beneficiados serão o Eupodotis bengalensis, do Camboja, o Geothlypis flavovelata, do México, e o Formicivora littoralis, do Brasil.

"Pássaros criticamente ameaçados podem ser salvos da extinção por meio de um método inovador", disse o líder do projeto, Mike Rands. "Será um grande desafio, mas nós estamos reunindo esforços para salvar os pássaros do mundo da extinção.

Todos os pássaros escolhidos pela campanha estão na lista de ameaçados da União de Conservação Mundial, o que significa que estão à beira da extinção.
 

Problema mental atinge 50% dos gatos com 15 anos

Doenças mentais associadas ao envelhecimento, incluindo Alzheimer, são mais comuns em gatos domésticos do que pensavam os cientistas. Segundo um estudo que será publicado no Journal of Small Animal Practice, mais da metade desses animais com 15 anos ou mais apresentam sinais de senilidade.
Segundo o site Discovery News, a descoberta confirma evidências de que a maioria dos mamíferos, se não todos, podem sofrer processos degenerativos relacionados com a idade, geralmente associados a pessoas. Segundo o estudo, um felino com 15 anos de idade pode ser comparado com um humano de 85 anos.

Outro recente trabalho mostrou que cerca de 50% dos octagenários mostram sinais de defeitos mentais ligados à velhice. No caso dos gatos, os sinais de senilidade vão de desorientação à mudança nos hábitos de sono, explicou Danielle Gunn-Moore, do Hospital Veterinário de Edinburgh, no Reino Unido, e uma das líderes do estudo.

Segundo ela, os felinos também podem miar de forma inapropriada, esquecerem comandos, ficarem distraídos, confusos e preguiçosos, além de apresentarem comportamentos irregulares em relação à comida. "Às vezes eles esquecem que acabaram de comer", explica Danielle.

De acordo com um estudo paralelo, desenvolvido pelo Hospital Veterinário do Arizona, pelo menos 28% dos gatos entre 11 e 14 anos desenvolvem, no mínimo, um comportamento relacionado com doenças cerebrais ligadas ao envelhecimento. Esta porcentagem sobe para perto de 50% quando são observados gatos com 15 anos ou mais.



Gorilas são mortos a tiros em parque no Congo

Pelo menos quatro gorilas foram mortos a tiros no Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo. Eles faziam parte de um grupo de 32 que vive nas montanhas locais e que estão ameaçados de extinção.

 


Guardas florestais suspeitam da atuação de militantes rebeldes ou de caçadores. Biólogos dizem que o grupo de gorilas ainda está traumatizado pelo ataque, e que os animais são muito vulneráveis à ação do homem.

Bicho de estimação pode atrapalhar vida amorosa, diz pesquisa



Os solteiros britânicos estão se voltando cada vez mais para seus bichos de estimação em busca de companhia, sugere uma pesquisa encomendada por uma das maiores agências de relacionamentos do Reino Unido, a Parship.

A agência diz, no entanto, que os solteiros que possuem animais podem estar colocando em risco suas chances de romance.

Ter um bicho de estimação reduziria em 40% as probabilidades de encontrar o amor, segundo o levantamento.

O estudo, realizado em parceria com a empresa britânica de pesquisas de marketing YouGov, revelou que quase a metade (47%) dos 13 milhões de solteiros do país possui hoje um bicho de estimação, gastando em média US$ 1.800 por ano com seu animal e dedicando anualmente cerca de 21 dias ao seu bem-estar.

Tratar animais como crianças, dividir sua cama com seu bicho de estimação, mimar o animal com acessórios caros ou possuir dois ou mais bichos são alguns dos hábitos que impediriam os solteiros de se relacionar com outras pessoas.

Além disso, 25% dos solteiros britânicos que possuem bichos disseram que se tivessem de escolher entre seu animal e um novo parceiro, optariam pelo animal.

As implicações podem ser sérias, já que os solteiros britânicos possuem 1,24 milhão de gatos, 1,18 milhão de cachorros, 624 mil peixes, 436.800 hamsters, ratos ou outros roedores, 187.200 pássaros, 124 mil cavalos, burros ou porcos, 64 mil cobras e 120 mil animais exóticos --o que inclui aranhas e insetos.

