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Ancestral mais
antigo do elefante tinha tamanho de um coelho
Depois que os dinossauros pereceram, a vida na Terra não demorou
tanto tempo assim a se recuperar, de acordo com as constatações
apresentadas por um novo estudo.

Uma criatura de 60 milhões de anos de idade cujo fóssil foi
recentemente descoberto, classificada com a denominação Eritherium
azzouzorum, representa o mais antigo ancestral conhecido dos
modernos elefantes e serve para sustentar o argumento de que novas
ordens de mamíferos de presença considerável já haviam surgido,
menos de seis milhões de anos depois que uma catástrofe mundial pôs
fim à era dos répteis, 65,5 milhões de anos atrás.
O paleontologista Emmanuel Gheerbrant descobriu fragmentos do crânio
de um mamífero assemelhado ao elefante, mas com porte semelhante ao
de um coelho, em um sítio arqueológico cerca de 100 quilômetros a
leste de Casablanca, no Marrocos.
Os ancestrais dos elefantes, afirmou o pesquisadores, agora se
uniriam às ordens de roedores e dos primeiros primatas entre as
fileiras dos mais antigos mamíferos conhecidos, que percorreram a
Terra ao longo do período paleoceno, entre 65,5 milhões e 55 milhões
de anos atrás.
Boa parte da história da criatura recentemente descoberta, disse
Gheerbrant, pesquisador do Museu de História Natural de Paris, pode
ser revelada pelos seus dentes. Dois dos dentes frontais inferiores
da criatura se projetam por cerca de meio centímetro com relação à
arcada. E nenhum outro fóssil de animal da mesma época localizado
até o momento apresenta dentes como esses.
"O que essas presas representam é uma espécie de precursor para as
presas da versão mais moderna (o elefante)", disse Gheerbrant. Com
base nos fragmentos cranianos, Gheerbrant estima que a criatura
assemelhada ao elefante tivesse comprimento não superior a 20
centímetros, do focinho à cauda -"uma espécie de coelho grande", em
termos de tamanho.
Porque o fóssil localizado consiste apenas do crânio e de fragmentos
da mandíbula, Gheerbrant disse que não existem indícios suficientes
para determinar que aparência ele teria - ou para saber se contava
com órgãos semelhantes à tromba ou com orelhas parecidas com as de
um elefante. Há 60 milhões de anos, a África apresentava vegetação
luxuriante e não estava conectada ao norte com o continente
eurasiano. O continente, afirma o paleontologista, representava uma
espécie de estufa de evolução acelerada.
A ascensão de mamíferos assemelhados aos elefantes em prazo tão
curto depois da extinção dos dinossauros sugere que devem existir
muitos outros mamíferos do período a localizar, afirmou o
pesquisador. Ele acredita que novas pesquisas para a localização de
fósseis de mamíferos sejam necessárias, a fim de descobrir de que
maneira a evolução terminou por conferir papel central entre os
animais do planeta aos mamíferos, depois que os grandes répteis,
consumidores de vasta quantidade de recursos, terminaram extintos.
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