Dois mil solteiros britânicos participaram do estudo. Cerca de metade deles possuía um bicho de estimação.

Os pesquisadores investigaram vários aspectos do relacionamento dos entrevistados com seus animais de estimação ou, entre os que não possuíam bichos, sua opinião em relação a um possível relacionamento com pessoas que têm bichos de estimação.

Prioridade

Quase dois terços (58%) dos entrevistados que tinham bichos disseram que amam seu animal e o consideram um membro da família, comparados com apenas 27% dos que amam seu bicho como um animal e não como a um outro ser humano.

Alguns dos entrevistados disseram que amam tanto seu animal que colocariam os "sentimentos" do bicho acima dos seus próprios ou dos do parceiro.

Um quarto (25%) dos entrevistados que possuem um bicho de estimação disseram que, caso o parceiro desenvolvesse uma alergia ao animal, pediriam que ele ou ela se mudasse.

Um terço dos homens (32%) e um quinto das mulheres (19%) disseram que achariam um novo lar para o bicho.

A psiquiatra e especialista em relacionamentos da Parship Victoria Lukats disse que, de maneira geral, o investimento emocional das pessoas em seus animais é grande, mas a proporção dos que tratam o bicho como um parceiro ou como uma criança é pequena.

"Ao invés daquele estereótipo da solteirona com vários gatos, a realidade é que muitos solteiros simplesmente gostam de ter um animal de estimação, mas provavelmente colocariam seu relacionamento em primeiro lugar", disse Victoria.

Ela diz que, desde que haja um equilíbrio e que donos de animais não evitem atividades sociais, ter um animal não vai interferir na sua vida amorosa.

"Mas talvez seja sábio levar em conta os resultados dessa pesquisa", acrescentou. "Se há potencial para um relacionamento de longo prazo, talvez seja melhor não ficar se gabando de quanto você mima seu animal e evitar fazer declarações enfáticas sobre como seu animal está em primeiro lugar, especialmente nos primeiros encontros."

 

Panda "transexual" dá à luz duas filhotes na China


A panda gigante Jinzhu, que durante anos foi considerada um macho mas acabou se revelando uma fêmea, deu à luz duas filhotes na província de Sichuan, no sudoeste da China, mas corre risco de morte devido a uma hemorragia, segundo informou hoje a agência estatal chinesa Xinhua.
A mãe se encontra em estado crítico após dar à luz duas fêmeas. Elas nasceram com uma hora de diferença, pesando 190 e 70 g. Jinzhu nasceu em 1996 e foi identificada como um macho.

O especialista em pandas Li Desheng justificou o erro explicando que "o pênis de um panda adulto mede apenas 3 cm". Convencidos de seu Patologia, os cuidadores mandaram Jinzhu ao Japão para se reproduzir com outra panda. Mas, diante do total desinteresse dos dois animais, os cientistas descobriram que o animal não tinha genitais masculinos.

A panda voltou à China, onde foi objeto de controvérsia entre os especialistas. Alguns opinavam que ela era hermafrodita e para outros simplesmente era um macho que não tinha desenvolvido seus órgãos sexuais.

Em 2005, uma endoscopia demonstrou que Jinzhu era uma fêmea, com ovários, mas no lugar errado. Foi operada para corrigir o problema e, este ano, pôde ficar grávida e ter gêmeas.

O nascimento de pandas gêmeos é muito freqüente nos centros de criação e pesquisa de pandas devido ao uso de técnicas de inseminação artificial.

 

Intimidade com leões é ganha-pão de cientista


Para muitos, o trabalho do cientista Kevin Richards é o enredo de um pesadelo: ficar sob as patas de uma leoa ou encarar a boca de uma hiena, no entanto, são tarefas quase diárias para ele.

Richards é um consultor para o comportamento de animais e trabalha com leões, hienas, jaguares e leopardos na África. Atualmente, ele treina os "astros e estrelas" do filme White Lion, ainda em fase de produção, e colabora em vários documentários.



O consultor, formado em biologia, tem especializações em fisiologia e anatomia humana, mas começou a trabalhar com leões há quase dez anos e conta que se apaixonou. Hoje, ele lida com mais de 60 deles.

"Animais sempre foram a minha paixão, quer dizer, (trabalhar com eles) foi uma progressão natural. Sempre digo que você não precisa necessariamente estudar para trabalhar com animais. Só é preciso uma coisa: paixão", afirmou Richards à BBC Brasil.

Ele lembra que, algumas vezes, a paixão quase lhe custou a vida. Certa vez, um leão de cerca de três anos, que Richards conhecera há pouco mais de três meses, o derrubou, o imobilizou com as patas e deu-lhe várias mordidas.

"Ele não queria me matar, mas sim, provar que era o macho dominante", disse Richards, que, ao não oferecer resistência, conseguiu acalmar o bicho, até que um colega pôde socorrê-lo.

O incidente ensinou o cientista a estudar melhor as reações dos animais. Hoje, ele diz não considerar leões e outros predadores mais imprevisíveis que pessoas.

Para ele, pessoas ou animais, todos têm personalidades e naturezas diferentes e nunca se pode adivinhar exatamente o que eles pensam. "Saber disso me ajudou a melhorar o relacionamento com outras pessoas, já que você acaba desenvolvendo um sexto sentido para o humor delas."

Além de tratar de vários leões, hoje Kevin Richards está criando um parque de caça batizado de "Reino do Leão Branco".

Mais calmo, Bokito ganha liberdade em zôo holandês


A direção do zoológico de Diergaarde Blijdorp, em Roterdã, na Holanda, liberou o gorila Bokito e sua família a freqüentarem novamente a área ao ar livre reservada aos primatas do parque.



Em 18 maio deste ano, o animal de 11 anos destruiu uma cerca elétrica e arrastou uma visitante pelo chão até uma cafeteria, onde feriu outras três pessoas antes de ser tranqüilizado por funcionários.

 

Panda agride funcionário que tentava alimentá-lo

Um panda do zoológico chinês de Wuquanshan, em Lanzhou, no noroeste do país, agrediu e mordeu seu tratador após recusar a comida oferecida dentro de sua nova área no parque. Conduzido ao hospital, o homem teve de levar mais de 100 pontos, informou a agência estatal Xinhua em seu site na Internet.

O macho Lan Zai causou diversos ferimentos nos braços e nas pernas do funcionário Xiao Zhang. Segundo o parque, o animal, que está no zôo há apenas uma semana, ainda não se acostumou com sua nova casa. "Nos primeiros três dias ele não comeu nada. Quando o tratator ofereceu alguns bambus, foi atacado", disse um porta-voz do Wuquanshan.

Os médicos levaram mais de duas horas para tratar dos ferimentos de Xiao Zhang, que ainda permanece internado. O zoológico disse ainda que, no domingo, Lan Zai não apresentou nenhum comportamento agressivo.

Quem diria; nem mesmo os animais considerados pacatos não querem ficar em zoológicos e servir de palhaço de circo para humanos ou seria desumanos?

Estudo revela que orangotangos utilizam gestos para se comunicar

Os orangotangos se comunicam por uma linguagem gestual, similar à de uma pessoa para brincar de mímica, revelou um estudo divulgado ontem (2) pela revista "Current Biology.

 


Animais ainda modificam intencionalmente os movimentos de suas mãos para se comunicar
Em cativeiro, os animais ainda modificam intencionalmente os movimentos de suas mãos ou outro tipo de gestos de forma seletiva, de acordo com o sucesso que tiverem em sua comunicação, diz o estudo.

Para determinar a forma de comunicação dos orangotangos, Erica Cartmill e Richard Byrne, da Universidade de Saint Andrews, na Escócia, apresentaram seis desses primatas em situações nas quais deviam conseguir alimento com ajuda humana.

Os cientistas, porém, fizeram uma armadilha: em vez de ajudá-los sempre, em muitas ocasiões entendiam de maneira errada os gestos dos orangotangos.

Em alguns casos, davam metade do que queriam, em outras, passavam a parte menos saborosa do alimento que pediam.

Quando a pessoa com a qual tentavam se comunicar não atendia seus desejos, os orangotangos continuavam gesticulando. Ao confirmar que eram compreendidos, utilizavam somente os gestos com os quais tinham tido bons resultados e os repetiam várias vezes.

E quando não conseguiam ser entendidos, os primatas não voltavam a utilizar os gestos "fracassados".

Avaliação

"Surpreendeu-nos a forma como os orangotangos avaliaram a compreensão de quem observava os gestos", disse Byrne.

"Isto significa que transmitem ao interlocutor sua avaliação sobre quanto se fizeram entender", acrescentou. Segundo o cientista, o processo é semelhante ao das brincadeiras de mímica humanas.

Por outro lado, Cartmill afirma que a resposta dos orangotangos demonstrou que desejavam obter um resultado e persistiram até que conseguirem o desejado.

"Os orangotangos fizeram uma clara distinção entre a falta de compreensão total, ao desistir dos sinais usados e usar novos, e a compreensão parcial, quando repetiram os gestos que tinham tido bons resultados", disse o cientista.
 

Carneiro de sete patas terá de ser sacrificado
 

Um carneiro nascido com sete patas terá de ser sacrificado, informou a mídia da Nova Zelândia hoje.

 


Veterinário diz acreditar que erro na formação embrionária resultou na formação das patas
O animal possui três patas traseiras, duas dianteiras e duas patas extras que não são usadas, localizadas próximas às dianteiras.

O veterinário Steve Willians, da clínica de Canterbury, no município rural de Methven, disse que o carneiro, nascido na última sexta-feira (27), não possui uma parte do intestino e, por isso, terá que ser sacrificado.

"Mantê-lo vivo é desumano" disse Willians ao jornal "The Ashburton Guardian".

Williams diz acreditar que um erro na formação embrionária resultou na formação de várias patas, algo que acontece em um entre milhões de animais.

O fazendeiro Dave Callaghan disse que se surpreendeu ao encontrar o carneiro de sete patas ao lado da mãe e de seus irmãos gêmeos normais. "Nunca vi algo parecido", disse.
 

Filhotes de tigre aguardam sinal verde para exibição na Romênia
 

Os filhotes Lenuta e Costel, nascidos neste ano em um zoológico romeno da cidade de Galati (250 km a nordeste de Bucareste), criaram uma expectativa para o início do sua exibição ao público, que deve ocorrer a partir do final de agosto.
 



Lenuta e Costel (à frente) aguardam "sinal verde" para exposição ao público em zoológico
Eles são filhotes de tigres siberianos (Panthera tigris altaica), uma das espécies mais ameaçadas do mundo. O nascimento dos filhotes foi revelado na semana passada pelo zoológico.

A espécie é originária de regiões da China, Rússia e da Coréia do Norte. Dentre os maiores riscos contra os tigres estão a perda de seu habitat natural. Cientistas acreditam que poucas centenas vivem fora de cativeiro.

Os filhotes atualmente pesam 3 quilos cada e nascera em maio. Seus pais são Gina e Geo, ambos de 6 anos.

"É um milagre", disse Liliana Stancu, responsável da instituição.

"A mãe deles é extraordinária. Ela os aceitou e cuida com muita atenção deles, alimenta os filhotes desde o início", disse Liliana. Um dos temores era de que a fêmea rejeitasse seus filhotes.

"Sem a ajuda dela [da fêmea, Gina] seria impossível aos pequenos tigres sobreviver... nós tentamos não tocar os filhotes para não assustar a mãe e desconcentrá-la na amamentação", disse Liliana, ao dar detalhes da convivência com Gina.

A mãe, que tem 250 quilos, continua não exposta ao público juntamente com os filhotes até, ao menos, o final de agosto.
 

Taiwan tenta recuperar população de tartarugas sem muito resultado

 

Em Taiwan, a população local não hesitava em matar tartarugas para comer a carne dos animais e também se alimentava de seus ovos. No entanto, esforços para salvar as espécies que rondam a costa estão sendo implementados no país, mas sem um resultado grande no número de indivíduos.



Esforços de conservação buscam recuperar população de tartarugas na costa de Taiwan
"Os efeitos dos esforços de conservação não podem ser vistos instantaneamente", disse Shiue Jie-yin, da unidade ambiental de Penghu, uma reserva que ilustra a situação vivida no país.

Mesmo com uma reserva para desova, uma clínica veterinária e uma patrulha no litoral, as autoridades afirmam que as medidas não bastam para recuperar o número de indivíduos.

No mundo todo, há cerca de 200 mil tartarugas, segundo o ambientalista. Pouco mais de 20 fêmeas depositam atualmente seus ovos em Penghu, que fica a cerca de 40 quilômetros da costa ocidental de Taiwan.

As tartarugas são uma espécie ameaçada protegida por leis de conservação em diversos países. Em Taiwan, o tipo mais comum é Chelonia mydas, que tem o corpo com uma coloração esverdeada e a cor dos cascos varia do negro ao amarelo, passando pelo marrom.

O pico da matança dos animais ocorreu há 20 anos, quando residentes e visitantes matavam as tartarugas em grandes números.

Em 1989, o governo aprovou uma lei de conversação que proibiu a matança dos animais. Seis anos depois, foi criada uma reserva para depósito dos ovos das tartarugas.

A clínica veterinária cuida das tartarugas doentes e machucadas e a patrulha noturna protege as fêmeas para que depositem seus ovos tranqüilamente.

"Os efeitos dos esforços de conservação não podem ser vistos instantaneamente", disse Shiue Jie-yin, da unidade ambiental.
 

Zôo suíço apresenta filhote de gorila


Suíça, 30/07/2007 - Recém-nascido foi apresentado no zoológico da Suíça
 

Gato 'avisa' quem vai morrer em asilo nos EUA

 



Estados Unidos- Oscar fica ao lado do paciente durante as últimas horas de vida

Filhote de crocodilo chama por mãe antes de nascer, diz estudo



Os filhotes de crocodilo gritam por suas mães antes mesmo de sair do ovo, segundo biólogos que realizaram um estudo sobre a criação dos répteis em Pierrelatte, no sudeste da França.



Filhotes chamam por suas mães antes da eclosão, diz estudo de biólogos franceses
A experiência foi realizada com dez fêmeas de crocodilo-do-nilo (Crocodylus niloticus), cujos ovos, postos cerca de três meses antes, haviam sido colocados em incubadoras.

Os pesquisadores registraram dentro da incubadora os ruídos produzidos antes da saída do filhote do ovo. Em seguida, colocaram na areia um alto-falante para gravar, no momento da rachadura do ovo, dois tipos de sons: ruídos específicos e outros sem aparente significado.

Das dez fêmeas testadas, colocadas nas proximidades dos aparelhos, oito reagiram imediatamente aos sons emitidos pelos filhotes antes da rachadura e começaram a cavar a areia durante os dez minutos do ruído, sem prestar a menor atenção aos outros sons. A nona fêmea não respondeu a nenhum dos dois sinais e a décima cavou para os dois tipos de ruídos.

Mesmo que novos testes sejam necessários, "parece claramente que os ruídos antes da eclosão são uma informação real que pressupõe uma resposta comportamental forte da mãe", afirma o comunicado dos dois cientistas que realizaram a experiência, Amélie Verge e Nicolas Mathevon.

 

Tubarão branco é capturado em águas geladas da Rússia



Um tubarão branco, espécie que costuma habitar águas tropicais e temperadas, foi capturado por pescadores russos perto da ilha de Sakhalin, no extremo leste da Rússia, onde o mar congela no inverno.



O animal, de mais de cinco metros de comprimento e quase uma tonelada de peso, ficou preso em uma rede de pesca perto do Golfo de Aniva, no sul da ilha. A informação foi dada à agência oficial russa Itar-Tass por Anatoli Velikanov, especialista do Instituto de Ictiologia e Oceanografia (ictiologia é o ramo da zoologia que estuda os peixes).

Velikanov acrescentou que se trata de uma descoberta "excepcional" para a ciência, mas que também representa um sério risco para a população de Sakhalin, que no verão costuma freqüentar as praias da ilha.

Com 960 quilômetros de comprimento e rica em hidrocarbonetos, a ilha de Sakhalin tem importância ecológica porque em seus rios desovam muitas variedades de salmonídeos. O local também é meio natural das baleias-cinzentas.

Sozinho, Knut recebe estudantes em férias escolares


Sozinho em seu recanto rochoso desde que foi separado de seu tratador, Thomas Doerflein, o urso polar Knut começou a receber a visita de centenas de estudantes alemães em férias escolares.

 



O zôo não informou se a freqüência de aparições do Knut mudará novamente, pois, desde o começo de julho, as duas vezes ao dia que o mascote aparecia em público foram canceladas.

Com agências internacionais

Cavalo-marinho é menos fiel do que se pensava, aponta pesquisa



Os cavalos-marinhos, caracterizados por sua fidelidade por toda a vida, não são tão fiéis como se pensava, pelo menos em cativeiro. A conclusão é de um estudo da Faculdade de Veterinária da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha.

A pesquisa sobre criação de cavalos-marinhos em cativeiro foi realizada na região da Galícia. O estudo conseguiu caracterizar pela primeira vez os marcadores genéticos de um cavalo-marinho europeu, informou hoje a universidade em comunicado.


Esse dado é muito útil para avaliar o estado genético das populações selvagens e para realizar análises de parentesco na espécie. A pesquisa também serviu para obter informações sobre o comportamento de seleção de casal, afirma a nota, segundo a qual é possível que os cavalos-marinhos tenham mais de um parceiro durante a vida.

A universidade lembra que as 33 espécies conhecidas deste peixe, emblemático por ser o macho que fica "grávido", estão protegidas devido à adaptação que as populações estão sofrendo no meio natural.

O projeto Hippocampus tenta recuperar as populações selvagens que vivem no litoral de Espanha e Portugal com base na caracterização biológica populacional e sua criação em cativeiro.

Para isso, o grupo de pesquisadores definiu as condições biológicas e tecnológicas de cultivo mais adequadas para essas espécies de cavalo-marinho, com base nas quais projetou um aquário específico e uma dieta baseada em artêmias (um tipo de crustáceo).

A pesquisadora Carmen Bouza afirmou que as ferramentas genéticas desenvolvidas serão imprescindíveis para o traçado dos cruzamentos, evitando a consangüinidade na reprodução em cativeiro, o que pode ser útil para o repovoamento em situações eventualmente críticas para os recursos naturais da espécie.
Depois de dormir sete meses, Charlotte explora zôo

Depois de passar sete meses com a mãe dentro de uma caverna, Charlotte, uma filhote de urso malaio, decidiu sair e explorar sua área dentro do zôo de Colônia, na Alemanha.

 


O filhote nasceu em dezembro de 2006. O urso malaio, o menor dos ursos, é natural do sudeste asiático e possui até 1,4 m de comprimento e pelagem curta e negra.
 

Aquecimento global obriga chineses a levarem panda as montanhas

Com o calor excessivo os pandas não estão suportando o clima e chineses estão transportando-os as montanhas para que não corram o risco de sua morte.

 

Austrália: macaco ganha tratamento especial em zôo

Depois de ser abandonado pela mãe, o filhote do raro macaco gibão-de-bochecha-branca (Hylobates concolor) está recebendo cuidados especiais dos funcionários do zoológico da cidade de Perth, na Austrália.
Segundo as autoridades do parque, o animal, batizado de Li-Lian, está se alimentando oito vezes por dia com uma mamadeira especial. O objetivo é fazer com que o primata atinja o peso ideal para a sua idade.

 

Flhote de foca macho é apresentado ao lado da mãe, Tethy, no Aquário de Gênova.

 

O animal tem três dias de vida e nasceu na Itália

Elefante Tika enfrenta forte calor em zôo alemão

Nascido na última sexta-feira, dia 13, o filhote de elefante Tika está enfrentando o forte calor do verão europeu no zôo alemão de Wuppertal.

 


Além de ficar sempre ao lado na mãe, o pequeno animal está recebendo os cuidados especiais de Filipe von Gilsa, seu tratador.

 

Machos de borboletas recuperam número de população com rapidez



O dramático retorno de uma borboleta macho tropical, que havia praticamente desaparecido por causa de um parasita, mostra quão rápido a teoria da seleção natural pode funcionar na prática, disseram pesquisadores na quinta-feira (12).



No início de 2006, cientistas estudaram o número de um tipo de borboleta, a Blue Moon, na ilha de Savai, situada no Pacífico Sul. Na época, os machos representavam apenas 1% da população, mas no final do mesmo ano o número tinha subido para 40%.

Os pesquisadores acreditam que o aumento se deve à proliferação de "supressores" de genes de uma bactéria que é transmitida da fêmea para suas crias e mata somente os embriões machos antes de seu nascimento.

"Esta é a mudança evolutiva mais rápida que já se observou", disse Sylvain Charlat, autor de um estudo e de uma tese de pós-doutorado sobre o tema na Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Para Charlat, o estudo mostra que, como neste caso, quando a população experimenta pressões seletivas muito intensas, a evolução age muito rápido.

"Geralmente, pensamos na seleção natural como um processo que atua lentamente, em centenas ou milhares de anos, mas este estudo mostra que passou em um piscar de olhos em termos evolutivos", acrescentou Gregory Hurst, autor de uma investigação sobre genética evolutiva na University College London, no Reino Unido.
 

Tigres da China se estranham em parque sul-africano

Os tigres do sul da China são conhecidos por seu baixo número de exemplares - há menos de 100 em todo o mundo. Com o objetivo de mudar este quadro, o centro de preservação David Tang, em Philippolis, na África do Sul, promoveu o primeiro e não muito amigável encontro do macho 327 e da fêmea Cathy.
Mas o estranhamento dos dois também faz parte dos planos dos especialistas do centro, já que uma das idéias é colocar animais criados em cativeiro e que não se conhecem em um mesmo ambiente. Assim é possível que eles desenvolvam suas habilidades antes de seres devolvidos ao seu habitat natural na China.



Em 1959, uma década depois do início do governo comunista, havia cerca de 4 mil tigres do sul da China (Panthera tigris amoyensis) no leste do país. Mas o então líder Mao Tsé-tung iniciou uma campanha de extermínio, por considerar o animal um perigo para o desenvolvimento da agricultura e para o homem.

 

Lula gigante aparece morta em praia da Austrália


O espécime tem cerca de 8 metros. A lula gigante, que já se acreditou ser um mito, apesar de relatos de marinheiros, alimenta-se de peixes e de outras lulas
Reuters

A carcaça do animal retirado do mar na costa da Tasmânia



CAMBERRA, Austrália - Uma das maiores lulas gigantes já encontradas apareceu em uma praia deserta da Austrália, detonando uma corrida entre os cientistas para examinar a criatura das profundezas dos mares, vista apenas raramente.

A lula, com a parte principal do corpo medindo 2 metros de comprimento, foi encontrada por uma pessoa que caminhava na terça-feira, 10, pela praia Ocean, perto de Strahan (costa oeste da ilha-Estado da Tasmânia).

"É uma coisa gigantesca", afirmou o curador sênior do Museu Tasmaniano, Genefor Walker-Smith, a meios de comunicação locais, na quarta-feira. "A parte principal do corpo dela tem cerca de 1 metro de diâmetro, e o comprimento total do bicho chega a cerca de 8 metros."

Vários cientistas devem levar consigo amostras do animal, identificado por autoridades de um parque estadual como uma "Architeuthis", espécie que pode chegar a mais de 10 metros de comprimento e pesar mais de 275 quilos. O animal da Tasmânia tinha cerca de 250 quilos.

Os tentáculos haviam sido bastante danificados, de forma que o comprimento real do animal não pôde ser determinado, afirmou uma porta-voz do órgão Parques e Vida Selvagem da Tasmânia. Guardas florestais retiraram o corpo da lula de dentro da água.

A lula gigante, que já se acreditou ser um mito, apesar de relatos ocasionais de marinheiros, alimenta-se de peixes e de outras lulas. No ano passado, pescadores das ilhas Malvinas capturaram um animal intacto medindo 8,62 metros.

Os cientistas acreditam que a lula gigante vive entre 200 e 700 metros de profundidade, valendo-se de olhos que chegam ao tamanho de bolas de voleibol e que são os maiores do reino animal.

Em setembro de 2004, oceanógrafos japoneses conseguiram bater as primeiras fotos de uma lula gigante viva. O fato aconteceu na costa das ilhas Ogasawara (Japão), a 900 metros de profundidade.

 

Cadela adota filhote de gato nos Estados Unidos

Instinto materno aguçado faz com que cachorra aceite até que gatinho mame nela

VICTORIA, Texas - Um filhote de gato abandonado foi adotado por uma cadela de 3 anos nos Estados Unidos. O animalzinho aproveitou a inusitada cooperação para mamar o leite da cachorra de manhã, de noite e até após as sonecas.

"Isso não acontece freqüentemente", disse o veterinário John Beck, que acrescentou que o gatinho "teve sorte" em achar um cão com instintos maternos tão aguçados.

O filhote, agora chamado Tahoe, foi encontrado sob a tampa da caminhonete Chevrolet Tahoe de Eunice Collins há algumas semanas. Eunice, com pena, ficou com o gato. Quatro dias depois, a mulher viu sua cadela Lillie, da raça dachshund, alimentando-o, com o gatinho ronronando e pressionando as mamas de sua "mãe adotiva".

"Não acreditei quando vi", disse Eunice. "Ela adotou Tahoe como seu filhote e desde então vem alimentando e cuidando dele. Eles vivem grudados."

Beck afirmou que a presença de Tahoe na casa "induziu a uma falsa gravidez", que fez com que "fossem produzidos hormônios responsáveis pela produção de leite". "Agora tenho certeza de que o gato, obviamente, acredita que a cadela é sua mãe."

 

Cadela adota veado como filhote nos Estados Unidos


Uma cadela "adotou" um veado na cidade de Durango, Iowa, Estados Unidos. Candy trata Kelsey como se fosse seu próprio filhote, e os dois animais vivem felizes na casa de Gale Frederick.

 


A mãe do pequeno veado deu à luz três filhotes, segundo Frederick. Porém, Kelsey acabou sendo abandonado, e ganhou Candy como sua nova "mãe".

Lanak e Askai são apresentados ao público em Berlim


O zoológico Tierpark, em Berlim, na Alemanha, apresentou os filhotes de leopardo das neves.



Os jovens animais nasceram a cerca de dez semanas, mas somente agora foram mostrados ao público.

 

Zoológico de Paris apresenta bebê hipopótamo anão


Um bebê hipopótamo anão, batizado como Aldo, nasceu no Jardim Zoológico de Paris. Ele foi apresentado oficialmente à imprensa nesta terça-feira (26).

Anaïs cuida de seu filho Aldo; pai viajou para procriar a espécie
Este é o terceiro filho de Anaïs e Carlo, casal de hipopótamos anões que chegou ao Zoológico de Vincennes em 1989.

Aldo veio ao mundo no dia 5 de junho e pesava na época cerca de 5 quilos. Seu peso já dobrou.

Ao chegar à idade adulta, o hipopótamo fará a balança oscilar entre 160 e 275 kg.

Espécime raro, distinto do hipopótamo comum que pode superar as três toneladas, o hipopótamo anão leva no estado selvagem uma vida discreta no oeste da África. Ele é encontrado nas florestas da Libéria e de países vizinhos. Restam de 2.000 a 3.000 animais da espécie.

 

Os hipopótamos anões de jardins zoológicos da Europa fazem parte de um programa de preservação, que gerou cerca de quarenta machos e sessenta fêmeas.

 


 


Para continuar a perpetuar a espécie, Carlo deixou Vincennes com destino ao Jardim Zoológico de Wroclaw, na Polônia.

O Jardim Zoológico de Paris será reformado. O zoológico atual funciona desde 1934. Na previsão mais otimista, ele deve dar lugar, até 2011 a um parque no qual os animais se desenvolverão em ambientes que simulam seu habitat natural.

Cachorro e um gato brincam durante o dia da vacinação

Fraga realizada em Hyderabad, Índia. Isto mostra para os meros animais humanos chamados de racionais, deixa a desejar de longe aos animais chamados de irracionais, a cada dia eles nos surpreende com sua inteligência superior ao dos homens.

 

 

 Temos que aprender muito com estas magníficas criaturas em todos os aspectos.

 

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